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      Há alguns dias atrás foi descoberta por deflagrar uma bomba da Segunda Guerra Mundial, com 250 kg, na cidade alemã de Munique.

      Durante a madrugada foram retiradas 2500 pessoas em redor do bairro de Schwabing e num raio de cerca de 300 metros, pessoas que são vizinhas das obras de construção de um edifício onde a bomba se encontrava enterrada desde a Segunda Grande Guerra.

      Após as manobras de retirada da bomba, um porta-voz dos bombeiros da cidade alemã garantia que a bomba podia explodir a qualquer momento, mesmo após estes 70 anos decorridos desde o fim da Guerra, pois mantinha o detonador ativo.


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      Um pescador escocês acaba de pescar nas suas redes uma garrafa com uma mensagem que se encontrava à deriva no mar há quase um século.

      A garrafa com a mensagem foi lançada ao mar em 1914, isto é há 97 anos e fazia parte de um grupo de 1800 garrafas então lançadas ao mar nesse ano, ação inserida num estudo científico da época que se debruçava sobre as correntes marítimas à volta da Escócia. Dessas 1800 garrafas só foram recuperadas 315.

      Curiosamente, este pescador (Andrew Leaper) já havia pescado a anterior garrafa com mensagem mais antiga, nas redes do seu barco “Copious”, registo este que agora é batido em mais 5 anos de antiguidade, isto é, o pescador acaba de bater o seu recorde pessoal.

      A garrafa, encontrada após um século distava apenas 17 quilómetros do local de lançamento.

      A mensagem consistia num postal dos correios que pedia a quem o encontrasse para registar a localização, enviando-o por correio para a Escola de Navegação de Glasgow. Esta colaboração dava direito a uma recompensa de “six pence”, que valeria cerca de um euro hoje em dia.


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      Garimpeiros brasileiros massacraram cerca de 80 índios da tribo Yanomami. Este massacre poderá ter dizimado uma aldeia inteira da tribo que ocupa um vasto território na fronteira entre o Brasil e a Venezuela.

       Os garimpeiros terão morto a população com tiros e dinamite.

      Apesar de muito feridos alguns índios sobreviventes (três) conseguiram chegar à aldeia Onkiola, na região de Auraris, no estado brasileiro de Roraima, contando que os garimpeiros (pesquisadores de ouro ilegais) invadiram a aldeia Irotatheri, já em território da Venezuela, e começaram a abusar sexualmente de índias, escolhendo as mais bonitas e jovens da tribo.

      Tentando proteger as famílias, os homens da aldeia reagiram mas, desarmados, foram presas fáceis para os garimpeiros, armados com revólveres, espingardas e explosivos.

      Segundo os relatos desses sobreviventes aos membros da Coordenadoria das Organizações Indígenas da Amazónia (COIAM) e do Instituto Sócio-Ambiental, os invasores, enfurecidos por não conseguirem continuar a abusar das mulheres, dispararam em todas as direcções e balearam todos os habitantes, independentemente de serem adultos ou crianças.

      Depois, não satisfeitos com a barbárie cometida, serviram-se da dinamite, usada normalmente para destruir rochas, matando os poucos que ainda tinham um sopro de vida e derrubando as frágeis construções da aldeia, feitas de barro e palha.

      Segundo os sobreviventes do massacre, a matança ocorreu no dia 5 de julho, mas só agora foi conhecida. A aldeia Irotatheri fica no coração da selva amazónica, numa região extremamente isolada, e os índios, depois de ficarem algum tempo escondidos para se recuperarem e fugirem dos garimpeiros, ainda demoraram vários dias até chegarem à aldeia mais próxima, que tem comunicação via rádio com a Fundação Nacional do Índio do Brasil (Funai).

      Do ponto mais próximo onde há técnicos da Funai até ao local da tragédia são cerca de dez dias a pé pelo meio da selva, não havendo outra forma de chegar.

      As organizações indígenas do estado do Amazonas (Coiam) lamentaram a situação e afirmaram, em comunicado, que já desde 2009 que vêm denunciando agressões de garimpeiros contra as comunidades Yanomami, vítimas de violência física, ameaças, sequestro de mulheres e ainda de contaminação, designadamente da água com o mercúrio (usado para encontrar ouro).

      Há diversos grupos de garimpeiros explorando inúmeras minas artesanais de ouro e diamantes, localizadas em regiões recônditas do sul da Venezuela. Calcula-se que sejam mais de mil os garimpeiros que, para além de poluírem os rios e as florestas, especialmente com o mercúrio, cujo grau de toxicidade é enorme e tem consequências fatais e irreversíveis, ainda transmitem aos índios diversas doenças que lhes são fatais.

      Os Yanomami são uma das maiores tribos relativamente isoladas na América do Sul. Vivem nas florestas e montanhas do norte do Brasil e do sul da Venezuela. Como a maioria dos povos indígenas do continente, os Yanomami, provavelmente migraram pelo Estreito de Bering, entre a Ásia e a América, há cerca de 40.000 anos atrás, seguindo lentamente para a América do Sul. Hoje, a sua população total é de cerca de 32.000 índios.

      Com mais de 9,6 milhões de hectares, o território Yanomami no Brasil corresponde ao dobro do tamanho da Suíça. Na Venezuela, os Yanomami vivem na Reserva da Biosfera Alto Orinoco-Casiquiare, de 8,2 milhões de hectares. Juntas essas duas regiões formam o maior território indígena coberto por floresta em todo o Mundo.

      A imagem corresponde à vista aérea da “Cabana Grande”, dinamitada e queimada, onde residia a comunidade de 80 pessoas.


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      O Ministério do Ambiente do Japão acaba de declarar extinta a sua lontra de água doce (lutra lutra whiteleyi), vista pela última vez em 1979, na cidade de Susaki (Shikokou).

      Esta subespécie única desapareceu devido à caça e perda de habitat pelo desenvolvimento das cidades.

      A extinção desta lontra ribeirinha é mais uma dura perda para os mamíferos endémicos do Japão, que tinha já perdido dois lobos, dois morcegos, uma raposa e um leão-marinho: os lobos de Honshu e Hokaido, o morcego anão de Sturdee, a raposa voadora de Okinawa e o leão-do-mar japonês.

      A lontra de água doce japonesa era muito comum no país até ao início do século XX, alimentando-se de peixes e camarões. Desde 1990 foram feitas várias expedições para encontrar o animal e ainda que alguns investigadores acreditem que ela ainda sobreviva, o Governo declarou-a agora extinta, uma vez que não se consegue demonstrar a sua existência desde 1979, isto é, há 33 anos, tempo que parece ser agora suficiente para que o Governo daquele país perceba de uma vez por todas que os animais se extinguem, não como os fósforos que ardem, que se extinguem por si próprios, mas que os animais se extinguem porque os humanos acabam com eles ou com as suas condições de vida, o que resulta no mesmo, isto é, se não o deixas viver, estás a matá-lo.


