Sabe Mais

Posts Tagged ‘Fascismo

Apartheid

Posted on: 18/08/2012

      Num dia como o de hoje mas do ano de 1964 (há 48 anos), o Comité Olímpico Internacional bania a África do Sul dos Jogos Olímpicos, por não renunciar ao regime de segregação racial conhecido por “apartheid”.

      O regime de segregação racial determinava, por lei, que os brancos detinham o poder total e os demais cidadãos não brancos deveriam viver separados dos brancos com regras próprias que lhes impunham, não lhes permitindo qualquer direito de cidadania.

      A segregação ia ao pormenor de distinguir os transportes públicos, havendo transportes próprios para brancos e outros, piores, para negros, com as suas respetivas e distintas paragens. Segregava-se tudo: lojas, praias, piscinas, bibliotecas, até os bancos nos jardins tinham indicações de “só para brancos” ou “só para europeus” e “para não europeus”.

      As recentes cheias na China, consideradas as piores dos últimos 60 anos, têm sido objeto de críticas pela população local às autoridades, acusando-as de falta de manutenção e aumento dos sistemas de escoamento de águas pluviais o que teria incrementado os efeitos das cheias, apesar dos atempados avisos dos meteorologistas.

      Um habitante do bairro de Fangshan, de Pequim, foi um dos que se insurgiu nos últimos  dias, afirmando: «Isto é ridículo, o governo consegue contar os animais mortos, mas o número de vítimas humanas continua nos 37 mortos e ainda não foi atualizado.».

      As autoridades chinesas anunciaram 37 vítimas humanas, cerca de 170 mil animais e a destruição de 66 mil casas.

      O chefe da polícia da capital chinesa, Fu Zhengua, anunciou que serão detidas todas as pessoas que lançaram críticas na Internet à atuação das autoridades dizendo: «A partir de hoje, castigaremos com firmeza quem utilizar a Internet para propagandear rumores políticos e atacar o partido comunista, os dirigentes do Estado ou o sistema atual.»

      As chuvas torrenciais caíram durante 20 horas no passado sábado e inundaram várias ruas de Pequim. O governador da cidade apresentou a sua demissão mas ninguém pode falar ou escrever sobre o assunto de forma crítica. A contagem dos humanos mortos foi agora elevada para 77.

Etiquetas: ,

      De acordo com os dados divulgados ontem pelo Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), Portugal aceitou 50 pedidos de asilo político em 2011, isto é, menos de metade dos 120 formulados.

      Estes dados são divulgados no âmbito do Dia Mundial dos Refugiados, que se assinala hoje (quarta-feira, dia 20 de junho). Estes dados mostram ainda um aumento dos asilos concedidos relativamente ao ano anterior (2010), uma vez que neste ano o Estado português concedeu apenas 20 estatutos de refugiado.

      Dos refugiados acolhidos, a maioria são oriundos da República Democrática do Congo, da Colômbia e da Somália.

      No conjunto da União Europeia, foram acolhidos 84100 requerentes de asilo em 2011, mais 75800 do que em 2010, sendo os afegãos o principal grupo populacional (13300 pessoas, 16% do total), seguindo-se os iraquianos (9000, 11%) e os somalis (8900, 11%).


      Byron Widner foi considerado um dos fascistas skinheads mais perigosos dos E.U.A. e mantinha o corpo tatuado com diversas formas racistas e violentas, até na face.

       Recentemente concluiu as 25 cirurgias com laser que removeram as tatuagens de dezenas de anos de discriminação e ódio racial, que exibia com orgulho.

      A postura de Bryon começou a mudar em 2006, quando se juntou com a atual mulher, Julie, de quem teve um filho. A partir daí, o casal formou uma família, juntamente com os filhos do anterior casamento de Julie, decidindo-se a afastar-se da extrema-direita. A reinserção na sociedade não foi fácil. Com tatuagens agressivas, onde se viam suásticas, a palavra “hate” (ódio, em inglês) e lâminas ensanguentadas (que eram as armas preferidas do ex-skinhead), Byron era olhado com desconfiança mal saia de casa, nunca conseguindo emprego. Ninguém queria empregar um homem que tinha estampada, na própria face, uma atitude de ódio e intolerância.

      Desesperados, Byron e a mulher procuraram maneiras de remover as tatuagens, revelando-se a única hipótese o laser, no entanto, uma intervenção demasiado cara para o casal, com cinco jovens a viver em casa. A solução acabou por surgir de um sítio muito improvável. Byron recorreu a um grupo que luta contra os movimentos skinhead e neonazis nos EUA.

      Joseph Roy, um dos principais ativistas de luta contra grupos de ódio, nem queria acreditar quando recebeu o pedido de ajuda de Bryon Widner. De entre os skinhead que conhecia, ele “era o mais agressivo, o mais provocatório, o mais destacado”. Primeiro, Roy desconfiou daquele arrependimento, mas depois de falar com o casal acreditou na sua sinceridade e deu-lhes a mão.

      Através do grupo “Southern Poverty Law Center” (organização norte-americana que monitoriza os “grupos de ódio”), Roy conseguiu a ajuda de um doador anónimo para pagar as cirurgias. Em contrapartida, Byron vai liderar palestras para contar a história da sua mudança de comportamento e atitude, que envolveu também a ajuda do ativista negro Daryle Lamont.

      As 25 cirurgias com laser duraram 16 meses e custaram aproximadamente 27 mil euros. O ex-skinhead já encontrou trabalho e já não sente vergonha de andar na rua com o filho nos braços. O mais difícil será esquecer o passado. O ex-skinhead disse que sonha todas as noites com as pessoas que agrediu.

      Esta mudança do antigo pilar do movimento de extrema-direita nos EUA deu origem ao documentário “Erasing Hate”.

      “A sociedade pode ser dura mas as pessoas podem ser perdoadas pelos seus pecados e, aqueles que pensávamos serem os nossos inimigos podem, afinal, tornar-se os teus melhores amigos”, concluiu a mulher de Bryon.

      Para saberes mais sobre o assunto e sobre o documentário visita o sítio: http://www.erasinghatethemovie.com/index.html

      Num dia como o de hoje (16 de maio), do ano de 1966, Mao Tsé-Tung lança o conhecido “Aviso do 16 de Maio”, dando início à “Revolução Cultural Chinesa”, assim conhecida mas de seu nome completo e original “Grande Revolução Cultural Proletária”.

      Esta revolução, foi uma profunda campanha político-ideológica levada a cabo desde 1966 e até 1969, na República Popular da China, pelo então líder do Partido Comunista Chinês, Mao Tsé-tung, cujo objetivo era neutralizar a crescente oposição que lhe faziam alguns setores menos radicais do partido, em face do fracasso do plano económico denominado “Grande Salto Adiante” (1958-1960), cujos efeitos acarretaram a morte de milhões de pessoas devido à fome generalizada, fato conhecido como A fome de 1958-1961 na China.

