Sabe Mais

Posts Tagged ‘Música

      Foi num dia como o de hoje mas do ano de 1971 (há 41 anos) que o poeta e músico norte-americano, nascido em 1943, Jim Morrison, falecia, aos 27 anos de idade.

      Vocalista da lendária banda rock “The Doors” e autor da maior parte das letras da banda, Morrison desenvolveu um estilo muito próprio de cantar e um estilo poético algo “místico”.

      A morte de Morrison sempre esteve envolta em polémica. Ocorreu em Paris e oficialmente foi dito haver sofrido um ataque cardíaco. De imediato surgiram hipóteses de “overdose” e também a teoria de ter sido eliminado pelos serviços secretos norte-americanos, aliás como o próprio já teria antes anunciado, como sendo o número 4 de uma lista de mortes misteriosas: primeiro fora Jimi Hendrix, depois Janis Joplin e em terceiro lugar morrera Brian Jones, todos social e politicamente incómodos e, curiosamente, todos mortos aos 27 anos de idade.


      De acordo com Jim Morrison, um dos eventos mais importantes da sua vida terá ocorrido na sua infância, durante uma viagem familiar que ele assim descreveu:

      «A primeira vez que descobri a morte… eu, os meus pais e os meus avós, íamos de automóvel no meio do deserto ao amanhecer. Um caminhão carregado de índios, tinha chocado com outra viatura e havia índios espalhados por toda a auto-estrada, sangrando. Eu era apenas um miúdo e fui obrigado a ficar dentro do automóvel enquanto os meus pais foram ver o que se passava. Não consegui ver nada – para mim era apenas tinta vermelha esquisita e pessoas deitadas no chão, mas sentia que alguma coisa se tinha passado, porque conseguia perceber a vibração das pessoas à minha volta, então de repente apercebi-me que elas não sabiam mais do que eu sobre o que tinha acontecido. Esta foi a primeira vez que senti medo… e eu penso que nessa altura as almas daqueles índios mortos – talvez de um ou dois deles – andavam a correr e aos pulos e vieram parar à minha alma, e eu, apenas como uma esponja, ali sentado a absorvê-las…»

      Os pais afirmaram que tal incidente nunca ocorreu mas Morrison afirmava o contrário dizendo que os pais, vendo como tal acontecimento o afectara, em face do choque, sempre o negaram e disseram-lhe que teria sido um pesadelo, para o acalmar.

      Morrison também dava conselhos, como este:
       «O género de liberdade mais importante, é seres verdadeiro.
       Trocas a tua realidade por uma personagem,
       Trocas os teus sentidos por uma atuação,
       Desistes da capacidade de sentir e em troca pões uma máscara.
       Não pode haver uma revolução em grande escala, se antes não houver a revolução individual da pessoa.
       Primeiro tem que acontecer cá dentro.»
Vê o vídeo abaixo com a atuação ao vivo interpretando o emblemático tema “The End”.

Etiquetas: , ,

      Bob Dylan faz hoje 71 anos de idade.

      O cantor e compositor norte-americano chama-se verdadeiramente Robert Allen Zimmerman e foi num dia como o de hoje (24 de maio) mas do ano de 1941 que nascia no estado de Minnesota.

      Neto de imigrantes judeus russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu os seus primeiros poemas e ainda adolescente aprendeu piano e guitarra sozinho.

      A revista Rolling Stone elegeu-o como o 2º melhor artista de todos os tempos, ficando atrás dos “Beatles” mas uma das suas principais canções, “Like a Rolling Stone”, foi escolhida como a melhor canção de todos os tempos.

      Este cantautor é, indubitavelmente, um marco, não só na música como no pensamento livre e crítico estando intrinsecamente associado a inúmeras revoltas e conceções livres e libertárias do Mundo, pelo que aqui se impõe fazer constar, pelo menos um artigo sobre este dinossauro gigante da música que marcou tantas gerações de jovens que sonharam com um Mundo diferente daquele em que hoje vivem de mãos atadas.

      Abaixo podes ver a letra e ouvir a canção considerada a melhor canção de todos os tempos: “Like a Rolling Stone” de 1965.

Once upon a time you dressed so fine
You threw the bums a dime in your prime, didn’t you?
People’d call, say, “Beware doll, you’re bound to fall”
You thought they were all kiddin’ you
You used to laugh about
Everybody that was hangin’ out
Now you don’t talk so loud
Now you don’t seem so proud
About having to be scrounging for your next meal

How does it feel
How does it feel
To be without a home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

You’ve gone to the finest school all right, Miss Lonely
But you know you only used to get juiced in it
And nobody has ever taught you how to live on the street
And now you find out you’re gonna have to get used to it
You said you’d never compromise
With the mystery tramp, but now you realize
He’s not selling any alibis
As you stare into the vacuum of his eyes
And ask him do you want to make a deal?

How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

You never turned around to see the frowns on the jugglers and the clowns
When they all come down and did tricks for you
You never understood that it ain’t no good
You shouldn’t let other people get your kicks for you
You used to ride on the chrome horse with your diplomat
Who carried on his shoulder a Siamese cat
Ain’t it hard when you discover that
He really wasn’t where it’s at
After he took from you everything he could steal

How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

Princess on the steeple and all the pretty people
They’re drinkin’, thinkin’ that they got it made
Exchanging all kinds of precious gifts and things
But you’d better lift your diamond ring, you’d better pawn it babe
You used to be so amused
At Napoleon in rags and the language that he used
Go to him now, he calls you, you can’t refuse
When you got nothing, you got nothing to lose
You’re invisible now, you got no secrets to conceal

How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

      Esta canção teve, como não podia deixar de ser, ao longo dos anos, inúmeras versões, como a dos Rolling Stones ou dos Green Day, que abaixo também podes ouvir e comparar.

Etiquetas: ,

      “Admito que a revolução seja uma utopia, mas no meu dia a dia procuro comportar-me como se ela fosse tangível. Continuo a pensar que devemos lutar onde exista opressão seja a que nível for.”