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      Já há mais de um mês que Milton Hall, um sem-abrigo e doente mental, foi fuzilado na via pública por 6 polícias.

      Ocorreu no dia 1 de julho, três dias antes das comemorações nos EUA do Dia da independência.

      Este acontecimento passou um pouco desapercebido até que agora surgiu um vídeo amador de alguém que assistiu e decidiu colocá-lo na Internet, tornando assim mundial o problema local.

      Os seis agentes responsáveis terão disparado cerca de 40 (não um nem dois, nem três… mas quarenta) tiros.

      Milton Hall recebia uma pensão de invalidez e tinha 49 anos de idade.

      A sua mãe, Jewel Hall, afirmou em entrevista a um canal de televisão norteamericano que «havia outra saída». «Não tinham de o matar. Ele não tinha feito nada, não era violento. Não era um assassino, não era um criminoso», acrescentando que os agentes da autoridade pareciam «um pelotão de fuzilamento».

      Há mais de 30 anos que Milton residia na localidade de Sanginaw e, segundo a mãe, «Toda a gente o conhecia, até a polícia».

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      A empresa mineira “Lonmin” (https://www.lonmin.com/), com sede em Londres e exploração em Marikana (a cerca de 100 Km de Joanesburgo), na África do Sul, anunciou hoje que, afinal, não vai despedir os trabalhadores em greve, apesar de os ter ameaçado que se hoje não votassem ao trabalho perderiam o emprego.

      Cerca de 30% dos trabalhadores voltaram ao trabalho enquanto os restantes, reunidos no exterior das instalações mineiras, decidiam continuar a greve, pelo menos por mais uma semana, também de luto pelos 34 mineiros mortos pela polícia, insistindo, no entanto, que preferem morrer a voltar à escravatura da mina.

      Há quatro dias atrás, e após uma semana de greve, a polícia disparou indiscriminadamente sobre os manifestantes tendo morto 34 e ferido 78 mineiros. A polícia referiu que o fez como autodefesa, uma vez que os grevistas para eles se dirigiam com a intenção de os atacar.

      Um mineiro afirmava a um jornal sul-africano: «Já morreram pessoas, por isso não temos mais nada a perder… Vamos continuar a lutar por aquilo que acreditamos ser uma luta legítima por ordenados que permitam viver. Preferimos morrer como os nossos companheiros a desistir. A única coisa que pode acabar com esta greve é uma resposta positiva da administração. Ainda me pergunto por que é que a administração se recusa a negociar connosco.»

      Os trabalhadores exigem melhores condições de trabalho e um aumento de salário para o triplo do que ganham actualmente: cerca de 300 euros.

      Antes da morte dos 34 mineiros já tinham morrido 10 pessoas em confrontos entre dois sindicatos e entre os trabalhadores e a polícia.

      O chefe da polícia sul-africana, Riah Phiyega, disse que os polícias que dispararam sobre os grevistas não devem arrepender-se do que aconteceu: «A segurança pública não é negociável. Não lamentem o que aconteceu.»

      O massacre foi já amplamente classificado como o pior derramamento de sangue em confrontos entre polícia e trabalhadores desde o fim do apartheid, em 1994.

      O presidente do país (Jacob Zuma) decretou uma semana de luto e criou uma comissão interministerial para lidar com a crise, reiterando que é necessário um inquérito judicial e afirmando que: «Temos de evitar apontar o dedo e recriminar. Temos de nos unir contra a violência.»

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      A Guiné-Bissau não possui, ainda, nenhuma biblioteca pública no país mas, nas próximas semanas contará com a primeira a abrir na cidade de Bissau.

      Uma associação da localidade portuguesa de Pombal denominada “Afectos com Letras, Associação para o Desenvolvimento pela Formação, Saúde e Educação (ONGD)” centrada na colaboração e desenvolvimento das crianças daquele país, desenvolveu um projeto de recolha de livros em Portugal entre 25 de março e 25 de junho, tendo recolhido 13 mil livros.

      Estes livros foram catalogados por técnicos bibliotecários e colocados num contentor com destino a Bissau, onde vão ainda, para além dos livros, estantes e dez computadores, tudo oferecido.

      Já na próxima segunda-feira, 13 de agosto, cinco voluntários da associação chegam a Bissau e, ao longo das próximas três semanas, contam montar a biblioteca nas instalações cedidas pelo Instituto Politécnico Benhoblô de Bissau e deixá-la a funcionar até ao fim do mês.

      Entre os livros enviados vão muitos livros infantis, muita literatura portuguesa, romances estrangeiros e enciclopédias, assim como alguns livros em francês, dado o contexto regional da Guiné-Bissau, rodeada por países francófonos.

      Muitos dos livros são novos, oferecidos por editoras, mas também há livros em segunda mão, dados por particulares e que foram sujeitos a uma triagem, pois como diz a responsável pelo projeto, Joana Benzinho: “Queremos fazer uma biblioteca em condições, não um depósito de livros antigos e em mau estado”.

      A biblioteca ficará a cargo de um funcionário, que receberá apoio e formação contínua por videoconferência a partir da Biblioteca Municipal de Pombal em Portugal.

      Em dezembro, a associação conta levar a Bissau técnicos da biblioteca de Pombal para dar formação, de forma a dinamizar a biblioteca guineense com atividades como a hora do conto ou o cantinho da criança, e até lá vai continuar a recolher livros em Portugal.

      Mais info em: http://www.afectoscomletras.com

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      O histerismo securitário nos aeroportos afinal não é eficiente é tão-só histerismo.

      Liam Corcoran tem 11 anos de idade e, sozinho, sem documentação nem bilhete, passou todos os controlos de segurança do aeroporto de Manchester (Reino Unido) e apanhou um voo (o LS791) para Roma (Itália), onde chegou sem o conhecimento dos pais, do pessoal do aeroporto nem da tripulação do avião, um Boeing 737-377, prefixo G-CELG, da empresa Jet2.

      Um responsável pela segurança do aeroporto disse: “Se pensarmos no que é a segurança nesta altura do ano em que há muitas famílias a viajar nas férias. Um rapaz de 11 anos, com muita confiança, misturou-se com outras famílias e passou pela segurança. Não transportava nenhum objeto ameaçador, não saltou barreiras ou forçou portas. Não constituiu qualquer ameaça para os passageiros, para o pessoal ou para o avião”.

      Liam Corcoran só foi detetado em pleno voo por passageiros que deram conta que viajava sem acompanhantes. O avião aterrou em Roma, e Liam regressou a Manchester no mesmo aparelho.

