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      No vídeo abaixo está resumida toda a história do anarquismo, desde a Grécia Antiga até aos nossos dias, no Mundo em geral e na América Latina em particular, terminando com a biografia e pensamento de Daniel Barret (que também usava o pseudónimo de Rafael Spósito), sociólogo, jornalista, professor universitário e distinto militante anarquista uruguaio (1952-2009), cujo artigo “El mapa del despertar anarquista latinoamericano” serve de ponto de partida para este documentário.
      Daniel Barret dizia: «O anarquismo é minoritário, no entanto, tal facto nunca foi para nós motivo de impedimento. Os anarquistas sabemos aproximadamente o que queremos e quais os caminhos que nos podem levar nessa direção. Não temos a certeza quanto a um hipotético triunfo final, se é que existe um final, e isso nos paralisa? Evidentemente que não. Porquê? Porque a própria prática libertária é um objetivo em si mesma e o próprio facto de traçar um caminho próprio constitui uma meta e uma vitória.»

      Num dia como o de hoje (16 de agosto) do ano de 1894 (há 118 anos), pelas 04H55 da manhã, em frente à cadeia de Saint-Paul, ocorria a execução pela guilhotina do jovem anarquista Sante Geronimo Caserio, aos 22 anos de idade (1873-1894).

      Caserio foi um anarquista italiano que se celebrizou por ter apunhalado e morto o presidente francês, com um único golpe.

      Caserio mandou fazer um punhal de propósito para o ato, com cabo em cobre e listras intercaladas de veludo negro e vermelho.

      Em junho, após um banquete, dirigindo-se o presidente francês, em carruagem aberta, a um baile de gala, Caserio saltou para a carruagem e, de um só golpe, apunhalou o presidente, cravando o punhal entre o pescoço e o peito.

      No julgamento, Caserio veio a ser condenado à pena de morte, por guilhotina, tendo recebido o veredicto com um grito de “Viva a Revolução”.

      As suas últimas palavras no tribunal foram:

      «Se os governantes podem usar contra nós espingardas, correntes e prisões, nós devemos – nós os anarquistas, para defendermos nossas vidas – devemos ater-nos às nossas premissas? Não. Pelo contrário, a nossa resposta aos governantes será a dinamite, a bomba, o estilete, o punhal. Em uma palavra, temos que fazer tudo o possível para destruir a burguesia e o governo.»

      No cadafalso, segundos antes de morrer, Caserio gritou à multidão que assistia:

      «Coraggio compagni e viva l’Anarchia.» (Coragem Companheiros e viva a Anarquia [o Anarquismo]).

      A memória de Caserio, bem como do seu corajoso maior ato não foi apagada com a sua execução, tendo sido sempre recordado ao longo dos anos seguintes. Um ano depois, assinalando a data da sua execução, em Itália, uma bomba explodia no consulado de França e em 1896 surgiria até uma revista publicada em castelhano, em Buenos Aires, intitulada “Caserio”.

O Problema

Posted on: 05/08/2012

      No cartaz lê-se: “O governo não pode solucionar o problema… O problema é o governo.”

      Este cartaz bem explica o que vai nas cabeças de todos e que todos bem sabem onde reside o verdadeiro problema.


      «Sou um amante fanático da liberdade, considerando-a como o único espaço onde podem crescer e desenvolver-se a inteligência, a dignidade e a felicidade dos homens; não esta liberdade formal, outorgada e regulamentada pelo Estado, mentira eterna que, em realidade, representa apenas o privilégio de alguns, apoiada na escravidão de todos; (…) só aceito uma única liberdade que possa ser realmente digna desse nome, a liberdade que consiste no pleno desenvolvimento de todas as potencialidades materiais, intelectuais e morais que se encontrem em estado latente em cada um (…).»

      Mikhail Aleksandrovitch Bakunin ou, o aportuguesado: Miguel Bakunine (1814-1876)

      Filósofo anarquista, distanciou-se de Karl Marx por defender que as energias revolucionárias deveriam ser concentradas na destruição das “coisas”, no caso, o Estado, e não das “pessoas”.