      José Afonso, também conhecido por Zeca Afonso (1929-1987)

      Faz hoje 25 anos que morreu o icónico José Afonso, cuja música e palavras continuam afinal tão atuais.

      Os tributos e homenagens multiplicam-se em várias cidades do país e o cantautor vive ainda na memória de muitos.

      A seguir estão algumas imagens e, pese embora a grande dificuldade na escolha de uma música para aqui colocar, propositadamente fugindo às mais conhecidas como o hino à liberdade “Grândola”, escolheu-se, após grande dificuldade, de toda a sua produção, a canção “A Morte Saiu à Rua”. Esta canção que podes ouvir cantada pelo próprio Zeca no vídeo abaixo, foi dedicada ao artista plástico (o Pintor na canção) José Dias Coelho, que, para além de artista, era um militante político antifascista e que a polícia política do Estado fascista (PIDE) matou em 1961.

A morte saiu à rua num dia assim

      «Folk the Banks» é o título da primeira coletânea de música a sair diretamente do movimento anti-capitalista «Ocupar Londres», que há 100 dias assentou acampamento na capital britânica.

      O espírito irreverente dos anos 1970 é reproduzido no grafismo do artista plástico Jamie Reid, famoso por ter desenhado a capa do disco «God Save the Queen», o segundo single da banda “Sex Pistols”, grupo icónico do movimento punk.

      Na lista de participantes estão os músicos Ani DiFranco, Tom Morello, Tao Seeger, Billy Bragg e Sam Duckworth, também conhecido pelo nome artístico «Get Cape. Wear Cape. Fly.» Todos estes artistas já visitaram e atuaram no acampamento que o movimento mantém junto à Catedral de São Paulo, em Londres, desde 15 de outubro de 2011. Agora aceitaram colaborar com a “Occupation Records”, a nova editora criada por um grupo de pessoas do movimento que se auto-intitula “Coletivo 45 Revoluções Por Minuto”.

      Adam Jung, um dos membros, sustenta que «muita da indústria musical tem raízes nos movimentos de justiça social», invocando os exemplos da Motown Records e a ligação de Billy Bragg à greve dos mineiros britânicos de 1984-85. Garantiu ainda que, mesmo que sejam forçados a desmontar o acampamento junto à Catedral onde continuam dezenas de tendas, «o movimento continuará a crescer».

      Está previsto que o disco saia em versão digital em meados de fevereiro e, mais tarde, em formato CD e vinil. As receitas reverterão para o movimento «Ocupar» no Reino Unido e no resto do Mundo.

      As próximas semanas serão cruciais para este projeto, que pretende angariar 20 mil libras (cerca de 24 mil euros) entre apoiantes do «Ocupar Londres» e através do sítio «Sponsume».

      O movimento, responsável pelas ocupações de uma segunda praça pública e de um edifício em Londres, tem organizado, ao longo dos últimos três meses, palestras, concertos e outros eventos culturais. Tem também promovido a publicação do «Occupied Times of London», um jornal gratuito que publicou na passada sexta-feira a nona edição.

Etiquetas: ,

      Estudo ora publicado nos EUA vem revelar que o número de acidentes com consequências graves que envolvem peões com auscultadores nos ouvidos está a aumentar, tendo em conta análises de dados entre os anos de 2004 e 2011.

      Durante o período analisado, o número de acidentes com consequências graves, isto é, com lesões sérias ou mesmo a morte dos peões que andavam na rua com auscultadores nos ouvidos, triplicou de 16 em 2004-2005 para 47 em 2010-2011, segundo o estudo.

      De acordo com o mesmo estudo, a maior parte das vítimas pertence ao sexo masculino e tem menos de 30 anos, sendo que em 89 por cento dos casos os acidentes ocorreram em áreas urbanas.

      A maior parte dos acidentes (cerca de 55%) envolveram comboios.

      Os autores referem que estar a ouvir música através de auscultadores não implica necessariamente risco de acidente, mas notam que em 29 por cento dos casos analisados alguém tentou avisar a vítima através de gritos ou buzinas, mas sem sucesso.

      Os autores do estudo afirmam que «o uso de auscultadores com dispositivos móveis pode representar um risco para os peões, nomeadamente em ambientes com veículos em movimento».

    Acaba de ser descoberta na Alemanha uma carta escrita em julho de 1823 pelo célebre compositor Ludwig van Beethoven. A carta estava inserida numa coleção pertencente à bisneta do destinatário, coleção esta doada, após a sua morte, no ano passado, ao Instituto de Música Brahms.

    O documento é composto por três páginas, está avaliado em cerca de 150 mil euros e o seu conteúdo resume-se a um pedido de Beethoven dirigido ao seu colega e compositor Franz Anton Stockhausen, para conseguir compradores para a sua mais recente peça: “Missa solemnis”, que o próprio considera uma das suas obras mais importantes.

    Na carta podem ler-se queixas de Beethoven, que alega estar doente e sem dinheiro. «O meu baixo rendimento e a minha doença exigem esforços», escreveu o compositor, que morreu quatro anos depois de compor a partitura para a qual procurava comprador.

    Beethoven queixa-se de doença ocular e que tenta encontrar um médico que goste de música. Com 53 anos de idade, quando escreveu a carta, continua relatando que a educação de seu sobrinho era dispendiosa e que o garoto precisaria de apoio após a sua morte.

    A escrita, que se inclina para a direita, dá a impressão de bagunçada e está repleta de correções e rabiscos.

    Na parte final, explica ao destinatário que «todas as cartas para mim não precisam de nada além de “para L. v. Beethoven em Viena” e eu recebo tudo», ou seja, explica que não precisa de morada, sendo conhecido em Viena.

    A carta vai ser apresentada ao público na próxima semana (dia 18 de janeiro) no museu do Instituto Brahms, onde estará em exposição até ao dia 29.