      Parte do pessoal de segurança do aeroporto da Jet2 foi suspensa.

      O menor fugira de casa dos pais e foi entregue no mesmo dia à noite.


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      Numa decisão inédita, o Governo da Bolívia anunciou que a “Coca-Cola” (refrigerante norte-americano) será expulsa da Bolívia no próximo dia 21 de dezembro de 2012.

      De acordo com o ministro do exterior da Bolívia, David Choquehuanca, esta determinação estará em sintonia com o fim do calendário Maia e será parte dos festejos para celebrar o fim do capitalismo e o começo da “cultura da vida”.

      A festa acontecerá no dia do solstício de verão (no hemisfério sul) na Ilha do Sol, situada no lago Titicaca.

      «21 de dezembro de 2012 é o fim do egoísmo e da divisão. 21 de dezembro tem que ser o fim da Coca-Cola e o começo do mocochinche (refresco de durazno)», disse o ministro Choquehuanca num ato junto ao mandatário Evo Morales. «Os planetas se alinharão depois de 26.000 anos… é o fim do capitalismo e o começo do comunitarismo», completou o ministro.

      Recorde-se que no final do ano passado, de forma igualmente inédita, a cadeia de restaurantes de comida rápida norte-americana “McDonald’s” abandonou a Bolívia por desinteresse do público, isto é, por não ter clientes.

      Após 14 anos do seu estabelecimento no país sul-americano, e apesar de tentar todas as campanhas publicitárias imagináveis, a cadeia viu-se obrigada a fechar os oito restaurantes que mantinha abertos nas três principais cidades do país: La Paz, Cochabamba e Santa Cruz de La Sierra.

      Este é o primeiro país do Mundo no qual a empresa fecha as portas por ter a sua contabilidade em vermelho durante mais de uma década.

      O impacto para os criativos chefes de “marketing”, que não acabam de superar a sua frustração, foi a força daqueles que gravaram um documentário intitulado: “Porque faliu a McDonald`s” no qual tentam explicar as razões que levaram os bolivianos a continuar preferir as empanadas aos hambúrgueres.

      O documentário inclui reportagens com cozinheiros, sociólogos, nutricionistas, educadores, historiadores e outros, que apresentam uma coincidência geral: o repúdio não é aos hambúrgueres nem ao seu gosto, o repúdio está na mentalidade dos bolivianos. Na Bolívia ainda se conserva o conceito da cultura gastronómica tradicional, na qual o rito da comida começa desde a decisão do que se vai comer, ir ao mercado comprar os ingredientes, conviver enquanto preparam os alimentos, a forma como o apresentam e a maneira como o servem. A comida para ser boa requer, além do gosto, esmero, higiene, e consciência que se adquire com muito tempo de prática na preparação. Assim é como avalia um consumidor a qualidade daquilo que coloca no estômago.

      No vídeo abaixo podes ver um extrato do documentário, quando ainda se encontrava em preparação.

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      As recentes cheias na China, consideradas as piores dos últimos 60 anos, têm sido objeto de críticas pela população local às autoridades, acusando-as de falta de manutenção e aumento dos sistemas de escoamento de águas pluviais o que teria incrementado os efeitos das cheias, apesar dos atempados avisos dos meteorologistas.

      Um habitante do bairro de Fangshan, de Pequim, foi um dos que se insurgiu nos últimos  dias, afirmando: «Isto é ridículo, o governo consegue contar os animais mortos, mas o número de vítimas humanas continua nos 37 mortos e ainda não foi atualizado.».

      As autoridades chinesas anunciaram 37 vítimas humanas, cerca de 170 mil animais e a destruição de 66 mil casas.

      O chefe da polícia da capital chinesa, Fu Zhengua, anunciou que serão detidas todas as pessoas que lançaram críticas na Internet à atuação das autoridades dizendo: «A partir de hoje, castigaremos com firmeza quem utilizar a Internet para propagandear rumores políticos e atacar o partido comunista, os dirigentes do Estado ou o sistema atual.»

      As chuvas torrenciais caíram durante 20 horas no passado sábado e inundaram várias ruas de Pequim. O governador da cidade apresentou a sua demissão mas ninguém pode falar ou escrever sobre o assunto de forma crítica. A contagem dos humanos mortos foi agora elevada para 77.

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      A organização dos Olímpicos 2012 «não autoriza» hiperligações para o site oficial dos jogos que retratem a organização de forma «falsa, enganosa, depreciativa ou censurável».

      Ou seja, segundo as políticas “online” dos Olímpicos 2012, qualquer sítio na Internet, blogue ou rede social que queira inserir uma ligação (“link”) para o sítio oficial dos Jogos só o pode fazer se o conteúdo não for enganoso, depreciativo ou censurável.

      Isto é, só podes incluir uma ligação para o sítio oficial dos Jogos Olímpicos se for para dizer coisas simpáticas sobre eles e nunca o contrário.

      Esta tentativa da organização dos Olímpicos em condicionar as hiperligações em toda Web é a coisa mais pateta que se pode imaginar; em última análise, o que a organização dos Olímpicos está a tentar é mudar todo o modelo de funcionamento da própria Internet.

      Mais info em: http://www.london2012.com/terms-of-use/

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      De acordo com um relatório agora publicado pela “Tax Justice Network”, os cidadãos mais ricos do mundo colocaram pelo menos 21 biliões de dólares (17,27 biliões de euros) em paraísos fiscais, o equivalente ao produto interno bruto combinado norte-americano e japonês.

       O relatório desta organização não governamental de defesa da transparência fiscal justifica este valor com dados recolhidos junto do Banco Internacional de Pagamentos e  do Fundo Monetário Internacional.

      James Henry, autor do relatório e antigo economista-chefe da consultora McKinsey, refere que este valor é cauteloso, referindo ainda que os mais ricos do mundo poderão ter escondido em paraísos fiscais, como as Ilhas Caimão e a Suíça, mais ainda: cerca de 32 biliões de dólares.

       «Estes ativos estão protegidos por um grupo de facilitadores profissionais, altamente pagos e diligentes, na banca privada e nos setores do direito, da contabilidade e dos veículos de investimento, que se aproveitam de uma economia global com cada vez menos fronteiras», disse o mesmo autor do relatório.

      Segundo o relatório, os dez maiores bancos privados geriram mais de seis biliões de dólares em 2010, contra 2,3 biliões cinco anos antes.