      Esta campanha de eliminação dos opositores teve vários episódios de violência, principalmente instigada pela Guarda Vermelha, guarda esta composta por grupos de jovens, quase adolescentes, oriundos dos mais diversos setores (militares, camponeses, estudantes, elementos do partido, governo, etc.) que, organizados nos chamados comités revolucionários, atacavam todos aqueles suspeitos de deslealdade política ao regime e à figura e ao pensamento de Mao, a fim de consolidar (ou restabelecer) o poder do líder onde fosse necessário. Estes jovens seguiam com rigor as citações/orientações gerais de Mao compiladas no “Livro Vermelho”.

      Os alvos da Revolução foram inicialmente os membros do partido mais alinhados com o Ocidente ou com a União Soviética, funcionários burocratas, e, sobretudo, intelectuais, a revolução pautava-se também por um grande anti-intelectualismo, uma vez que na intelectualidade se encontravam alguns dos potenciais inimigos da revolução. O ensino superior foi praticamente desativado no país.

      Incidental ou intencionalmente, o movimento acabou enfraquecendo os adversários de Mao e representou uma depuração partidária, contra o revisionismo que se insinuava. O processo foi oficialmente terminado por Mao, durante o IX Congresso do Partido Comunista da China em abril de 1969. Todavia, especialistas afirmam que ele durou, de facto, até à morte de Mao, em 1976, e a subida ao poder de Deng Xiaoping, então Secretário-Geral do Partido, o qual, gradualmente, deu início às mudanças nos rumos políticos e económicos do país.

      Pouco depois da morte de Mao, os membros do grupo denominado Grupo dos Quatro (composto por Jiang Qing, esposa do líder falecido, Zhang Chunqiao, Wang Hongwen e Yao Wenyuan) são presos sob a acusação de terem cometido excessos por ocasião da implementação e consolidação da Revolução Cultural, bem como de ambicionarem tomar o poder.

      Ou seja, a Revolução Cultural, de revolucionária só teve o nome, e de cultural só o pretexto tático inicial, uma vez que foi uma luta pelo poder travada na cúpula entre um punhado de indivíduos, por trás de uma cortina de fumo de um pretenso movimento de massas fictício.

      A questão de como uma luta pelo poder atingiu níveis tão elevados de violência e desordem social tem intrigado os historiadores e especialistas em psicologia de massas e têm sido publicados inúmeros estudos académicos, tanto na China como fora dela, que tentam dar explicações sobre as causas dos acontecimentos daqueles conturbados anos.

      A ilustração abaixo representa a Guarda Vermelha em ação revolucionária com o Livro Vermelho de Mao e foi retirada de um compêndio dos alunos da escola primária daqueles anos. Note-se que, na escola primária, os alunos têm entre 6 a 10 anos.


Etiquetas: ,

      No Irão, está prestes a ser lançada uma Internet nacional, com o objetivo de cortar o acesso dos internautas à Internet mundial.

      Prevê-se para o próximo mês de agosto o lançamento e corte. O ministro das Tecnologias de Informação e Comunicação do Irão, Reza Taghipour, revelou as intenções do governo iraniano de implementar uma Intranet nacional, capaz de bloquear o acesso aos serviços estrangeiros, nomeadamente de correio electrónico e redes sociais.

      Esta Internet que afinal é Intranet nacional começará já em maio a bloquear serviços de e-mail e motores de busca de empresas como a Google, Yahoo e Microsoft, que serão substituídos por serviços semelhantes, mas pertencentes ao Governo do Irão.

      No caso dos serviços de e-mail, Teerão já terá começado a efetuar o registo dos cibernautas para que estes possam utilizar o serviço de correio eletrónico oficial.

      Ainda de acordo com o ministro das Tecnologias de Informação e Comunicação do Irão, o objetivo deste projeto é criar uma «Internet limpa» para o país.

Etiquetas: ,

       Houve uma quebra dos sistemas de censura na China durante dois dias, durante os quais os chineses puderam aceder, sem censura, às redes sociais como o Facebook, o Twitter e o YouTube.

       Os motivos da quebra temporária que permitiu o acesso, sem qualquer tipo de restrição, aos utilizadores chineses são ainda uma incógnita.

       Os utilizadores chineses ficaram surpreendidos pelo acontecimento, uma vez que, por norma, têm que pagar para ter acesso a uma rede privada virtual que lhes permite evitar a censura.

       «De repente pude aceder ao YouTube! Não houve necessidade de «derrubar» a firewall». Esta foi a mensagem deixada por Arvin Xie na rede social Weibo, um serviço de microbloguing chinês semelhante ao Twitter.

       No entanto, o acesso a estes sítios já está de novo bloqueado, o que repõe a ordem natural das coisas na China, em que as autoridades têm como política censurar o acesso a sítios estrangeiros como medida de prevenção contra desacatos e propagação de ideias contrárias ao regime.

Etiquetas: ,

      As bestas neonazis da Austrália agendaram para o próximo mês de Abril na cidade de Brisbane, no estado de Queensland, um festival de música que, apesar de ir já para a terceira edição, está a levantar polémica por esta terceira edição estar programada para a capital do estado, ao contrário das outras que passaram mais desapercebidas.

      O festival chama-se “Hammered” e realiza-se por ocasião da habitual celebração nazi do nascimento do louco Adolf Hitler (20-04-1889).

      No cartaz do festival estão já anunciadas várias bandas nacionais e internacionais, todas vinculadas ao ódio racista, xenófobo e ao orgulho branco.

      Na imprensa australiana vêem-se as posições contra, como a oficial do departamento federal da discriminação racial que considerou o festival «repugnante para a comunidade», afirmando ainda que o tema do festival vai contra «os valores multiculturais da Austrália», posições que, em simultâneo, ficam paralisadas pela impotência de ação em face da suposta “liberdade de expressão”.

      O festival Hammered é organizado pela facção australiana dos grupos Southern Cross Hammerskins e Blood and Honour.

Etiquetas: ,

      Irmela Mensah-Schramm é uma cidadã alemã com 66 anos que assumiu a nobre missão de eliminar toda a propaganda grafitada dos grupos neonazis nas ruas da Alemanha, em especial na cidade de Berlim, onde reside.

      Com um raspador, solventes, tintas e ainda uma câmara fotográfica, a professora reformada Irmela, anda dia após dia pelas ruas de Berlim com o objetivo de, como diz: “Destruir o ódio”.