      “Air” é uma dupla francesa de música eletrónica, formada no ano de 1995 por Nicolas Godin e Jean-Benoît Dunckel.

      O nome da banda – AIR – é a sigla de “Amour, Imagination, Rêve”, que significa Amor, Imaginação e Sonho, sendo estes os três parâmetros que pretendem transmitir com a sua música.

      Entre muitos temas elegíveis, hoje podes aqui conhecer ou lembrar o tema “All I Need”, inserido no álbum de 1998: “Moon Safari”.

«All I need is a little time
To get behind this sun and cast my weight
All I need is a peace of this mind
Then I can celebrate

All in all there’s something to give
All in all there’s something to do
All in all there’s something to live
With you…

All I need’s a little sign
To get behind this sun and cast this weight of mine
All I need’s the place to find
And there I’ll celebrate»

      E aqui vai uma tradução idiomática livre:

Tudo o que preciso é de um momento
Para atravessar este sol e largar este peso
Tudo que necessito é de paz nesta cabeça
Então poderei celebrar

Ao fim e ao cabo há sempre algo para dar
Ao fim e ao cabo há sempre algo para fazer
Ao fim e ao cabo há sempre algo para viver
Contigo…

Tudo o que preciso é de um pequeno sinal
Para atravessar este sol e largar este peso
Tudo o que preciso é de um lugar para encontrar
E lá celebrarei.

Etiquetas:

      «Não gosto que me obriguem a fazer coisas que não quero.» Assim o dizia Cesária Évora, em entrevista ao jornal “A Semana”, em 2009.

      Hoje, aos 70 anos de idade, faleceu, quando em setembro último anunciara a retirada dos palcos.

      Cesária Évora é uma grande referência na música de Cabo Verde, sendo responsável pela internacionalização da música caboverdiana (a morna) que levou a todo o Mundo.

      Em baixo podes ver o vídeo com a interpretação, ao vivo, de um dos temas mais conhecidos “Sodade” que, em crioulo caboverdiano, significa “Saudade”.


Etiquetas:

      A revista “Rolling Stone”, acabada de publicar, nomeia Jimi Hendrix como o melhor guitarrista da história.

      Jimi Hendrix (1942-1970) foi selecionado de uma lista cheia de grandes nomes do “rock ‘n’ roll”. N alista seguem-se nomes como Eric Clapton, Jimmy Page e Keith Richards.

      «Jimi Hendrix preenche os requisitos daquilo que achamos que uma estrela rock deve ser: manipula a guitarra e domina tanto o estúdio como o palco», disse o Rase Against The Machine Tom Morello, apontando “Purple Haze” e “The Star-Spangled Banner” como as suas obras-primas.

      Abaixo podes ver e ouvir uma dessas obras primas no vídeo com a interpretação ao vivo de “Purple Haze”.

      Do painel do júri faziam parte vários “especialistas” de música, onde se destacam Lenny Kravitz, Eddie Van Halen, Brian May, que se juntaram a um leque de escritores e editores especialistas da própria revista “Rolling Stone”.

Etiquetas:

      No dia de ontem (27 de novembro de 2011), a UNESCO (ONU) declarou o Fado como sendo uma canção que, embora tipicamente portuguesa, deve ser considerada Património Imaterial da Humanidade.

      Este reconhecimento significa que a Língua Portuguesa é responsável por uma sua produção com valor mundial e que deve ser preservada por ser uma mais valia para a Humanidade.

      A palavra latina “fatum” significa “destino” e é desta que derivou a palavra “fado” na língua portuguesa, significando esta palavra nos nossos dias também “destino” ou “sina” mas um tipo de destino de certa forma sofrido como a canção com a qual normalmente se identifica e assim é conhecida a expressão.

      Enquanto tipo de canção, existem várias explicações para a origem do fado. Uma explicação popular remete a origem do fado para os cânticos dos Mouros (árabes), que permaneceram no bairro da Mouraria, na cidade de Lisboa, após a reconquista Cristã. A dolência e a melancolia, tão comuns no Fado, teriam sido herdadas daqueles cantos. No entanto, tal explicação é ingénua de uma perspectiva etnomusicológica. Não existem registos do fado até ao início do século XIX, nem era conhecido no Algarve, último reduto dos árabes em Portugal, nem na Andaluzia onde os árabes permaneceram até aos finais do século XV.

      Numa outra teoria, a origem do fado parece despontar da imensa popularidade nos séculos XVIII e XIX da Modinha, e da sua síntese popular com outros géneros afins, como o Lundu, no então rico caldo de culturas presentes em Lisboa, tendo como resultado a extraordinária canção urbana conhecida como “fado”.

      No entanto, o fado só passou a ser conhecido depois de 1840, nas ruas de Lisboa. Nessa época só o fado do marinheiro era conhecido, e era, tal como as cantigas de levantar ferro as cantigas das fainas, ou a cantiga do degredado, cantado pelos marinheiros na proa do navio.

      O fado mais antigo é o referido fado do marinheiro, e é este fado que vai se tornar o modelo de todos os outros géneros de fado que mais tarde surgiriam como o fado corrido que surgiu a seguir e depois deste o fado da cotovia. E com o fado surgiram os fadistas, com os seus modos característicos de se vestirem, as suas atitudes não convencionais, desafiadoras por vezes.

      Na primeira metade do século XX, já em Portugal, o fado foi adquirindo grande riqueza melódica e complexidade rítmica, tornando-se mais literário e mais artístico. Os versos populares são substituídos por versos elaborados e começam a ouvir-se as décimas, as quintilhas, as sextilhas, os alexandrinos e os decassílabos.

      Durante as décadas de 30 e 40 do passado século, o cinema, o teatro e a rádio vão projetar esta canção para o grande público, tornando-a de alguma forma mais comercial. A figura do fadista nasce como artista. Esta foi a época de ouro do fado onde os tocadores, cantadores saem das vielas e recantos escondidos para brilharem nos palcos do teatro, nas luzes do cinema, para serem ouvidos na rádio ou em discos. Surgem então as Casas de Fado e com elas o lançamento do artista de fado profissional. Para se poder cantar nestas Casas era necessário carteira profissional e um repertório visado pela Comissão de Censura, bem como, um estilo próprio e boa aparência. As casas proporcionavam também um ambiente de convívio e o aparecimento de letristas, compositores e intérpretes.