      A “Tax Justice Network” tem uma agenda contra os paraísos fiscais e a favor da transparência do sistema fiscal e tem um sítio na Internet, também em português, onde podes saber mais sobre este assunto e fica na seguinte ligação: http://www.taxjustice.net/cms/front_content.php?idcat=81&idart=96&client=1&changelang=8

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      Uma empresa britânica acaba de criar uma nova linha de bolos, vendidos em fatias, que denominou de “Skinny Slice”. Estes bolos são saborosos como os outros mas contêm uma série de ingredientes que são uma mistura de extratos naturais com provados efeitos em ajudar a acelerar o metabolismo e queimar calorias.

      A empresa (Klever Kalories) indica que os doces têm na sua composição a L-carnitina (nutriente com a capacidade de queimar gordura na mitocôndria, gerando energia para o funcionamento dos músculos) e extratos de guaraná e chá verde, que elevam ligeiramente a temperatura corporal. O guaraná é um estimulante: aumenta a resistência nos esforços mentais e musculares e diminui a fadiga motora e psíquica e o chá verde tem reconhecidas propriedades antioxidantes.

      Os bolos, já comercializados no Reino Unido, têm entre 110 e 150 calorias por unidade e existem numa variedade de sabores, como coco, baunilha, mel e alperce e tiramisu. São feitos por pasteleiros italianos e custam 1,39 libras (1,77 euros) por fatia.

      Os planos da empresa consistem agora em alargar a oferta para outros produtos, como “cupcakes”, chocolates e salgadinhos em pacote.

      Mais info em: http://www.kleverkalories.co.uk/

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      A imagem que abaixo se reproduz fala por si e prova a falta de cérebro no crânio de alguns humanos.

      A imagem é a de um cão encontrado abandonado e maltratado por desconhecidos que o torturaram e ainda puxaram-lhe a língua para fora da boca e fechando-a e amarrando-a com fita isoladora de forma a não a poder abrir, impedindo-o de comer ou beber e fazendo com que a língua inflamasse a um nível como o que se vê na foto.

      A polícia do condado de Parker (no Texas), nos E.U.A. encontrou o cão que para além do visível tinha inúmeras marcas e feridas por todo o corpo fruto da tortura infligida.

      Desconhece-se o tempo decorrido desde a tortura do animal até ser encontrado. O “sheriff” da polícia daquele condado disse que as marcas de tortura deixadas no animal eram “horrendas”.

      O cão chama-se agora “Hope” e ainda não consegue comer nem beber, mesmo depois de tratado pelos veterinários de um refúgio de animais da mesma localidade. O cão foi ainda enviado ao laboratório criminal da polícia a fim de se verificar se existe algum indício que possa dar uma pista sobre o responsável pela tortura.

      A polícia anunciou uma recompensa de 1000 dólares para quem indique dados que ajudem a identificar o(s) maltratador(es).


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      Há cerca de três meses o Hospital Veterinário da universidade de Vila Real (Portugal) recebeu e tratou um lobo ferido apanhado numa armadilha ilegal.

      O lobo, com cerca de 1 ano de idade e mais de 30 kg chegou muito debilitado, depois de ter sido encontrado preso por uma pata num laço usado na caça ilegal.

      O lobo chegou muito assustado e não comia. Os médicos veterinários esforçaram-se por salvar a pata do animal e passados cerca de 5 dias voltou a comer.

      Embora inicialmente não houvesse sinais de gangrena na pata ferida (a pata direita traseira) o que afastava a hipótese da amputação, por fim verificou-se a necessidade de lhe amputar a pata.

      O contacto com os humanos foi restringido ao mínimo. O animal ficou numa jaula própria para lobos e só via os médicos durante os períodos de alimentação e medicação.

      A devolução à Natureza do lobo estava dependente da sua recuperação e adaptação à nova circunstância de ter a pata amputada. Os médicos ponderavam o regresso ao seu habitat natural ou à sua inclusão num centro de recuperação de animais ou ser utilizado para educação ambiental.

      O lobo acaba de ser restituído à Natureza e constitui um caso único, o primeiro, em Portugal. Até agora nunca antes tinha sido libertado nenhum lobo em Portugal.

      Este caso, para além de ser o primeiro tem ainda a particularidade e responsabilidade acrescida de ser a de um animal que sai não totalmente recuperado mas com uma incapacidade motora.

      Apesar da incapacidade, o lobo teve uma boa recuperação clínica da lesão, fez uma boa cicatrização, aumentou de peso, ganhou robustez e manteve a sua agilidade. Além disso, durante todo o período de cativeiro conseguiu-se um contacto mínimo com as pessoas e, nesses momentos, de tratamentos e intervenções, o animal esteve sedado. Concluiu-se assim que o lobo estaria em condições de sobreviver de forma autónoma e optou-se pela sua libertação.

      A libertação ocorreu perto do local onde o lobo foi encontrado e o animal ficou equipado com um emissor GPS, que vai possibilitar fazer a sua monitorização e que vai fornecer informações sobre a sua atividade, sobrevivência e integração na alcateia de onde se pensa que é originário.

      Sabe-se já que percorreu alguns quilómetros mas que ainda não é muito significativo, pois ainda está numa fase de exploração e reconhecimento do território do qual esteve ausente.

      Um responsável pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas afirmou que a utilização de armadilhas de caça são: «Mais do que ilegal, é insustentável e imoral. Atua indiferenciadamente sobre todo o tipo de animais, quer sejam selvagens ou domésticos. Importa erradicar este tipo de atuações, nomeadamente quando estamos a falar de espécies extremamente ameaçadas, como é o caso do lobo, que tem uma intervenção muito significativa nos fenómenos de auto-regulação dos territórios onde se inserem, gerindo melhor as populações de presas.»

      Este responsável, José Paulo Pires referiu ainda que, neste momento, a população lupina está mais ou menos estável em Portugal, estimando-se que existam cerca de 300 lobos a Norte do rio Douro.

      Nos últimos anos, o Centro de Recuperação de animais Selvagens da Universidade de Trás-os-Montes e alto Douro, tratou cerca de 200 animais selvagens, sendo 90% aves e quase todos os casos relacionados com a atividade humana, como tiros, atropelamentos, cativeiros, venenos e eletrocussão. Cerca de 70% dos animais tratados são devolvidos à Natureza.


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      Cerca de 200 mineiros, de capacete na cabeça e lanternas acesas, chegaram a Madrid, após dois meses de greve, 19 dias de caminhada em que percorreram mais de 400 Km, formando a “marcha negra” sobre a capital espanhola.

      Em frente à sede do Governo espanhol, gritaram: “Se isto não se resolve, guerra, guerra!”

      A marcha era composta por dois grupos de mineiros, uma coluna vinda do Norte (das Astúrias e León) e outra vinda do Sul (de Aragão).

      “Se fecharem as minas não teremos mais nada”, disse Francisco Martim, mineiro de 35 anos.