      Este trabalho diário consiste no registo fotográfico da propaganda e a sua eliminação imediata, o que já vem fazendo há 25 anos, com cerca de 90 mil registos removidos.

      Irmela vive com três gatos e gasta cerca de 300 euros por mês com esta sua atividade (fotos e produtos) mas preocupa-se com o Mundo e com toda a gente, por isso age diretamente dentro das suas possibilidades.

      Um exemplo.

      Vê o vídeo abaixo.

      Morreu mais um filho da puta. Chamava-se Kim Jong-il e fazia da Coreia do Norte a sua quinta na qual o povo trabalhava, escravizados ao ponto de passarem fome e privações de todo o tipo, submetidos a um regime atroz de propaganda que lhes dá uma visão distorcida do Mundo e de si próprios e isto há mais de 50 anos.

      Na Coreia do Norte, o falecido Kim Jong-il era conhecido como o “Querido Líder” ou o “Líder Supremo” ou “Comandante Supremo” ou mesmo o “Nosso Pai” e, dada a forte propaganda e ostracismo em que o povo vive, há de facto muita gente a chorar a morte do ditador, principalmente aqueles que do regime têm proveito.

      O regime totalitário nortecoreano é internacionalmente tido como o maior regime ditatorial totalitarista do Mundo.

      «Não posso acreditar nisto. Como é que uma pessoa como ele morreu assim, sem mais nem menos? O que vamos fazer agora?», assim se lamentava Kang Tae-Ho, um dos membros do partido comunista norte-coreano.

      Para além destes membros do partido, que é único, há as pessoas que de facto sentem a perda como uma verdadeira perda, por ignorarem a vantagem que agora têm: «Como podem os céus ser tão cruéis? Volta, por favor, general. Não conseguimos acreditar que partiste», dizia Hong Son Ok a tremer, numa entrevista à televisão estatal.

      Num comunicado divulgado pela agência central de notícias da Coreia do Norte, pode ler-se: «Morreu demasiado cedo para nosso profundo desgosto» e também «O coração de Kim Jong-il parou de bater mas o seu nobre e augusto nome vai sempre ser lembrado pelo nosso povo e exército».

      E, pasme-se, dizem ainda que a morte do querido líder se deveu a uma grande fadiga, pois muito trabalhava para o povo. «O nosso querido líder Kim Jong-il morreu no sábado, dia 17, às 8h30, quando viajava para cumprir as suas funções de liderança», comunicou uma apresentadora da televisão estatal de Pyongyang KCTV, num claro esforço para conter as lágrimas e já trajada de luto.

      E, pasme-se mais uma vez, só vão enterrar o tipo no próximo dia 28, isto é, 10 dias depois. Não bastou tê-lo a cheirar mal todos estes anos que ainda o querem a feder mais 10 dias.

      E agora que será da Coreia do Norte? Libertar-se-ão do regime fascista?

      Já têm um novo líder que não é “querido” como o outro, a este chamam-lhe “O Grande Sucessor”. É Kim Jong-Un, o filho mais novo no “querido líder” que já há muito se perfilava como sucessor. Este filho é filho da mulher preferida de Jong-il e teve uma educação que decorreu na Suíça e terá uma idade que ronda os 29 anos (apesar de não se conhecer a data exata do seu nascimento).

      Pouco se sabe do Grande Sucessor da Coreia do Norte, mas a imprensa nacional já adiantou que o povo está pronto para se unir em torno de Jong-Un.

      Toma nota que o falecido filho da puta não era o presidente do país, ele era apenas o presidente da Comissão de Defesa Nacional e chefe das Forças Armadas, cargos que, constitucionalmente lhe conferem a categoria de Líder Supremo do país. O presidente do país é o também falecido pai deste, que se chamava Kim Il-sung, e este passou a ser o “Presidente Eterno” do país, isto é, não pode haver outro presidente. Na constituição diz o seguinte: “Sob a liderança do Partido dos Trabalhadores da Coreia, a República Popular Democrática da Coreia e o povo coreano terão o grande líder Camarada Kim Il-sung em alta estima como Presidente Eterno da República (…)”. Assim, é um cargo que será unicamente ocupado por Kim Il-sung».

      Múltiplas organizações internacionais de direitos humanos, incluindo a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch, acusam a Coreia do Norte de ter um dos piores registos de direitos humanos em relação a qualquer outra nação. Os nortecoreanos têm sido referidos como “algumas das pessoas mais brutalizadas do mundo” pela Human Rights Watch, devido às severas restrições às suas liberdades políticas e económicas. Desertores nortecoreanos testemunharam a existência de campos de concentração com uma estimativa de 150 a 200 mil presos e reportaram torturas, fome, estupros, assassinatos, experimentos médicos desumanos, trabalhos, e abortos forçados. Os prisioneiros políticos condenados, bem como as suas famílias, são enviados para os campos de concentração, aí vivendo sem laços familiares e sem qualquer comunicação para o exterior.

      Este último sábado (10DEZ), na cidade italiana de Turim, um grupo de cerca de 50 indivíduos, muitos deles de uma ala racista e extremista de apoio ao clube de futebol da “Juventus”, incendiou um acampamento de ciganos, nada deixando em pé, enquanto outras centenas se manifestavam contra os ciganos.

      Os indivíduos atuaram como pretensos justiceiros, após terem ouvido um relato de uma jovem de 16 anos que, pese embora os votos de que se manteria virgem até ao casamento, acabou por dormir com o namorado e, sem saber como contar à família, inventou que teria sido violada por dois ciganos daquele acampamento.

      Arderam tendas, caravanas, carros e todos os parcos bens dos ciganos que no acampamento viviam, tendo estes fugido e impotentes assistido à destruição racista e pretensamente justiceira daquele subúrbio pobre de Turim.

      Algumas horas depois, a jovem, ao ver a explosão de raiva racista, confessou que mentira mas já era tarde demais. Os bombeiros presentes no local pouco conseguiram salvar do que um dia foi o lar de muitas famílias.

      A polícia prendeu apenas dois indivíduos, um de 52 anos e outro de 20.

      Num dia assim, como o de hoje, mas do ano de 1942, a Alemanha e a Itália declaravam guerra aos Estados Unidos da América.

      Decorria a Segunda Grande Guerra, conflito bélico que, no século XX, fez envolver exércitos de mais de 70 países, decorreu desde 1939 até 1945 e estima-se que o número de mortos esteja nos 72 milhões de pessoas.

      Otelo Saraiva de Carvalho, um dos capitães do golpe militar que derrubou a ditadura em Abril de 1974, afirma, a propósito da manifestação que os militares pretendem levar a cabo, que “Para mim, a manifestação dos militares deve ser, ultrapassados os limites, fazer uma operação militar e derrubar o Governo. Não gosto de militares fardados a manifestarem-se na rua. Os militares têm um poder e uma força e não é em manifestações coletivas que devem pedir e exigir coisas.”