      Já em meados do século XX o fado iniciou a sua conquista pelo mundo, tornando-se muito famoso também fora de Portugal.

      Os artistas que cantam o fado trajavam de negro. É no silêncio da noite, com o mistério que a envolve, que se deve ouvir, com uma “alma que sabe escutar”, esta canção, que nos fala de sentimentos profundos da alma portuguesa. É este o fado que faz chorar as guitarras…

      O fadista canta o sofrimento, a saudade de tempos passados, a saudade de um amor perdido, a tragédia, a desgraça, a sina e o destino, a dor, amor e ciúme, a noite, as sombras, os amores, a cidade, as misérias da vida, critica a sociedade…

      Do Fado conhecem-se hoje diversas distintas categorias e são elas:

      O Fado Alcântara, Fado Aristocrata, Fado Bailado, Fado Batê, Fado-canção, Fado Castiço, Fado tradicional dos bairros típicos de Lisboa, Fado Corrido, Fado experimental, Fado do Milénio, Fado Em Concerto, Fado Lopes, Fado Marcha Alfredo Marceneiro, Fado da Meia-noite, Fado Menor, Fado Mouraria, Fado Pintadinho, Fado Tango, Fado Tamanquinhas, Fado Vadio, Fado não-profissional, Rapsódia de fados e o Fado Marialva.

      Em baixo podes ouvir um fado há muito cantado por Alfredo Marceneiro e depois um fado mais recente, cantado por Mariza.

      «É meu e vosso este fado
      Destino que nos amarra
      Por mais que seja negado
      Às cordas de uma guitarra

      Sempre que se ouve o gemido
      De uma guitarra a cantar
      Fica-se logo perdido
      Com vontade de chorar

      Ó gente da minha terra
      Agora é que eu percebi
      Esta Tristeza que trago
      Foi de vós que recebi»

Etiquetas: ,

      A democracia tem medo de recordar,
          E a linguagem tem medo de dizer.
          Os civis têm medo dos militares.
          Os militares têm medo da falta de armas.
          As armas têm medo da falta de guerras.
          É o tempo do medo.

      “El Tiempo del Miedo” (O Tempo do Medo), é o tema inserido no álbum “Mejor que el silencio” de Nach (antes conhecido como Nach Scratch) (Ignacio Fornés Olmo), um MC espanhol que vive na cidade de Alicante, cidade onde também nasceu, em 1974, e ainda se licenciou, em sociologia, na universiade da mesma cidade. Atualmente é um dos “rapers” mais veteranos e populares da cena espanhola.

  A seguir fica a letra do tema, em castelhano (espanhol), cuja primeira estrofe acima ficou traduzida e a afinal podes ouvir o tema no vídeo aqui também publicado.

La democracia tiene miedo de recordar,
y el lenguaje tiene miedo de decir.
Los civiles tienen miedo a los militares.
Los militares tienen miedo a la falta de armas.
Las armas tienen miedo a la falta de guerras.
Es el tiempo del miedo.

Es el tiempo del miedo, lo guía gris desdes el suelo
miedo de otros hombres por su raza, por su credo.
Tenemos miedo a triunfar, miedo del fracaso,
de andar entre callejones donde se oyen pasos.
Miedo a lo desconocido, miedo a vernos deprimidos,
a darnos por vencidos, perder los seres queridos.

Miedo a que nos quiten algo, miedo a caer mal,
a ver cada vez más cerca el día del funeral.

Miedo a que una bomba nuclear nos queme en el acto,
a que cerca del hogar pueda explotar un artefacto.

Miedo a perder el trabajo, miedo a coger un atajo,
a que nuestros hijos reciban un navajazo.

Miedo intermitente cuando el ambiente es urgente,
cuando vez que alguien se gira y te mira fíjamente.

Miedo a estar eternamente en paro,
miedo a aquel que va en el autobús, sentado a tu lado, vistiendo raro.

Miedo, que nos atrapa y nos convierte en víctimas,
así amenaca a nuestra propia identidad,
tan asustados queriendo apartar,
lo que pueda dar nuestro bienestar.
Vivimos en un mundo rápido, hicimos del temor un hábito,
intenso pálpito, presos de un esquizo vértigo.
El miedo es el veneno que nos matará.

Tenemos miedo al cambio, y a la inseguridad,
miedo al infarto del miocardio, miedo a la soledad.

Tenemos miedo a la muerte, tenemos miedo a la vida,
miedo a ser inferiores, no cumplir la expectativa.

Miedo a nuestros pensamientos, a espacios abiertos,
miedo a tener algo que esconder y ser descubiertos.

Tenemos miedo al recordar el pasado,
miedo del futuro si el presente nos tiene cansados.

Miedo a no ser aceptados por el resto, miedo a nuestro estrés,
miedo a ser víctimas de un secuestro exprés.

Miedo a que llegue la noche, miedo a dejar de ser joven,
miedo a comprar un buen coche y que nos lo roben.

Miedo a que el CO2 provoque cancer en el globo,
miedo a que un tsunami arrase con todo.

Miedo al apagón que nos entierre como larvas,
miedo a perder la calma, miedo a las casas sin alarma.

Quién quiere conocer el miedo.
El miedo mata a la mente.
El miedo es la pequeña muerte que crece
hasta llevarnos a la destrucción total.
Afrontaré mi miedo.
Permitiré que pase sobre mí y a través de mí.
Y cuando haya pasado, seguiré firme mi camino.

Miedo a que nos diagnostiquen enfermedad terminal,
miedo a tener que dormir sin Valium ni Lorazepam.