      “Devemos fazer o Governo tomar consciência de que as localidades mineiras devem sobreviver”, disse António Risco, de 52 anos, 22 deles passados no fundo da mina.

      Os mineiros saíram à rua para protestar contra o corte, por parte do Governo, do financiamento à indústria do carvão, que já este ano rondará os 63%, de 301 milhões de euros para 111 milhões de euros, mas para além deste corte, e por decisão de Bruxelas, o apoio ao setor mineiro deve terminar em 2018, o que, segundo vários sindicatos espanhóis, irá pôr em causa cerca de 30 mil empregos, direta ou indiretamente.

      Jorge Garcia, de 42 anos, acabados de fazer na estrada, está há 17 anos numa mina em Laciana, León e, em entrevista ao jornal espanhol “El Mundo”, criticou os cortes ao setor mineiro, dizendo: “O trabalho é duro, mas é a única opção que temos nos sítios onde vivemos. Se fecharem as minas vão desaparecer muitas povoações”. Também contesta quem diz que os mineiros usufruem de vários privilégios: “Ganhar 1000 a 1300 euros por mês por um trabalho de nove horas em condições duríssimas é um privilégio? E a reforma aos 45 anos tem uma justificação, o corpo não aguenta mais”.

      À chegada a Madrid os mineiros obtiveram o apoio e a junção de milhares de pessoas e, bem assim, da polícia que causou, com a sua intervenção, 73 feridos, destes sendo 40 manifestantes e 33 polícias.

      Tomar banho sem água pode parecer uma ideia estranha e até uma tarefa impossível. Porém, uma invenção de um estudante sul-africano veio provar que não é assim e trouxe a solução para quem não tem possibilidade de tomar banho devido à falta de acesso a água limpa.

      Trata-se de um gel, batizado de “DryBath”, que mata germes, hidrata a pele e liberta um odor ligeiro e agradável, ao contrário de outros produtos com fins desinfetantes.

      Este gel inovador é vendido em frascos individuais sendo que cada um corresponde a um banho tomado sem precisar de uma gota de água.

      Citado pelo portal “LiveScience”, Ludwick Marishane, o estudante de 22 anos que criou o “DryBath”, explicou que se inspirou num amigo preguiçoso que não gostava de tomar banho e, um dia, afirmou que um produto deste tipo seria uma criação milagrosa. Com a ideia em mãos, Marishane precisou apenas de dedicar-se à investigação e foi o que fez ao longo de alguns meses.

      O “DryBath” está já à venda no mercado e, de acordo com o mentor, a opção por embalagens individuais deveu-se a um conselho dos professores, que lhe explicaram que, nos países mais pobres, as pessoas optam por comprar tudo em quantidades muito pequenas como, por exemplo, um único cigarro em vez de um maço.

      Para as comunidades mais desfavorecidas, cada frasco é vendido por 50 centavos. Porém, a invenção agrada também a companhias aéreas e cadeias de hotéis, que têm adquirido o “DryBath” para o disponibilizar aos seus clientes. Neste caso, o custo do produto é de 1 dólar e meio e, por cada venda, Marishane doa um frasco a uma instituição de solidariedade.

      Em 2011, a invenção valeu ao jovem o primeiro prémio no “Global Student Entrepreneurs Awards”. Entretanto, o sul-africano, que frequenta atualmente a Universidade da Cidade do Cabo, tem já a sua própria empresa, a “Headboy Industries”, e espera levá-la ao sucesso por meio do desenvolvimento de mais produtos que facilitem a vida dos mais carenciados.


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Mais Café

Posted on: 02/07/2012

      Um estudo hoje publicado no jornal “Cancer Research” da Associação norte-americana de pesquisa da doença, afirma que o aumento do consumo de café reduz o risco de desenvolver a forma mais comum de cancro de pele, o carcinoma basocelular.

      «A nossa investigação indica que quantas mais chávenas de café com cafeína se consumir, menor é o risco de desenvolver cancro na pele», referiu o professor da Escola de Medicina e da Escola de Saúde Pública de Harvard, Jiali Han.

      «Não recomendo o aumento da ingestão de café apenas com base nestes dados», ressalvou o investigador, acrescentando, no entanto, que «os resultados colocam o carcinoma basal numa lista de doenças cujo risco é diminuído quando o consumo de café é aumentado». A lista inclui doenças como o diabetes tipo 2 e o Parkinson.

      O carcinoma basocelular é a forma mais comum de cancro de pele e, embora se desenvolva lentamente, tem uma taxa de mortalidade elevada.

      «Tendo em conta o grande número de novos casos diagnosticados, algumas mudanças diárias na dieta podem ter um impacto na saúde», defendeu Jiali Han.


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      De acordo com os dados divulgados ontem pelo Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), Portugal aceitou 50 pedidos de asilo político em 2011, isto é, menos de metade dos 120 formulados.

      Estes dados são divulgados no âmbito do Dia Mundial dos Refugiados, que se assinala hoje (quarta-feira, dia 20 de junho). Estes dados mostram ainda um aumento dos asilos concedidos relativamente ao ano anterior (2010), uma vez que neste ano o Estado português concedeu apenas 20 estatutos de refugiado.

      Dos refugiados acolhidos, a maioria são oriundos da República Democrática do Congo, da Colômbia e da Somália.

      No conjunto da União Europeia, foram acolhidos 84100 requerentes de asilo em 2011, mais 75800 do que em 2010, sendo os afegãos o principal grupo populacional (13300 pessoas, 16% do total), seguindo-se os iraquianos (9000, 11%) e os somalis (8900, 11%).


      Há 20 dias que os mineiros das Astúrias (província espanhola) ocupam as minas e barricam estradas, enfrentando a polícia com originais armas de sua própria construção, como os “rockets” que lançam usando tubos metálicos e foguetes pirotécnicos.

      Os cortes de estradas ocorrem em estradas nacionais e autoestradas, não conseguindo a polícia desbloqueá-las dada a grande força de enfrentamento dos mineiros.

      Os cortes nas linhas ferroviárias ocorrem de igual modo e, tendo sido desbloqueada a barricada e reposta a circulação, logo cortaram a linha elétrica, o que obrigou a novo corte de circulação.

      Os mineiros invadiram ainda o Congresso dos Deputados, vestidos de camisolas negras, protesto que foi aplaudido pelos deputados da oposição e obrigou à suspensão dos trabalhos do plenário.

      Os mineiros protestam pelo plano de fecho de todas as minas de carvão que está a ser implementado até ao ano de 2019, altura em que todas as minas deverão estar encerradas. As minas de extração de carvão são o principal empregador das Astúrias, sem elas a população não terá emprego.

      Nos últimos dias, várias sedes do Partido Popular (que atualmente governa em Espanha) foram atacadas na região das Astúrias, tendo sido deixado um saco de carvão.