      Disse ainda que hoje, Portugal está “a atingir o limite” e que acredita que há condições para os militares tomarem o poder, afirmando que “bastam 800 homens”.

      Em comparação com o golpe de 1974, do qual se afirma ser um “orgulhoso protagonista”, Otelo considera que um próximo golpe militar seria até mais fácil, pois hoje “há menos quartéis, logo menos hipóteses de existirem inimigos” da revolução.

      Questionado sobre a real possibilidade dos militares tomarem o poder, como há 37 anos, Otelo responde perentório: “Não tenho dúvida nenhuma que sim. Os militares têm sempre essa capacidade, porque têm armas. É o último bastião do poder instituído.”

      O estratega do golpe do 25 de Abril fez ainda uma análise crítica dos últimos 37 anos: “Se eu adivinhasse que o país ia gerar uma classe política igual à que está no poder, e que está a passar a certidão de óbito ao 25 de Abril, eu não teria assumido a responsabilidade de dar essa alvorada de esperança ao povo”.

      “Estabelecemos com o povo português um compromisso muito forte que era o de criar condições para um acesso a nível cultural, social e económico de um povo que tinha vivido 48 anos debaixo de ditadura. Assumimos esse compromisso, não o cumprimos e não o estamos a cumprir porque entregámos o poder a uma classe política que, desde o 25 de Abril, tem vindo a piorar”, afirmou, considerando mesmo que, à medida que o tempo corre, tem-se registado “um retrocesso enorme”.

      “Gozamos da liberdade de reunião, de manifestação e de expressão, mas começa a haver um caminho para trás”, acrescentou.

      “A classe política, sobretudo o que podemos abstratamente chamar de direita, está a retomar subtilmente tudo aquilo que eram as suas prerrogativas antes do 25 de Abril e a passar a certidão de óbito à revolução”.

      A China volta a vir a público defender, sem preconceito ou pudor, o recurso à censura na Internet.

      Há alguns dias o governo norteamericano, na Organização Mundial de Comércio, pediu explicações a Pequim sobre o bloqueio dos serviços de algumas empresas norteamericanas naquele país. Uma porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu, afirma, em resposta, que a China defende o desenvolvimento da Internet e a proteção da liberdade de expressão na rede mas reconhece que «ao mesmo tempo, em termos de gestão legal da Internet na China, o objetivo é manter um bom ambiente na Internet e salvaguardar o interesse público».

      A mesma responsável sublinha ainda que as práticas da China «estão em linha com práticas internacionalmente aceites».

      E afirmou ainda que «estamos dispostos a trabalhar com outros países e em falar com eles sobre o desenvolvimento da Internet», mas realça que «não aceitamos que utilizem a desculpa da liberdade na Internet para interferir nas práticas internas dos países».

      A morte de um ditador é sempre motivo de alegria.

      A confirmação da morte de Muammar Kadhafi hoje parece constituir um virar de página histórico para, não só para a Líbia, como, com certeza, para a região.

      Recordemos que esta morte advém da revolta iniciada no passado mês de fevereiro, de forma tímida, com alguns protestos na rua que evoluiu lentamente para uma revolta à escala nacional. Os rebeldes organizaram-se com um Conselho Nacional de Transição (CNT), ao qual Kadhafi respondeu nas ruas, brutalmente, com militares e poder de fogo. Em março, a comunidade internacional acordou e, sob a batuta da OTAN (NATO), começou a ajudar as forças rebeldes e a bombardear as forças do regime.

      Entre avanços e recuos na guerra civil, os rebeldes acabariam por ganhar ascendente. Chegam a Tripoli, capital do país, em agosto, e celebram a conquista da cidade na fortaleza que outrora servira de base para Kadhafi. Os rebeldes controlavam já quase toda a Líbia, mas faltava o ditador. Rumores apontavam que estaria no deserto a sul do país, protegido por Tuaregues, mas hoje as notícias da captura e morte saíram disparadas para o mundo.

      Kadhafi governou o país de forma muito dura e extravagante durante 42 anos.

      Agora devemos interrogar-nos sobre o efeito contaminador que a morte deste ditador poderá ter para os demais países ainda com filhos da puta deste género a tolher o povo.

      A queda dos regimes autoritários da Tunísia, em janeiro, e do Egito, em fevereiro, mostraram ao mundo os protestos de dois povos árabes e a sua influência na queda dos ditadores que governavam nos seus países. As revoluções uniram-se na denominação de “Primavera Árabe”, que rapidamente se transformou em movimento de revolta.

      Agora a atenção mediática internacional deverá voltar-se para a Síria e para o Iémen, já em ebulição.

      A Líbia foi a primeira nação do Médio Oriente a incendiar as ruas com protestos, e a primeira a pôr fim à sua ditadura. Sendo muito cedo para avançar com um efeito dominó espoletado pela queda do ditador, não será exagerado dizer que as tensões poderão aumentar tanto na Síria como no Iémen, nações que acompanharam a Líbia na revolta contra os seus ditadores.

      Para além destes dois casos com maior relevância, não podemos esquecer também os protestos e tensões no reino do Bahrain que, embora em menor escala, encontram-se igualmente latentes.

       Marzie Vafamehrha é uma atriz iraniana que acaba de ser condenada a um ano de prisão e a 90 chicotadas pelo crime de haver participado no filme «Teherane Man Haray».

       Marzie é casada com o cineasta iraniano Naser Taghvai, e foi detida já no final de junho, pela atuação no filme que narra os problemas de uma jovem artista para viajar para a Austrália.

       O cineasta marido declarou ao sítio noticioso “Kalameh” que outras pessoas envolvidas no filme também foram presas, mas só Marzie foi condenada. Segundo o cineasta iraniano, o filme contava com a permissão do Ministério de Cultura e Orientação Islâmica. “Marzie está numa prisão de Garchak, numa província de Teerão. O local é um antigo galinheiro que não apresenta as mínimas condições higiénicas”, acrescentou o marido da atriz.

       O filme foi produzido há quatro anos por Garanaz Musavi, uma cidadã iraniana que reside na Austrália, e foi o resultado de uma tese universitária que contou com a participação de muitos estudantes, todos com a permissão das autoridades.

       Apresentado em vários festivais, o filme chegou ao Irão por vias desconhecidas e acabou por ser distribuído no mercado negro. «Antes, o filme era vendido por menos de 1 dólar. Agora, devido ao processo, custa 6 dólares», adiantou Taghvai.

       A pressão sobre os artistas, especialmente mulheres cineastas e atrizes, aumentou muito nos últimos meses no Irão e várias delas foram detidas, processadas e condenadas com diversas penas.