A trasar un plan que luego falle,
miedo a de que aquellos que no tienen miedo vengan y nos callen.

Miedo a tener sueños sin saber a dónde irán,
miedo al qué dirán, miedo al radical talibán de Irán.

Miedo a ser un Don Nadie, miedo a ser un líder,
a que un virus se propague por el aire y nos liquide.

Miedo a hablar en público, a hacer el ridículo,
miedo al querer madurar y ver que solo andas en círculo.

A ser típico y mediocre,
miedo al ver pasar el tiempo y ver que siempre serás pobre.

Presos porque ese miedo nos convierte en inestables,
marionetas inquietas manipulables..

Culpables por caer en esa fobia destructiva,
prefiero vivir sin miedo y ser libre de por vida.

Etiquetas: ,

Woodstock

Posted on: 15/08/2011

      Faz hoje 42 anos que, nos E.U.A., tinha início aquele que foi o primeiro grande festival de música do Mundo.


      O fim de semana de 15 a 17 de Agosto de 1969, em Woodstock, acolheria cerca de 30 artistas e mais de meio milhão de espetadores, tornando o evento num acontecimento ímpar, irrepetível (mesmo após várias tentativas) e lendário.



      Inicialmente previsto para cerca de 200 mil pessoas e com 180 mil bilhetes previamente vendidos (a cerca de uns atuais 50 Euros), acabaram por comparecer mais de 500 mil pesoas e, não podendo entrar, derrubaram a cerca, entrando e também aumentando o recinto, obrigando a organização a considerar o festival como livre e gratuito.


Etiquetas: ,

      Foi num dia assim como o de hoje mas do ano de 1971 (há 40 anos) que morria, aos 27 anos de idade, o poeta e músico Jim Morrison.

      Vocalista da lendária banda rock “The Doors” e autor da maior parte das letras da banda, Morrison desenvolveu um estilo muito próprio de cantar e um estilo poético algo “místico”.

      A morte de Morrison sempre esteve envolta em polémica. Ocorreu em Paris e oficialmente foi dito haver sofrido um ataque cardíaco. De imediato surgiram hipóteses de “overdose” e também a teoria de ter sido eliminado pelos serviços secretos norte-americanos, aliás como o próprio já teria antes anunciado, como sendo o número 4 de uma lista de mortes misteriosas: primeiro fora Jimi Hendrix, depois Janis Joplin e em terceiro lugar morrera Brian Jones, todos social e politicamente incómodos e, curiosamente, todos mortos aos 27 anos de idade.

      De acordo com Jim Morrison, um dos eventos mais importantes da sua vida terá ocorrido na sua infância, durante uma viagem familiar que ele assim descreveu:

      « A primeira vez que descobri a morte… eu, os meus pais e os meus avós, íamos de automóvel no meio do deserto ao amanhecer. Um caminhão carregado de índios, tinha chocado com outra viatura e havia índios espalhados por toda a auto-estrada, sangrando. Eu era apenas um miúdo e fui obrigado a ficar dentro do automóvel enquanto os meus pais foram ver o que se passava. Não consegui ver nada – para mim era apenas tinta vermelha esquisita e pessoas deitadas no chão, mas sentia que alguma coisa se tinha passado, porque conseguia perceber a vibração das pessoas à minha volta, então de repente apercebi-me que elas não sabiam mais do que eu sobre o que tinha acontecido. Esta foi a primeira vez que senti medo… e eu penso que nessa altura as almas daqueles índios mortos – talvez de um ou dois deles – andavam a correr e aos pulos e vieram parar à minha alma, e eu, apenas como uma esponja, ali sentado a absorvê-las… »

      Os pais afirmaram que tal incidente nunca ocorreu mas Morrison afirmava o contrário dizendo que os pais, vendo como tal acontecimento o afectara, em face do choque, sempre o negaram e disseram-lhe que teria sido um pesadelo, para o acalmar.

      Morrison dizia coisas como: «Acho que os pontos mais importantes são apenas o mais alto e o mais baixo. Tudo o resto está apenas no meio. Eu quero a liberdade para experimentar tudo.»

      Vê o vídeo abaixo com a actuação ao vivo interpretando o emblemático e longo tema “The End”, aqui só com 10 minutos.

Etiquetas: , ,

      Bob Dylan faz hoje 70 anos de idade.

      O cantor e compositor norte-americano chama-se verdadeiramente Robert Allen Zimmerman e foi num dia como o de hoje (24 de maio) mas do ano de 1941 que nascia no estado de Minnesota.

      Neto de imigrantes judeus russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu os seus primeiros poemas e ainda adolescente aprendeu piano e guitarra sozinho.

      A revista Rolling Stone elegeu-o como o 2º melhor artista de todos os tempos, ficando atrás dos “Beatles” mas uma das suas principais canções, “Like a Rolling Stone”, foi escolhida como a melhor canção de todos os tempos.

      Este cantautor é, indubitavelmente, um marco, não só na música como no pensamento livre e crítico estando intrinsecamente associado a inúmeras revoltas e conceções livres e libertárias do Mundo, pelo que aqui se impõe fazer constar, pelo menos um artigo sobre este dinossauro gigante da música que marcou tantas gerações de jovens que sonharam com um Mundo diferente daquele em que hoje vivem de mãos atadas.

      Abaixo podes ver a letra e ouvir a canção considerada a melhor canção de todos os tempos: “Like a Rolling Stone” de 1965.

Once upon a time you dressed so fine
You threw the bums a dime in your prime, didn’t you?
People’d call, say, “Beware doll, you’re bound to fall”
You thought they were all kiddin’ you
You used to laugh about
Everybody that was hangin’ out
Now you don’t talk so loud
Now you don’t seem so proud
About having to be scrounging for your next meal

How does it feel
How does it feel
To be without a home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

You’ve gone to the finest school all right, Miss Lonely
But you know you only used to get juiced in it
And nobody has ever taught you how to live on the street
And now you find out you’re gonna have to get used to it
You said you’d never compromise
With the mystery tramp, but now you realize
He’s not selling any alibis
As you stare into the vacuum of his eyes
And ask him do you want to make a deal?