      A greve dos mineiros é por tempo indeterminado.

      Estão em risco 25 mil postos de trabalho (diretos e indiretos).

      O protesto dos mineiros espanhóis, estimados em cerca de 8.000, iniciou-se no final de maio, com uma manifestação em Madrid.

      Ontem, enquanto a polícia tentava desbloquear uma estrada, os mineiros enfrentaram a polícia, resultando em quatro polícias que tiveram de receber tratamento hospitalar, com diagnóstico reservado.

      Começa hoje no Rio de Janeiro (Brasil) a cimeira-conferência das Nações unidas (ONU), denominada: “Rio+20” e, em paralelo, decorrerá, também no Rio de Janeiro, outra cimeira-conferência, denominada: “Cúpula dos Povos”.

      A Cimeira tem já 20 anos a por na agenda mundial a necessidade de novos modelos de desenvolvimento. Este ano, após os 20 anos, parece ter chegado a altura de fazer um balanço e olhar para o futuro, que não parece lá muito brilhante, em termos de desenvolvimento sustentável.

      Se em algumas áreas foram registados progressos, como o abastecimento de água, investimento em energias renováveis, saúde pública e qualidade de vida das populações, em outras ainda não existem soluções definidas, como: a perda da biodiversidade, desflorestação, sobrepesca, cidades demasiado grandes para uma população cada vez maior, etc.

      Mais uma vez estes assuntos serão debatidos, o que não significa, no entanto, que o resultado seja um consenso entre países, com expressão num documento final. O principal objetivo da conferência é acordar um documento que perspetive as relações internacionais, a economia, o emprego, e diversos temas críticos como o clima, a alimentação, a água, os oceanos, as cidades, entre outros, numa filosofia de desenvolvimento sustentável.

      As discordâncias entre países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento são, mais uma vez, o obstáculo para a formulação de um compromisso global. Apenas 20 por cento do documento, negociado desde janeiro e que será discutido na cimeira, “recebe consenso de todas as partes.

      Muitos parágrafos do documento final têm duas alternativas equacionadas, uma suportada pelos EUA, Canadá e Japão, e outra pelo denominado G77, países em desenvolvimento, incluindo a China. A União Europeia tem também alterações propostas e sugestões, mas não originando posições tão opostas e conflituantes.

      O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou na semana passada que os governos mostrassem mais flexibilidade, ao indicar que os problemas do futuro do planeta devem sobrepor-se aos interesses nacionais ou aos interesses de grupos.

      A crise económica e financeira que assola a Europa não poderia faltar à Rio+20, uma vez que a economia também cabe debaixo do guarda-chuva do desenvolvimento sustentável e a situação económica debilitada de muitos países pode ser um entrave para decisões fortes noutras áreas. A crise económica costuma pesar mais do que a crise ambiental e também social, o que pode cercear uma mudança de rumo do desenvolvimento para as próximas décadas.

      A organização quer envolver ao máximo a sociedade civil na discussão, sendo esperada a participação de mais de 50 mil pessoas. «O documento elaborado na Rio+20 será aprovado entre governos, mas queremos ter o máximo de sugestões e informações de todos os setores da sociedade», declarou em comunicado o diplomata Laudemar Aguiar, responsável pela logística da conferência.

      O culminar da discussão acontece entre os dias 20 e 22 de junho com a reunião de líderes políticos e representantes das Nações Unidas. A organização da Rio+20 já recebeu 134 pedidos de inscrições para discursos de chefes de Estado ou de Governo. Delegações de 176 países vão marcar presença.

      Em simultâneo com a Rio+20, decorre a Cúpula dos Povos, um evento paralelo à conferência, que quer expressar o descontentamento da sociedade civil e espera receber mais de 15 mil participantes no Parque do Flamengo, também no Rio de Janeiro.

      “Vemos a Rio+20 sem esperanças, sem uma vontade política de mudar as coisas por parte dos países”, disse Bazileu Alves Margarido, da ONG Instituto Democracia e Desenvolvimento Sustentável.

      A Cúpula dos Povos é realizada por 200 organizações ambientais e sociais de todo o Mundo. Cerca de 600 atividades, entre debates, manifestações e espetáculos, vão marcar o evento paralelo que tem como mote o convite: “Venha mudar o mundo”.

      Mais informação sobre a Cúpula dos povos em:
      http://cupuladospovos.org.br/

      Foi hoje divulgado o atual “Índice de Paz Global”. Este índice foi criado em 2007 por uma parceria entre a Universidade de Sydney (Austrália), Universidade de Londres (Reino Unido), a Universidade de Uppsala, o Instituto Internacional de Pesquisas pela Paz de Estocolmo, ambos na Suécia e a revista britânica “The Economist”.

      Com este índice, anualmente divulgado, pretende-se analisar a nível global os esforços pela paz, tanto de caráter interno como externo a cada país. Os países em análise são 158 e este ano, este estudo vem revelar que o mundo está mais pacífico, apesar de reconhecer a existência de conflitos no Médio Oriente, nomeadamente na Síria. A América do Norte também tem registado um aumento de violência, mas, de acordo com o documento, todas as regiões do mundo tiveram melhorias no que respeita à avaliação dos conflitos domésticos e internacionais, segurança na sociedade e militarização.

      Realça ainda o facto de, pela primeira vez, a África subsaariana ter deixado de ocupar o último lugar da lista.

      Assim, temos em primeiro lugar da lista, como o país com o maior índice de paz, a Islândia (este primeiro lugar foi, no ano passado, ocupado pela Noruega) e em último Lugar já não está o Iraque, como no ano passado, mas a Somália.

      Dos países lusófonos analisados, o melhor classificado é Portugal, em 16º lugar (no ano passado estava em 9º lugar), seguido de Moçambique em 48º lugar, Brasil em 83º lugar e, empatados no 95º lugar estão Angola e a Guiné-bissau. Os E.U.A. estão classificados em 88º lugar e a Rússia no lugar 153 do índice.

      Mais info em: http://www.visionofhumanity.org/gpi-data/

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      William McElligott é um norteamerciano com 66 anos de idade e foi durante a sua vida motorista, tendo apanhado mais Sol de um dos lados da face, pelo que hoje tem de um lado uma cara mais envelhecida do que do outro lado, que não apanhou tanto Sol.

      Que o Sol fazia mal à pele já toda a gente sabia, mas William é uma boa prova disso.

      Este camionista conduziu durante quase 30 anos e apanhou mais sol no lado da janela do camião, verificando-se claramente as consequências dessa insistente exposição solar e as diferenças entre um e o outro lado do rosto.