       Depois de tomar conhecimento da sentença, decretada por um tribunal de justiça de Teerão, o advogado de Marzie apresentou um recurso à instância superior.

      Zang Jiebin é governador do município de Xiamen e acaba de comentar publicamente que as autoridades ocidentais censuram mais a Internet do que no seu país, afirmando que os cidadãos chineses têm sorte em viver num país que fomenta a liberdade na Internet e não exerce uma censura tão forte como o faz o Ocidente.

      Disse: «Nos países ocidentais, a supervisão e a gestão da ideologia e dos novos média é mais estrita do que a nossa.» De seguida deu como exemplo a Alemanha, referindo que neste país os cidadãos comuns têm dificuldade em usar a Internet devido à burocracia governamental e aos elevados custos.

      Depois destas declarações sucederam-se as reações dos internautas chineses, que entre outros comentários, alertaram o político para o facto de estar a confundir a Alemanha com a Coreia do Norte.

      Na China, o acesso a sítios como o “Facebook”, o “Twitter” ou o “YouTube” foi proibido, com a justificação de poderem por em causa a segurança nacional.

      Já há algum tempo que o palhaço monárquico português não nos alegrava a vida com piadas mas eis que voltou àquilo que melhor sabe fazer, isto é, dizer asneiras que só podem ser consideradas cómicas.

      O ditador presidente da Síria, Bashar al-Assad, é “um homem muito bem intencionado”, assim o disse o intitulado duque de Bragança, conhecido como D. Duarte, aspirante ao trono português e que tem uma legião de parvos seguidores.

      Em declarações a partir de Damasco, onde se encontra, Duarte justificou assim a sua deslocação à Síria: “O presidente da República convidou-me para vir cá e, por um lado, conhecendo-o, sei que é uma pessoa com um fundo muito bom e um homem muito bem intencionado e, por outro lado, a instabilidade nesta região é, de facto, muito perigosa. Por isso, achei que devia aceitar e tentar ver se a minha intervenção pode ser útil”.

      Desde Março passado que a contestação ao regime está a ser violentamente reprimida pelo ditador que não quer sair, tendo já assassinado pelo menos 1300 civis e tendo milhares de pessoas em fuga das suas boas intenções.

      Recorde-se que o atual ditador é filho do anterior (Hafez Al-Assad) o qual dirigia o país igualmente de forma violenta, sobre isto o pretende a ser rei de Portugal diz que o atual é “muito estimado por toda a gente” e que “desde que assumiu o poder, tem tentado democratizar e humanizar a política e já conseguiu grandes avanços”.

      Referindo-se às reuniões que teve com os membros do governo sírio, Duarte afirma que “mais de uma centena de militares e de polícias foram degolados pelos grupos de oposição militante”, isto é, os mauzinhos.

      Duarte esteve há dias reunido com o presidente, com o primeiro-ministro, Adel Safar, bem como com “individualidades da oposição moderada”, e pretende “aproveitar as boas relações pessoais” que tem com Al-Assad e outras pessoas na região para “tentar ajudar a que se encontre uma solução”.

Etiquetas: ,

      O movimento “Democracia Verdadeira Já”, criado depois da “Acampada de Lisboa”, realizada no Rossio e que acabou em detenções, agendou uma manifestação para o próximo dia 19 de junho (domingo), dia para o qual estão previstos protestos semelhantes em 700 (setecentas!) cidades em todo o mundo.

      Em Lisboa o protesto terá início no Cinema S. Jorge, pelas 16 horas, seguindo pela Avenida da Liberdade até ao Rossio, aí se realizando, pelas 19 horas, uma assembleia popular.

      Para os organizadores, este protesto dirige-se a todos os que “sentem a necessidade urgente de uma democracia mais verdadeira, centrada nos cidadãos e afastada dos interesses económico-financeiros predatórios”, afirmando ainda que não é um protesto contra a crise ou a ajuda financeira externa em Portugal, mas sim contra, como dizem, “a atual governabilidade do Mundo”.

      Mais info em:
      http://www.acampadalisboa.net
      http://15maio.blogspot.com/

Apartheid

Posted on: 16/06/2011

      Foi num dia como o de hoje mas do ano de 1976 (há 35 anos) que ocorreu o levantamento revoltoso do Soweto (subúrbio negro de Johanesburgo), uma das mais sangrentas rebeliões negras durante a vigência do regime racista do “Apartheid” na África do Sul.

      Desde os anos de 1960 que os negros haviam iniciado manifestações contra o regime racista instituído cerca de 10 anos antes.

      Os primeiros a manifestarem-se foram os estudantes negros, pois estes tinham que pagar para poder frequentar as escolas e estas eram próprias só para negros, com péssimas condições, superlotadas e se professores qualificados, por oposição às boas escolas e gratuitas de que os brancos desfrutavam.

      O regime de segregação racial determinava, por lei, que os brancos detinham o poder total e os demais povos deveriam viver separados dos brancos com regras próprias que lhes impunham não lhes permitindo qualquer direito de cidadania.

      A segregação ia ao pormenor de distinguir os transportes públicos, havendo transportes próprios para brancos e outros, piores, para negros, com as suas respectivas e distintas paragens. Segregava-se tudo: lojas, praias, piscinas, bibliotecas, até os bancos nos jardins tinham indicações de “só para brancos” ou “só para europeus”.

      Em setembro de 1919, 15 anos antes de assumir o poder na Alemanha, Adolf Hitler defendeu pela primeira vez e por escrito a eliminação dos judeus germânicos por um governo centralizado e nacionalista.

      A visão do que viria a ser o holocausto consta de uma carta escrita pelo próprio Hitler, que será exibida a partir de julho próximo no Tolerance Museum (Museu da Tolerância), em Los Angeles, nos Estados Unidos.

      O documento tem 4 páginas, é conhecido como a “carta Gemlich”, foi escrito à máquina e tem a assinatura de Hitler.

      Para ele, um governo poderoso poderia reduzir “a ameaça judia” se os direitos deles fossem negados mas, entretanto, o objetivo final “deve ser a eliminação sem limites de todos os judeus juntos”, diz a mensagem.

      A carta foi escrita pouco antes de Hitler participar numa reunião do Partido dos Trabalhadores Alemães, o mesmo que, mais tarde, viria a controlar e a transformar no Partido Nacional-socialistas.

      Esta carta de Hitler, na altura com 30 anos, era uma resposta a Adolf Gemlich, indivíduo pertencente à unidade de propaganda do exército alemão, que havia questionado a posição do país sobre a questão judaica.