How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

You never turned around to see the frowns on the jugglers and the clowns
When they all come down and did tricks for you
You never understood that it ain’t no good
You shouldn’t let other people get your kicks for you
You used to ride on the chrome horse with your diplomat
Who carried on his shoulder a Siamese cat
Ain’t it hard when you discover that
He really wasn’t where it’s at
After he took from you everything he could steal

How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

Princess on the steeple and all the pretty people
They’re drinkin’, thinkin’ that they got it made
Exchanging all kinds of precious gifts and things
But you’d better lift your diamond ring, you’d better pawn it babe
You used to be so amused
At Napoleon in rags and the language that he used
Go to him now, he calls you, you can’t refuse
When you got nothing, you got nothing to lose
You’re invisible now, you got no secrets to conceal

How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

      Esta canção teve, como não podia deixar de ser, ao longo dos anos, inúmeras versões, como a de Jimy Hendrix, os Rolling Stones ou dos Green Day, que abaixo também podes ouvir e comparar.



Etiquetas: ,

      Na próxima sexta, dia 28 de janeiro, será apresentado o livro de partituras com o título de “José Afonso, Todas as Canções”, contendo 159 canções da autoria de José Afonso.

      Será às 21H30, na Fundação Escultor José Rodrigues, no Porto (Portugal), com a participação dos autores: Guilhermino Monteiro, João Lóio, José Mário Branco e Octávio Fonseca.

      O músico José Mário Branco (também autor da obra) explicou que a edição deste livro servirá para “lutar contra a tendência de colocar Zeca Afonso na gaveta do canto de intervenção e também para quem quiser aprender [a tocar as canções do compositor] com a certeza de que tem a transcrição fiel”.

      No prefácio, os quatro autores criticam o “analfabetismo musical” e o “mau gosto” de diretores de programas de rádio e de televisão que ignoram a obra de José Afonso e enaltecem o facto de “ser o autor mais cantado por todas as gerações e diferentes escolas de músicos”.

      José (Zeca) Afonso morreu em 1987, deixando uma obra discográfica que “constitui um manancial inesgotável de inspiração e de aprendizagem”, concluem os organizadores que constituem o Núcleo do Norte da Associação José Afonso.

      A Fundação Escultor José Rodrigues fica no Porto, na Rua da Fábrica Social (no Bairro da Fontinha, perto do JN)

      Mais info em: http://vejambem.blogspot.com/ e http://www.joserodrigues.org/

      «Para os meus putos a lutar lá fora,
      É tudo bom,
      Não há stress,
      Tás na boa.»

      Vê o vídeo e ouve esta extraordinária e potente música do grupo português “Da Weasel” que há dias anunciaram o seu fim, nesse que foi um álbum fantástico: “Podes Fugir Mas Não Te Podes Esconder”, e que foi o primeiro disco de ouro da banda, publicado em 2001 e cuja recordação se impõe.

Etiquetas:

      Jim Morrison, foi vocalista do emblemático grupo “The Doors” e está morto mas ainda tem registo criminal ativo, isto é, nos Estados Unidos da América, os mortos continuam a ter cadastro para o caso de algum dia virem a ressuscitar e saber-se do seu passado criminoso.

      Jim Morrison detinha no seu cadastro um crime cometido há 40 anos. Apesar do próprio sempre ter negado o sucedido, a condenação relaciona-se com a sua exposição de forma indecente num espetáculo. Segundo consta, Jim Morrison terá tirado a camisola e perguntado ao público se queria ver os seus genitais. Após as informações são contraditórias sobre se chegou a vias de facto porque o público invadiu o palco e o espectáculo terminou com o vocalista a agredir o promotor do concerto. O músico foi condenado a seis meses de prisão e a uma multa de 500 dólares, em 1969.

      Em 2007, um grupo de fãs do cantor realizaram uma petição para que o caso fosse revisto e o Conselho de Clemência da Florida, aprovou agora, por unanimidade, um pedido de perdão do governador Charlie Crist, para Jim Morrison.

      Assim, o cantor falecido fica com o seu registo criminal limpo.

Etiquetas: , ,

      «O género de liberdade mais importante, é seres verdadeiro. Trocas a tua realidade por uma personagem. Trocas os teus sentidos por uma actuação. Desistes da capacidade de sentir, e em troca pões uma máscara.

      Não pode haver uma revolução em grande escala, se antes não houver a revolução individual da pessoa. Primeiro tem que acontecer cá dentro.»

      Jim Morrison (1943-1971)

      Poeta e músico do lendário grupo “The Doors”

Etiquetas: ,

      Foi num dia assim como o de hoje mas do ano de 1971 que morria, aos 27 anos de idade, o poeta e músico Jim Morrison.

      Vocalista da lendária banda rock “The Doors” e autor da maior parte das letras da banda, Morrison desenvolveu um estilo muito próprio de cantar e um estilo poético algo “místico”.

      A morte de Morrison sempre esteve envolta em polémica. Ocorreu em Paris e oficialmente foi dito haver sofrido um ataque cardíaco. De imediato surgiram hipóteses de “overdose” e também a teoria de ter sido eliminado pelos serviços secretos norte-americanos, aliás como o próprio já teria antes anunciado, como sendo o número 4 de uma lista de mortes misteriosas: primeiro fora Jimi Hendrix, depois Janis Joplin e em terceiro lugar morrera Brian Jones, todos social e politicamente incómodos e, curiosamente, todos mortos aos 27 anos de idade.