      Bakunine criou grupos anarquistas em vários países do mundo e mesmo após a sua morte a sua influência é notada até aos nossos dias, designadamente, nas várias ações de protesto de rua, utilizando a tática da ação direta, tão bem descrita em toda a sua obra; nos movimentos ambientalistas, cooperativistas, de ocupação urbana, grupos locais de trabalho autogestionado, etc., todos carregam o germe da ideologia e pensamento de Bakunine, pois todos são, também, amantes fanáticos da liberdade.


      Num dia como o de hoje mas do ano 1840 (há 172 anos), era publicada a obra: “Qu’est ce que la propriéte? (O que é a Propriedade?) de Pierre-Joseph Proudhon.

      Proudhon torna-se, com esta obra, o primeiro anarquista auto-intitulado da história, tendo assim início a filosofia política do Anarquismo na modernidade.

      Filósofo político e economista francês, foi o primeiro indivíduo a se autoproclamar anarquista, sendo hoje considerado o pai do anarquismo e um dos mais influentes escritores e organizadores anarquistas.

      Esta que foi a sua primeira obra é também considerada a sua maior publicação. Tinha por subtítulo: “Pesquisa sobre o Princípio do Direito e do Governo”.

      A publicação deste livro atraiu a atenção das autoridades francesas, atraindo também o interesse de Karl Marx que com ele se começou a corresponder, iniciando uma amizade e troca de ideias que veio a terminar quando Marx escreveu o texto “A Miséria da Filosofia”, como resposta provocatória ao escrito anteriormente publicado por Proudhon intitulado: “Sistema das Contradições Económicas ou a Filosofia da Miséria”.

      Mais tarde, na obra “Confissões de um Revolucionário”, Proudhon afirmou que “anarquia é ordem”, afirmação que veio a dar origem ao símbolo anarquista que consiste na letra “A” (de Anarquia) rodeada pela letra “O” (de Ordem).


      Sante Gerónimo Caserio (1873-1894), foi um anarquista italiano que apunhalou e matou o presidente francês, com um único golpe.

      Sante mandou fazer um punhal de propósito para o ato, com cabo em cobre e listras intercaladas de veludo negro e vermelho.

      Em junho, após um banquete, dirigindo-se o presidente francês, em carruagem aberta, a um baile de gala, Sante saltou para a carruagem e, de um só golpe, apunhalou o presidente, cravando-lhe o punhal entre o pescoço e o peito.

      No julgamento, Sante, veio a ser condenado à pena de morte, por guilhotina, tendo recebido o veredicto com um grito de “Viva a Revolução”.

      As suas últimas palavras no tribunal foram:

      «Se os governantes podem usar contra nós espingardas, correntes e prisões, nós devemos; nós os anarquistas, para defendermos nossas vidas, devemos nos ater às nossas premissas? Não. Pelo contrário, a nossa resposta aos governantes será a dinamite, a bomba, o estilete, o punhal. Numa palavra, temos que fazer todo o nosso possível para destruir a burguesia e o governo.»

      No cadafalso, segundos antes de morrer, Caserio gritou à multidão que assistia: «Coraggio compagni e viva l’Anarchia.» (Coragem Companheiros e viva a Anarquia [o Anarquismo]).

      Tinha 22 anos de idade.


      Num dia como o de hoje mas do ano de 1836 (há 176 anos) foi patenteado o primeiro revolver, pelo norte-americano Samuel Colt.

      O revólver de Colt foi revolucionário na sua época pelo facto de ser de fácil manuseio e recarregamento e bem mais barato que as demais armas suas contemporâneas.

      Hoje continua a ser a arma mais interessante para se usar de forma discreta e ainda a mais indicada para disparos corajosos à queima-roupa.

      É com a utilização destas armas que se distingue o verdadeiro e determinado revolucionário daquele que, à distância, dispara qualquer outro tipo de armas ou coloca artefactos explosivos para posterior detonação.

      Num dia como o de hoje (13 de fevereiro) mas do já antigo e longínquo ano de 1633 (há 379 anos) Galileu era detido pela Inquisição (espécie de polícia e tribunal da Igreja Católica) devido aos seus estudos e conclusões científicas, designadamente sobre o heliocentrismo.

      Galileu Galilei (Galileo Galilei em italiano) (1564-1642) foi um físico, matemático, astrónomo e filósofo italiano que teve um papel preponderante na chamada Revolução Científica.