      Escrevia assim: “O anti-semitismo racional deve liderar uma batalha legal para revogar leis que dão aos judeus posições favoráveis, diferenciando os judeus de outros estrangeiros. O objetivo final deve ser a remoção intransigente de todos os judeus. Para alcançar estes objetivos, apenas um governo de poder nacional será capaz, e nunca um governo de fraqueza nacional”.

      A carta foi comprada pelo Tolerance Museum por 150 mil dólares a um comerciante. O documento foi obtido inicialmente pelo soldado norte-americano William F. Ziegler nos últimos meses da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

      Não há dúvidas acerca da veracidade da carta, tendo a mesma sido certificada como autêntica em 1988 pelo especialista em caligrafia Charles Hamilton.

      Podes ver o original da carta digitalizada na seguinte ligação:
http://www.tdbimg.com/files/2011/06/07/-hitler-letter_133916525876.pdf

      Foi divulgado um estudo, levado a cabo pelo maior centro estatístico da Rússia, no qual se concluiu que as fábricas da “Apple” e os parque da “Disney” têm condições infernais para os trabalhadores, sendo já muitos os casos de suicídio nestas empresas, devido às condições de trabalho.

      Os funcionários das fábricas chinesas “Foxconn”, que fabricam os tão cobiçados produtos da “Apple” como “iPads” e “iPhones”, têm salários muito reduzidos e condições muito duras de trabalho. Foram já 40 os operários que se suicidaram. Vivem com redes de arame a tapar as janelas onde dormem, são obrigados a assinar documentos de compromisso de não se suicidarem e se o fizerem a família recebe uma indemnização mínima. Os operários chineses têm apenas uma folga de 15 em 15 dias, não podem falar durante as horas de trabalho e não podem ver os seus parentes, sendo penalizados com mais 100 horas de trabalho por mês caso violem estas normas. Nos dormitórios vivem 24 operários por quarto.

      Os parques da “Disney” também batem os recordes de suicídios entre funcionários. O sonho de qualquer criança parece ser o inferno de qualquer trabalhador. Segundo o ranking deste estudo, trabalhar no Afeganistão consegue ser menos duro do que nos parques que se dizem o «local mais feliz do planeta». Os funcionários chamam ao parque “Mauschwitz”, uma junção da palavra “mouse”, de rato “Mickey”, e “Auschwitz”, o campo nazi. Só no ano passado (2010) suicidaram-se quatro empregados da “Eurodisney”, em Paris e desde 2008 já foram 44 os funcionários a pôr termo à vida.

      Com a suposta morte do fundador e líder da rede Al-Qaeda, Osama Bin Laden, o FBI, a polícia federal estadunidense, reorganizou a lista dos mais procurados pelos Estados Unidos por atividades terroristas.

      Daniel Andreas San Diego é um fugitivo, pertencente ao movimento de libertação animal e da Terra e é agora o número três da lista dos mais procurados.

      Andreas foi acusado em 2004 pelos ataques relacionadas com a campanha contra a HLS (Huntingdon Life Sciences), Chiron (Emeryville, Califórnia) e Shaklee (Pleasonton, Califórnia).

      A última vez que foi visto foi em 2003, depois de ter escapado à vigilância do FBI no centro de São Francisco.

      Andreas San Diego é o principal suspeito referente ao bombardeio a Shaklee, por ter sido detido por uma simples infração de trânsito, perto do local da detonação dos explosivos, motivo pelo qual se suspeita dele.

      Andreas está em fuga há quase oito anos.

      A inclusão de Andreas na lista dos mais procurados é uma estratégia ousada do governo federal norte-americano, vendendo ao público a falsa informação de que os ativistas pela libertação animal e a ALF são terroristas.

      O movimento de libertação animal atua há mais de 30 anos, nunca tendo ferido nenhum humano ou animal. Os ataques foram realizados a edifícios de escritórios vazios.

      O FBI diz o seguinte sobre o fugitivo:

      «Daniel Andreas San Diego é procurado por seu suposto envolvimento no bombardeio de dois edifícios de escritórios na área de São Francisco, Califórnia. Em 28 de agosto de 2003, duas bombas explodiram, com cerca de uma hora de diferença na Chiron Corporação, em Emeryville. Em 26 de setembro de 2003, uma bomba, amarrada com pregos, explodiu na Corporação Shaklee, em Pleasanton. Andreas foi acusado no Tribunal Federal Distrital, Distrito Norte da Califórnia, em julho de 2004.»

      O FBI diz ainda que Andreas “deve ser considerado armado e perigoso”.

      Andreas San Diego enfrenta uma pena de prisão perpétua, se for preso, por isso está em fuga; pela sua vida.

      É inacreditável que os indivíduos tão evoluídos do século XXI pensem como o Homem Primitivo ou do século XIII.

      A notícia tem corrido Mundo nestes dias. Há milhares de pessoas que vão estar fora da cidade italiana de Roma nos próximos dias e especialmente no dia de hoje. Porquê? Porque têm medo que uma profecia que do século passado se torne realidade.

      A profecia prevê que a capital italiana seja abalada por um potente sismo hoje mesmo, dia 11 de maio.

      A profecia foi feita pelo fascista e talvez sismólogo Raffaele Bendandi, morto em 1979, que realizou uma previsão de que Roma seria devastada por um potente tremor de terra durante o dia de hoje.

      Embora as autoridades (governativas e científicas) tenham vindo a público afirmar que nada há a temer, pois não há qualquer fundamento, o certo é que as televisões e demais meios de comunicação de massa, não deixam de badalar o caos, pelo que milhares de pessoas têm saído da cidade e muitos trabalhadores não se apresentaram hoje ao trabalho.

      «Vou dizer ao meu patrão que tenho uma consulta médica e que vou tirar o dia», afirmava ontem a uma agência de notícias um empregado de bar, acrescentando que «Se tenho de morrer, vou morrer com a minha mulher e com os meus filhos, e muitas outras pessoas farão o mesmo que eu».

      E de repente os hotéis das áreas rurais tiveram uma especial afluência e muitos ficaram lotados pelas famílias romanas.

      Raffaele Bendandi é um fascista amigo de Mussolini que se fazia passar por sismólogo e astrónomo. Mussolini condecorou-o, ordenando-o cavaleiro em 1927 devido aos seus “poderes proféticos relacionados com a meteorologia”, pelo que também se poderá considerar meteorologista, pois previa o tempo mas de acordo com uma teoria que relacionava o movimento dos planetas, pelo que se vê que tanto um como o outro eram indivíduos de uma inteligência idêntica, ao nível da merda.

      Antes de morrer, Bendandi teria indicado que no dia 11 de maio de 2011 a cidade de Roma ficaria totalmente destruída e este episódio seria seguido por mais dois eventos catastróficos em maio de 2012, pelo que para o ano lá teremos mais do mesmo.