     De acordo com Jim Morrison, um dos eventos mais importantes da sua vida terá ocorrido na sua infância, durante uma viagem familiar que ele assim descreveu:

      « A primeira vez que descobri a morte… eu, os meus pais e os meus avós, íamos de automóvel no meio do deserto ao amanhecer. Um caminhão carregado de índios, tinha chocado com outra viatura e havia índios espalhados por toda a auto-estrada, sangrando. Eu era apenas um miúdo e fui obrigado a ficar dentro do automóvel enquanto os meus pais foram ver o que se passava. Não consegui ver nada – para mim era apenas tinta vermelha esquisita e pessoas deitadas no chão, mas sentia que alguma coisa se tinha passado, porque conseguia perceber a vibração das pessoas à minha volta, então de repente apercebi-me que elas não sabiam mais do que eu sobre o que tinha acontecido. Esta foi a primeira vez que senti medo… e eu penso que nessa altura as almas daqueles índios mortos – talvez de um ou dois deles – andavam a correr e aos pulos e vieram parar à minha alma, e eu, apenas como uma esponja, ali sentado a absorvê-las… »

      Os pais afirmaram que tal incidente nunca ocorreu mas Morrison afirmava o contrário dizendo que os pais, vendo como tal acontecimento o afectara, em face do choque, sempre o negaram e disseram-lhe que teria sido um pesadelo, para o acalmar.

      Morrison dizia coisas como: «Acho que os pontos mais importantes são apenas o mais alto e o mais baixo. Tudo o resto está apenas no meio. Eu quero a liberdade para experimentar tudo.»

      Vê o vídeo abaixo com a actuação ao vivo interpretando o emblemático e longo tema “The End”, aqui só com 10 minutos.

      Luther Blissett é um indivíduo que não existe e, no entanto, é conhecido em muitos países pelas suas ações, escritos, músicas, etc.

      Luther Blissett é um pseudónimo, inicialmente criado por um grupo de indivíduos, mas que rapidamente passou a ser livremente utilizado por inúmeras pessoas em diversos países, como “hackers”, ativistas e operadores culturais, desde 1994.

      Este indivíduo virtual até tem fotografia, a oficial é a que abaixo se reproduz.

      Sob este nome são organizadas heterodoxas campanhas de contra-informação, de descrédito dos meios de comunicação de massas que procuram e promovem o sensacionalismo, bem como se organizam campanhas de solidariedade a vítimas de repressão.

     Tudo começou com um Luther Blissett que divulgou várias notícias falsas aos órgãos de comunicação, jornais e televisão, que as reproduziram e exploraram, convidaram comentadores e especialistas das áreas, sendo posteriormente informados da falsidade das notícias, deixando assim em ridículo tais órgãos.

      Em 2000 surgiu ainda um novo grupo que utilizou o pseudónimo de Wu Ming (que significa “anónimo” em chinês mandarim).

      O grupo original do projeto Luther Blissett chegou a publicar, sob tal pseudónimo, livros, dos quais, encontram-se traduzidos em português, “Q, o caçador de hereges” e “Guerrilha Psíquica”.

      Para além dos escritos em diversas línguas e países, há ainda projetos musicais e discos editados.

      Mais informação e “download” das músicas no sítio dos referidos projetos, cujas ligações estão na coluna dos “Sítios a Visitar” sob a designação de “Proj. Luther Blissett Proj.” e “Proj. Wu Ming”.

      A seguir está uma citação de Luther Blissett:

      «Os escravos do século XXI não precisam ser caçados, transportados e leiloados através de complexas e problemáticas redes comerciais de corpos humanos. Existem muitos formando filas e implorando por uma oportunidade de trocar as suas vidas por um salário de miséria. O “desenvolvimento” capitalista alcançou um tal nível de sofisticação e crueldade que a maioria das pessoas no mundo têm de competir para serem exploradas, prostituídas ou escravizadas.

      Hoje vais ver 3 vídeos seleccionados da vasta e particular produção artística da norte-americana Laurie Anderson, nascida em 1947 e que ainda hoje realiza espectáculos por todo o Mundo, sendo internacionalmente conhecida pelas suas “performances” multimedia (manifestações artísticas interdisciplinares, combinando diversos tipos artísticos, como teatro, música, poesia, vídeo e outras expressões particularmente tecnológicas).
      O primeiro vídeo foi a mais popular composição musical de Laurie Anderson, “O Superman”. O vídeo está legendado em inglês para melhor compreensão da letra, cujo conteúdo tem sido discutido no sentido de eventualmente possuir algum significado para além do meramente artístico. Deixa a tua opinião no “Comentário” a este artigo.
      “O Superman” foi gravado em 1981, isto é, há 30 anos e, apesar dos seus 8 minutos, vale a pena ver até ao fim.


      Vê agora o vídeo da actuação (performance) de 1984, intitulada “Zero and One”


      A interessante e original sonoridade das suas composições musicais podem ser exemplificadas com o tema “Gravity’s Angel” que podes ver a seguir.


Mais info em: http://www.laurieanderson.com

Etiquetas: ,

AIR 16

Posted on: 13/01/2010

    Actuam no próximo Sábado dia 16 no Coliseu de Lisboa o grupo francês “Air”.
    Abaixo estão alguns vídeos com alguns dos temas do grupo, editadas desde 1997.
    Os temas são: “All I Need” + “Run” + “Caramel Prisoner” + “Cherry Blossom Girl” + “Virgin Suicide”
    “ALL I NEED”
    “RUN”
    “CARAMEL PRISONER”
    “CHERRY BLOSSOM GIRL”
    “VIRGIN SUICIDE”
Etiquetas:

    «Para os meus putos a lutar lá fora,
    É tudo bom,
    Não há stress,
    Tás na boa.»

Vê o vídeo e ouve esta extraordinária e potente música do grupo português “Da Weasel” no seu fantástico álbum “Podes Fugir Mas Não Te Podes Esconder”, o primeiro disco de ouro da banda, publicado em 2001 mas cuja recordação se impõe.