      A imagem abaixo foi publicada no «New England Journal of Medicine» e mostra o lado muito mais envelhecido com uma pele mais espessa e enrugada. A condição, chamada de dermatoheliosis unilateral ou fotoenvelhecimento (causada por raios solares ultravioletas [UVA]), foi estudada pelos cientistas Jennifer R.S. Gordon e Joaquin C. Brieva, da Universidade norte-americana de Northwestern, em Chicago.

      Os raios UVA são a forma mais comum de raios de luz e, mesmo com a janela fechada, podem penetrar o vidro da janela, se não estiver suficientemente matizado para proteger o passageiro. Embora se acredite que os UVA sejam menos nocivos do que os raios UVB, estes também podem ser responsáveis por cancro de pele e estão presentes até mesmo em dias nublados.

      Passaram 15 anos até que o camionista notasse alguma diferença entre os dois lados da sua cara, mas McElligott ficou mais atento quando os netos começaram a questioná-lo sobre as alterações sofridas na pele.

      Os investigadores sublinharam que o camionista precisa de um acompanhamento regular para prevenção do cancro de pele. “Bloquear a infiltração é a melhor resposta, 365 dias por ano, esteja nublado ou sol, na rua, no carro ou na praia”, alertou a equipa.


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      O que é o “Feticídio” Feminino Asiático que hoje dá título a este artigo?

      Trata-se de uma nova denominação que começa a ser muito usada (infanticídio feminino) e refere-se à interrupção seletiva da gravidez, sempre que se apura que esta está a gerar indivíduos do sexo feminino e isto ocorre um pouco por toda a Ásia, preferindo-se que nasçam rapazes a raparigas.

      Esta crendice asiática tem resultado num grave desequilíbrio entre os sexos, especialmente visível, dada a dimensão demográfica, na China e na Índia. Nestes países a gravidez é interrompida logo que se sabe o sexo do feto mas, caso nasça e verificado o sexo, são abandonados ao ar livre ou nas lixeiras

       Estatisticamente, à escala mundial, o normal é que nasçam mais mulheres do que homens, cerca de 105 mulheres por cada 100 homens, mas este facto não constitui desequilíbrio demográfico, pois como a mortalidade é superior nos homens, os sexos ficam equilibrados. Esta tendência natural está a ser muito contrariada nos países asiáticos.

      Os especialistas indicam causas culturais (sexismo inerente à sociedade que leva os pais a preferirem rapazes), tecnológicas (é cada vez mais fácil saber o sexo do bebé em fases iniciais da gestação) e políticas (política do filho único na China, que penaliza quem tem mais do que uma criança).

      Cientes de que o aborto seletivo de raparigas é uma realidade, os Estados onde ele ocorre, como também no Vietname e no Paquistão, começam a legislar contra essas interrupções determinadas pelo sexo.

      O problema não está, no entanto, circunscrito à Ásia. No passado mês de maio um estudo canadiano revelou que existem desproporções idênticas entre os sexos em comunidades asiáticas na província de Ontário. Outro trabalho, mais antigo, revelou que as comunidades indianas de locais como Inglaterra ou o País de Gales também apresentam uma desproporção entre os sexos, sempre a favor do masculino. O mesmo sucedendo em países europeus como a Albânia, a Arménia, o Azerbeijão.


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      Este fim de semana, o ator português Eduardo Faria representava um monólogo no auditório municipal da cidade portuguesa da Póvoa de Varzim, quando, de repente, interrompeu o texto, fez um discurso sobre os cortes nos subsídios às atividades culturais, pôs uma corda ao pescoço e lançou-se para o vazio.

      Os bombeiros vieram imediatamente, levaram o corpo para uma ambulância e foram embora.

      Os cerca de 100 espetadores que assistiam à peça (“Julgamento de um sonho”) ficaram em choque e sem saber o que fazer, com exceção de dois espetadores que ainda subiram ao palco tentando evitar a “morte” do ator.

      Mais tarde veio outro ator, residente na companhia, explicar que tudo tinha sido uma simulação, que estava tudo combinado com os bombeiros mas que a sua companhia suspendia de facto o protocolo que tinha com o município, devido a uma dívida de 20 mil Euros para com a companhia teatral, dizendo que «A ação não foi contra ninguém, mas sim a favor do fim da letargia em que vivemos. Se matarmos a cultura, matamos a nossa alma”. O ator afirmou ainda não receber ordenado há sete meses.

      O vereador do Município da Póvoa de Varzim assumiu a dívida de 20 mil euros que garante será paga, no entanto, afirma não poder, de momento, fazê-lo. Acrescentou que «Trabalhamos com a companhia há 14 anos e pagamos 40 mil euros por ano por uma peça no primeiro sábado de todos os meses, mas só agora conseguiram ser notícia.»

      Mais info no blogue da Companhia de Teatro “Varazim”, em: http://blogs.varazimteatro.org/

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      De acordo com os dados recolhidos em investigação e ora publicados na revista “Psychological Science”, as pessoas mais distraídas, são mais criativas porque acumulam mais informação.

      Os investigadores Daniel Levinson e Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA) e Jonathan Smallwood, do Instituto Max Planck (Suíça), chegaram à conclusão que existe uma relação entre uma memória mais operacional e a tendência do cérebro em dispersar-se quando realiza tarefas diárias.

      A equipa de investigação reuniu um grupo de voluntários a quem foi pedido realizar tarefas simples, como premir um botão ao ler determinada letra num ecrã ou ao ritmo de cada inspiração. Mediante as atividades em que se dispersavam mais, os investigadores mediam a memória operacional, através da memorização de séries de letras enquanto resolviam problemas matemáticos.

      As conclusões do estudo relacionaram a maior memória operacional com a tendência da mente para se dispensar. Segundo Jonathan Smallwood “os resultados sugerem que as atividades rotineiras, como andar de autocarro ou tomar banho é, provavelmente, são realizadas através da memória operacional”. E Daniel Levinson explica que “funciona como se a atenção estivesse tão absorvida por outros pensamentos que não sobrasse espaço para recordar o que pretendiam fazer”.


      Byron Widner foi considerado um dos fascistas skinheads mais perigosos dos E.U.A. e mantinha o corpo tatuado com diversas formas racistas e violentas, até na face.

       Recentemente concluiu as 25 cirurgias com laser que removeram as tatuagens de dezenas de anos de discriminação e ódio racial, que exibia com orgulho.

      A postura de Bryon começou a mudar em 2006, quando se juntou com a atual mulher, Julie, de quem teve um filho. A partir daí, o casal formou uma família, juntamente com os filhos do anterior casamento de Julie, decidindo-se a afastar-se da extrema-direita. A reinserção na sociedade não foi fácil. Com tatuagens agressivas, onde se viam suásticas, a palavra “hate” (ódio, em inglês) e lâminas ensanguentadas (que eram as armas preferidas do ex-skinhead), Byron era olhado com desconfiança mal saia de casa, nunca conseguindo emprego. Ninguém queria empregar um homem que tinha estampada, na própria face, uma atitude de ódio e intolerância.