      O diretor dos serviços romanos de proteção civil, disse ao jornal “La Repubblica” que os serviços de proteção civil têm recebido inúmeras chamadas de cidadãos preocupados com a profecia.

      Toda a sabedoria e conhecimento com muito esforço conquistado ao longo de inúmeros séculos pela humanidade é assim, de um momento para o outro, atirada ao lixo, porque as pessoas acreditam em qualquer boato que passe muitas vezes na Internet e na televisão.

      A imagem abaixo mostra locais comerciais hoje fechados em Roma, com avisos de estarem fechados por motivos familiares ou de inventário, quando na realidade se deve à tal profecia.

      Julian Assange, fundador da WikiLeaks, em entrevista ao canal de televisão “Russia Today” afirma que a maior rede social da Internet é “a mais assustadora máquina de espionagem já inventada” e admite que a base de dados de pessoas, as suas relações, nomes e endereços possa estar a ser usada pelos serviços de informação norte-americanos, através de um interface desenvolvido especialmente para esse fim.

      “Facebook, Google, Yahoo; todas estas grandes organizações norte americanas têm interfaces integradas para os serviços de informação. Não é uma questão de responder a mandados judiciais. Eles têm uma interface que desenvolveram para os serviços de informação norte-americanos utilizarem.”, garante Assange.

      Diz ainda: “Os serviços de informação conseguem aplicar pressão legal e política sobre eles [Facebook e outras redes sociais] e não tem custos gerir os dados um a um, por isso automatizaram o processo. Todas as pessoas deviam perceber que quando adicionam amigos no Facebook estão a fazer trabalho gratuito para as agências de informação dos Estados Unidos e a construir uma base de dados para eles”, explica Assange na entrevista.

      Julian Assange falou também do Wikileaks e afirmou que todas as guerras dos últimos 50 anos foram resultado de mentiras, inventadas propositadamente.

      Passou ontem (2 de maio), um documentário no canal holandês NCRV, um dos principais canais da televisão pública holandesa, denominado “Os Soldados Negros” (Zwarte Soldaten).

      Neste documentário constam os testemunhos de ex-oficiais nazis holandeses que afirmam não ter qualquer arrependimento relativamente ao seu passado militar nazi.

      O documentário expõe seis testemunhos de seis ex-oficiais que desempenharam funções no segmento holandês das forças de segurança nazis, o NSB. Todos os declarantes têm idade avançada, tendo o mais novo 85 anos de idade, e quiseram deixar o seu depoimento para o futuro. Um dos entrevistados, entretanto já falecido, Klaas Overmars, confessou que «aqueles uniformes tinham um poder de atração enorme, irresistível» e, em relação a Adolf Hitler, o ex-oficial afirma que «logrou fazer uma boa limpeza [em relação aos judeus]» quando aborda a temática dos campos de concentração e a «solução final» idealizada pelo ditador nazi.

      Outro antigo militar nazi, kris Sol, afirma: «Não sinto nenhum remorso, Hitler fez o correto para manter a pureza da raça».

      Perante as declarações recolhidas a reação do director do documentário, Joost Seelen, começou por referir que os ex-oficiais «não tinham nada a perder» ao prestarem declarações, pois «aperceberam-se que seria a última oportunidade para contar a versão deles e a sua opinião e afirma: «Surpreendeu-me o facto de terem falado de forma tão dura e direta, insensíveis perante o que estavam a explicar».

      A transmissão do documentário está inserida nas comemorações (a 4 de maio) que decorrerão na Holanda em memória das vítimas holandesas da Segunda Guerra Mundial.

      Abaixo podes ver um vídeo com breve extrato do documentário.

      Mais info em: http://www.zwartesoldaten.nl 

      O presidente dos E.U.A. veio a público dizer ao Mundo que o líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden foi ontem morto pelas forças americanas no Paquistão.

      Os helicópteros, as forças especiais Seal da marinha, tropas de elite de missões arriscadas, a casa murada fortemente guardada, o último reduto, o refúgio, a CIA, etc., etc. todos os meios de comunicação de massas concederam grande tempo de antena ao assunto, com imagens de norte-americanos a festejar na rua e o presidente dos E.U.A. passou, uma vez mais e em plena campanha eleitoral, a ser um herói americano, após 11 anos de desesperadas buscas daquele que consideravam o inimigo nº. 1 do povo (ou governo) americano.

      Onze anos depois, após tanta guerra e invasões de países, de uma enorme despesa de guerra e envolvimento de diversos países, eis que matam o inimigo nº. 1 e com um tiro na cabeça e o que fazem com o corpo?

      Atiram-no ao mar!

      De acordo com o governo americano, o corpo foi de imediato sepultado no mar, após passar por rituais tradicionais islâmicos!

      O local e as circunstâncias do sepultamento no mar não foram revelados. «Garantimos que o corpo fosse tratado de acordo com as práticas e a tradição muçulmanas. É algo que levamos muito a sério», assim o afirmava uma fonte da administração de Washington.

      O ritual consiste em que o corpo de um muçulmano deva ser lavado por homens de confissão muçulmana e sepultado o mais rápido possível, geralmente nas 24 horas seguintes à morte. Em geral, o corpo, que deve ser enterrado ou submerso, é coberto por um simples pano branco. Sepultar o corpo de Bin Laden no mar garantiria que o seu local de repouso final não se tornasse um templo para peregrinação de seus seguidores, segundo defendem alguns analistas. Os rituais terão ocorrido a bordo de um porta-aviões no Mar da Arábia.

      Veio ainda a público uma declaração de um funcionário, anónimo, que afirmou que os primeiros exames de ADN confirmaram que Osama Bin Laden estava entre os indivíduos mortos na operação militar.

      Durante o ataque, terão morrido para além de Bin Laden, um dos seus filhos, dois mensageiros e uma mulher.

      Esta manhã, vários canais e jornais mostravam uma imagem do rosto ensanguentado de Bin Laden logo após os Estados Unidos terem anunciado a sua morte. Afinal era uma imagem que já circulara na Internet em 2009, confirmando-se ser uma alteração de uma fotografia das mais conhecidas de Bin Laden, tirada em 1998.

      Abaixo estão as fotografias em causa.

      É óbvio que não há a mais mínima prova de que hajam feito o que dizem ter feito, isto é, que a história, tão bem contada, seja real, mas este tipo de criatividade pública é há muito comum àquele país e também a muitos outros, mas o mais espantoso de toda esta história é que o discurso de um governante, só por si, seja suficiente para que haja uma multidão diversificada a acreditar cegamente no que diz. Isto mesmo já aconteceu, por exemplo, quando o anterior presidente daquele país afirmou ter provas irrefutáveis de que o Iraque possuía armas de destruição maciça e pior ainda, já aconteceu com Hitler quando disse que os males gerais do Mundo e em particular da Alemanha era das raças inferiores, como os judeus, e começaram a matá-los com a anuência do povo crente.