Etiquetas:

    Qual é o teu estado mental ou estado de espírito?
    Será tão grande como em Nova Iorque?
    No vídeo abaixo Jay Z e Alicia Keys interpretam o tema “Empire State of Mind” também conhecido por “In New York”.
    Desfruta.
Etiquetas: , ,

Uma agência de publicidade de uma marca de automóveis criou uma campanha publicitária na qual insere uma iniciativa numa estação de metro de Estocolmo (Suécia) que pretende surpreender e incentivar os utentes do metro a usarem a escada tradicional em detrimento das escadas rolantes.

    Os degraus foram transformados em grandes teclas de piano e cada vez que as pessoas, subindo ou descendo, pisavam os degraus (agora teclas) ouvian os correspondentes sons de piano de acordo com os seus passos.

Com esta iniciativa o uso das escadas tradicionais aumentou em 66%.

    O vídeo abaixo é elucidativo de como as pessoas são levadas a fazer aquilo que não querem, pois naturalmente preferem não fazer o esforço de subir aquelas escadas mas fazem-no, mesmo com as outras, sem esforço, ao lado, apenas pela curiosidade, pela descoberta de algo novo, pelo prazer do divertimento, pela inserção nas suas vidas da novidade distinta do normal quotidiano.

Inconscientemente aderimos às novas experiências, ainda que exijam algum esforço, apenas pelo simples prazer que daí podemos vir a retirar.

    Tão curiosos que somos e tão fáceis de enganar!

Estão disponíveis para “download” gratuito 4 discos de João Aguardela, falecido no início deste ano, vítima de cancro.

    João Aguardela esteve envolvido em projectos como os Sitiados, a Naifa, a Linha da Frente e no projecto menos conhecido Megafone.

Os seus projectos integraram a tradição e a modernidade, realizando pontes como a do fado e a música pop.

Joao Aguardela

Etiquetas: ,

Sigur Ros

Posted on: 01/10/2009

Hoje comemora-se o Dia Mundial da Música e, pese embora este blogue não siga para nada estas tretas, ainda assim, aqui vai um tema sobre música.

    O vídeo abaixo contém 9 imperdíveis minutos de beleza e paz, num mundo paralelo de música e imagem, proporcionado pelo grupo Sigur Rós (Islândia), com o verdadeiramente bonito tema: “Svefn-G-Englar”.

Sigur Ros

    Sigur Rós significa “rosa da vitória”.

A banda formou-se em 1994 e a faixa em destaque abaixo vinha no álbum de 1999, álbum que a crítica internacional aclamou como o melhor.

    Sigur Ros Guitarra

Em 2002 a banda saiu com um original álbum, sem nome e sem títulos das músicas, cantadas numa língua inventada por Jónsi (elemento da banda que toca guitarra com um arco de chelo) com semelhanças fonéticas ao islandês, pretendendo que cada ouvinte fizesse a sua interpretação e escrevesse a letra das canções, de acordo com a sua experiência, nas páginas em branco do encarte do disco.

Etiquetas: ,

Num dia como o de hoje mas do ano de 1969, os Beatles lançavam o álbum “Abbey Road”, o 12º da banda britânica que alcançou êxito mundial; fenómeno irrepetível.

    O álbum tem o mesmo nome da rua de Londres onde foi gravado, no estúdio que lá se encontra e que tem também o mesmo nome.

Comercialmente este foi o penúltimo álbum dos Beatles mas foi o último a ser gravado.

    O último a ser lançado “Let it Be” foi na realidade gravado meses antes.

Assim, “Abbey Road” é de facto o último álbum que os Beatles gravaram.

    A primeira faixa que abre o disco chama-se “Come Together” e foi escrita por Jonh Lennon a pedido do guru do LSD (popular droga da época): Timothy Leary.

Paul MacCartney viria a desentender-se com John Lennon pela letra desta composição, principalmente pelo breve “barulho” que se houve “chuuuunc” que na verdade quer e queria dizer “shoot me” e que significava, na gíria do consumo de heroína, algo como “injecta-me”.

    O vídeo abaixo tem a faixa original “Come Together” do disco, pelos Beatles em 1969.
    O vídeo abaixo tem a versão de “Come Together” por John Lennon, ao vivo em 1985.
    Em baixo está uma videomontagem retrospectiva com muitas imagens da banda e fundo musical da faixa “While MY Guitar Gently Weeps”

The Cult

Posted on: 24/09/2009

Actuam amanhã (25 de Setembro) no Coliseu dos Recreios de Lisboa o saudoso grupo verdadeiramente “rock” e de culto, os “The Cult”, no âmbito da sua digressão “Love Live”.

    Os bilhetes custam 25 Euros e o concerto está previsto começar às 20H00.

The-Cult=LoveLive

    A banda de Ian Astbury recordará o fantástico e inigualável álbum editado (em vinil, capa abaixo) em 1985, com o mesmo nome da digressão: “Love”.

The-Cult=Love

    No referido álbum estavam as fantásticas faixas: “Big Neon Glitter”, Black Angel”, Brother Wolf, Sister Moon”, “Hollow Man”, “Love”, “Nirvana”, “Rain”, “Revolution”, “She Sells Sanctuary” e “The Phoenix”.

Em baixo estão diversos vídeos que servem para ilustrar e conhecer esta banda.

    Começa por ver já o vídeo do genial tema “Saints are down”:

SAINTS ARE DOWN

    LOVE

NIRVANA

    REVOLUTION

BANDA SONORA FILME

    LIL DEVIL

LOVE REMOVAL MACHINE

    BLACK SUN

AMERICAN HORSE

    Já no Século XXI, a mítica banda “The Doors”, orfã de Jim Morrison, encontrou em Ian Astbury, vocalista dos “The Cult”, motivo suficiente para um reaparecimento e uma digressão.

THE DOORS com IAN ASTBURY

Etiquetas:

Calendário

Maio 2024
S T Q Q S S D
 12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  

Visitantes já contados:

  • 97.870

Contacto por email:

infodiasms@gmail.com

O objectivo deste sítio é:

[ Vota aqui sobre o conteúdo deste blogue e vê os resultados atuais ]

Facebook SabeMais e Info-Dia Sms