      Desesperados, Byron e a mulher procuraram maneiras de remover as tatuagens, revelando-se a única hipótese o laser, no entanto, uma intervenção demasiado cara para o casal, com cinco jovens a viver em casa. A solução acabou por surgir de um sítio muito improvável. Byron recorreu a um grupo que luta contra os movimentos skinhead e neonazis nos EUA.

      Joseph Roy, um dos principais ativistas de luta contra grupos de ódio, nem queria acreditar quando recebeu o pedido de ajuda de Bryon Widner. De entre os skinhead que conhecia, ele “era o mais agressivo, o mais provocatório, o mais destacado”. Primeiro, Roy desconfiou daquele arrependimento, mas depois de falar com o casal acreditou na sua sinceridade e deu-lhes a mão.

      Através do grupo “Southern Poverty Law Center” (organização norte-americana que monitoriza os “grupos de ódio”), Roy conseguiu a ajuda de um doador anónimo para pagar as cirurgias. Em contrapartida, Byron vai liderar palestras para contar a história da sua mudança de comportamento e atitude, que envolveu também a ajuda do ativista negro Daryle Lamont.

      As 25 cirurgias com laser duraram 16 meses e custaram aproximadamente 27 mil euros. O ex-skinhead já encontrou trabalho e já não sente vergonha de andar na rua com o filho nos braços. O mais difícil será esquecer o passado. O ex-skinhead disse que sonha todas as noites com as pessoas que agrediu.

      Esta mudança do antigo pilar do movimento de extrema-direita nos EUA deu origem ao documentário “Erasing Hate”.

      “A sociedade pode ser dura mas as pessoas podem ser perdoadas pelos seus pecados e, aqueles que pensávamos serem os nossos inimigos podem, afinal, tornar-se os teus melhores amigos”, concluiu a mulher de Bryon.

      Para saberes mais sobre o assunto e sobre o documentário visita o sítio: http://www.erasinghatethemovie.com/index.html

      Chegam da Grécia mais notícias de como a crise está a levar as pessoas ao suicídio. Desta vez foi uma mãe e um filho que saltaram de mãos dadas do cimo de um prédio.

      O filho, músico, de 60 anos, cuidava da mãe, com 90 anos e, não tendo como interná-la num lar para que a cuidassem, nem tendo dinheiro para tal, escreveu num sítio de músicos e poetas uma mensagem desesperada: «Chamo-me Antonios Perris. Durante 20 anos tomei conta da minha mãe que sofre de Alzheimer desde há três ou quatro anos. Recentemente foi-lhe diagnosticada esquizofrenia e outros problemas de saúde, doenças que lhe vedam a entrada num lar de terceira idade. O problema é que não estava preparado quando a crise chegou. Apesar de ter possuído alguns bens, já os vendi todos, não tenho dinheiro, nem o que comer. Alguém conhece uma solução?».

      Dados não oficiais, divulgados por médicos e ONG, estimam que nos últimos três anos cerca de 2500 cidadãos gregos tenham escolhido a morte como solução para os seus problemas.


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      A Felicidade de Todos os Seres na Sociedade Futura é o título da conferência de Gonçalves Correia no V Congresso dos Trabalhadores Rurais de 6 de dezembro de 1922, no Teatro Garcia de Resende, na cidade de Évora (Portugal).

      Em 1931, a tipografia Porvir, de Beja (Portugal), editou a intervenção em livro que agora, 90 anos após a sua inicial prolação no congresso, foi digitalizado e está disponível no Mundo chegando, sem dúvida, a muitos mais do que aqueles a que na altura chegou (este livro teve uma tiragem de 3000 exemplares na primeira e outros 3000 na segunda edição. Note-se que, para a época, conteúdo, região e país é um muito importante número, mesmo um elevado número).

      Este pequeno livro digitalizado, com 26 páginas, lê-se de um fôlego, não só por ser breve, mas pela magnificência da sua visão, a qual não está, pese embora o tempo decorrido, desatualizada.

      Começa assim:

      «Nenhum de nós, se tivermos amplas qualidades de raciocínio, deixa de reconhecer a infelicidade tremenda dos seres; dos seres, disse eu, não especificando apenas os seres humanos, pelo convencimento em que estou de que o sofrimento, obra maléfica do Homem, se estende horrorosamente até aos irracionais.

      A vida, todos o sabemos, não tem aqueles poéticos encantos de que deveria ser revestida. Ah! Que encantadora pode vir a ser a vida dos seres logo que o Homem se convença do papel que tem a desempenhar na sua curta existência!»

      Livro digitalizado disponível em:

https://docs.google.com/file/d/0B-6gLAaU9D9jMFVDRmtzelVRYmE0UHpfUTBYWVNuUQ/edit?pli=1 


      A Polícia de Segurança Pública Portuguesa anunciou ter detido ontem em Lisboa duas pessoas integrantes de um grupo com cerca de 80 pessoas, que classificou como anarquistas, e que se encontravam a atirar às fachadas dos edifícios das sedes dos partidos políticos, ovos, fruta podre e tinta.

      A polícia declarou ainda que os dois elementos detidos eram portadores de armas brancas e de substância que poderia ser usada no fabrico de explosivos, para além dos ovos e da fruta que, como todos sabem, são armas letais, principalmente se estiverem podres.

      De acordo com a polícia, este ataque feroz já era conhecido, pois fora combinado nas redes sociais da Internet, que a polícia mantém sob vigilância. Por este motivo o grupo só pintou duas fachadas de dois partidos.

      A polícia anunciou ainda que um dos homens detidos estava na posse de um petardo e desconhecia que o Carnaval já havia passado.

      A polícia identificou ainda outros membros do grupo, informando que eram portugueses mas também havia estrangeiros, associando-os àqueles que provocaram confrontos com a polícia durante a última greve geral e, bem assim, com aqueles que há semanas ocupam uma casa devoluta na rua de São Lázaro, em Lisboa.

      Os órgãos mass media de tudo deram notícia, acrescentando por fim que a polícia sabia que o grupo estava preparado para um confronto violento com as autoridades, devido ao armamento apreendido e acima já mencionado.

      Ai que medo que deves ter dos anarquistas maus, ó bom cidadão! Não será melhor legislar algo para os deter já? Pensa nisto, ó bom cidadão, pensa porque eles são mesmo maus, até ocuparam uma casa abandonada e odeiam os partidos políticos, vê lá bem, para lhes atirar ovos e outros alimentos…


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