      Quando o povo se comporta como as ovelhas num rebanho e os governantes como cães pastores, corremos grande perigo.

Etiquetas: , ,

      Mais do mesmo. Mais ópio para o povo. Depois do casamento, eis que para este fim-de-semana temos a beatificação um indivíduo religioso morto.

      À cidade-estado do Vaticano estão a chegar milhares de pessoas para a beatificação do cadáver do anterior chefe religioso cristão e esperam-se cerca de 3 a 4 milhões de indivíduos.

      Para além dos crentes, o Vaticano espera 87 delegações oficiais de países, incluindo 16 chefes de Estado, como o da Itália, da Polónia e do Zimbabwe (Robert Mugabe). De Portugal vai o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, acompanhado pelo embaixador de Portugal junto do Vaticano. Também marcam presença, em representação da União Europeia, Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu; Jerzy Buzek, presidente do Parlamento Europeu, e o português Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia. Do mundo lusófono chegam ainda os vice-presidentes de Angola e do Brasil, respetivamente Fernando da Piedade Dias dos Santos e Michel Temer, para além do presidente do Parlamento de Timor-Leste, Fernando de Araújo.

      É óbvia a confusão, a mistura e a não separação da governação dos Estados com a governação dos crédulos. Porquê? Porque os governantes dos Estados anseiam conseguir governar de forma tão perfeita os seus povos como os chefes religiosos governam as mentes atrofiadas dos seus crentes.

      Foi ontem anunciado que um grupo composto por 70 pessoas de nacionalidade belga vão processar nos tribunais o Vaticano e a Igreja Belga, por terem sido abusadas sexualmente por padres. A queixa será formalizada dentro de duas semanas.

      O caso de abusos sexuais de membros da Igreja Católica belga foi conhecido no ano passado quando o bispo de Bruges, Roger Vangheluwe, foi forçado a resignar, após confessar ter abusado do seu jovem sobrinho durante 13 anos. Na sequência desta notícia, centenas de vítimas de abusos sexuais semelhantes vieram a público contar as histórias pessoais, que datam de há décadas.

Etiquetas: , ,

      Após dias e dias de bombardeamento opioso pelos meios de comunicação de massas, com os preparativos do casamento na Grã-Bretanha, eis que hoje, por fim, ejacula o ansiado ato de estupidificação massiva.

      Ao ato compareceu ainda, sem convite algum, um grupo de corajosos e livres companheiros anarquistas com o propósito de se manifestarem contra a tal estupidificação e alertar o povo entorpecido para a existência da sua própria vida, autónoma e livre, sem dependências narcóticas como aquela a que assistiam.

      O grupo foi, no entanto, detido, quando, na Praça Soho (Londres), se preparavam para a manifestação, após a interpelação, pela polícia, de um companheiro que cantava a célebre canção dos “Beatles” “Yellow Submarine” mas com a letra adaptada e refrão que dizia: “Vivemos todos num regime fascista…”

      Pelas 12H45, já se encontravam detidos 43 companheiros, cujas detenções foram efetuadas fora do cordão de segurança que rodeava o recinto do ato. Para além destas detenções, já haviam sido efetuadas, pelo menos 21 rusgas “preventivas” às casas okupadas das cidades de Londres e Hove.

      Ontem à noite a polícia deteve também o companheiro Charlie Veitch, bem conhecido da polícia, detenção que ocorreu sob a alegação de que estaria a organizar uma perturbação da cerimónia. A companheira de Veitch, Silkie Carlo, esclareceu que ele apenas planeava realizar alguns “comentários irónicos” através de um megafone. A polícia realizou em casa de ambos uma busca infrutífera. Carlo comentou que “isto torna-nos [a Grã-Bretanha] iguais à China”.

      Os detidos não foram acusados de nada e, após o vomitivo ato, foram libertados, impondo-lhes apenas uma condição: não voltarem durante o resto do dia de hoje à zona de Westminster.

      O aparato policial mobilizado para o local incluía 5.000 agentes, dos quais um milhar constituía uma força de reação rápida. As agências noticiosas referem cerca de um milhão de pessoas a assistir à passagem dos noivos num percurso de dois quilómetros, entre ao Palácio de Buckingham e a Abadia de Westminster.

      Assim, não foi possível concretizar qualquer tipo de ação com segurança em face do grande aparato policial presente que veio perturbar a necessária ordem que se pretendia estabelecer.

      As revoltas populares no mundo árabe contra os pesados e antigos governos despóticos não param, pois ao povo submisso um dia esgota-se-lhes a paciência e tomam a revolução nas suas mãos que, embora nuas de armas, têm um outro grande e maior poder: o poder da união; o poder do povo unido e determinado. É com essa poderosa arma de destruição maciça que destroem maciçamente governos e mudam a face dos países com ventos de liberdade, vencendo a força bruta dos poderes musculados com a polícia, os exércitos e a religião, apesar do povo simples só ter como arma a sua voz e vontade e, às vezes, uma pedra arrancada do chão.

      No Iémen, o presidente Ali Abdullah Saleh acaba de afirmar que deixará a presidência daquele país, presidência que ocupa há 32 anos, devido às manifestações populares que ocorrem há 4 (quatro) meses no país.

      Na Síria foi agora revogado o “estado de emergência” que vigorava no país há 48 anos. Atenção que o estado de emergência (ou estado de exceção ou estado de sítio) é um estado excecional decretado pelo governo de um país no qual as liberdades do povo ficam muito reduzidas, com legislação forte que suspende todas as garantias constitucionais dos indivíduos. O estado de emergência perdura por períodos de tempo necessariamente curtos, com vista à proteção do Estado contra alguma concreta agressão do mesmo. Na Síria parece que o Estado estava a ser agredido há 48 anos e que agora, com os protestos do povo na rua, deixou de estar. É o absurdo dos fascistas, pois seria agora que o estado de emergência deveria ser decretado, pois aqueles que o podem decretar estão em risco e estão nesse risco porque o decretaram durante 48 anos, tanto tempo durante o qual cercearam a liberdade daquele povo que tão pacientemente aguentou as bestas fascistas.

      As bestas morrem, lenta ou rapidamente, mas morrem!


Calendário

Maio 2024
S T Q Q S S D
 12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  

Visitantes já contados:

  • 97.870

Contacto por email:

infodiasms@gmail.com

O objectivo deste sítio é:

[ Vota aqui sobre o conteúdo deste blogue e vê os resultados atuais ]

Facebook SabeMais e Info-Dia Sms