      Desenvolveu os primeiros estudos sistemáticos do movimento uniformemente acelerado e do movimento do pêndulo. Descobriu a lei dos corpos e enunciou o princípio da inércia e o conceito do referencial inercial, ideias precursoras da mecânica newtoniana.

      Melhorou significativamente o telescópio refrator e com ele descobriu as manchas solares, as montanhas da Lua, as fases de Vénus, quatro satélites de Júpiter, os anéis de Saturno e as estrelas da Via Láctea.

      Estas descobertas contribuíram decisivamente na defesa do heliocentrismo.

      Galileu desenvolveu ainda vários instrumentos e propôs uma nova metodologia científica, introduzindo um método científico que constituiu um corte com o método aristotélico e é, por este motivo, considerado como o “pai da ciência moderna”.

      As publicações dos seus estudos e conclusões teóricas cedo lhe valeram reconhecimento mas também muita polémica.

      A Inquisição pronunciara-se já em 1919 sobre a sua Teoria Heliocêntrica, declarando que a afirmação de que o Sol é o centro imóvel do Universo, movendo-se a Terra em seu torno, estava “teologicamente” errada, proibindo assim que se falasse da teoria contrária que até então se considerava, o Geocentrismo, isto é, que a Terra estava parada no centro do Universo e que todos os outros corpos celestes orbitavam em círculos concêntricos ao seu redor.

      Mantendo Galileu a sua ideia, foi julgado e condenado, proibindo-se os seus livros. A condenação obrigava-o a retratar-se publicamente sobre as suas teorias, afirmando que se enganara, e condenava-o ainda a prisão por tempo indefinido.

      No decorrer dos séculos, a Igreja Católica foi revendo a sua posição relativamente a Galileu, tendo iniciando em 1992, isto é, mais de 3 séculos após a sua condenação, um processo de revisão dessa condenação.

      O processo de revisão foi demorado e durou 7 anos!!!

      Em 1999 a Igreja Católica decidiu absolver Galileu da heresia cometida há mais de 3 séculos.

      Não, não te rias, porque isto é mesmo muito sério.

      Um estudo publicado pela “Virginia Tech” revela que as reuniões de trabalho ou os trabalhos de grupo ou em equipa têm um impacto negativo no QI (quociente de inteligência) dos trabalhadores ou membros do grupo, deixando-os menos inteligentes.

      De acordo com o estudo, as pessoas que trabalham em grupo têm piores resultados em testes de inteligência, uma vez que o seu cérebro está mais preocupado com a imagem e em “fazer boa figura” perante o grupo.

      O orientador do estudo, Read Montague afirma que «As reuniões fazem os nossos cérebros ficarem inertes».

      O estudo englobou vários grupos de voluntários que mostraram quebras significativas no QI quando lhes era pedido para revelarem as suas capacidades em contexto social.

      Mais info em: http://www.vt.edu/

      Acaba de ser editado um livro escrito por uma enfermeira australiana, Bronnie Ware, que durante vários anos trabalhou numa unidade de cuidados paliativos para doentes terminais.

      Durante esses anos escrevia no seu blogue “Inspiration and Chai”, aí compilando vários aspetos dos últimos momentos de vida das pessoas, tendo sintetizado as últimas vontades, desejos ou arrependimentos nas cinco coisas que as pessoas à beira do fim da vida mais se arrependem de não ter feito, sendo este o título do livro: “The Top Five Regrets of The Dying”.

      Bronnie afirma que as pessoas «crescem imenso quando confrontadas com a sua mortalidade» e que cada indivíduo passa por uma «grande variedade de emoções», «negação, medo, raiva, remorso, e aceitação».

      Quando questionadas sobre o que gostariam de ter feito de forma diferente em vida, os paciente repetiam os temas com frequência. A seguir fica um resumo dos principais arrependimentos das pessoas no leito de morte, tais como foram testemunhadas por Bronnie Ware:

      Quem me dera ter tido a coragem de viver de acordo com as minhas convicções e não de acordo com as expetativas dos outros.

      «Este é o arrependimento mais comum. Quando as pessoas se apercebem que a sua vida esta a chegar ao fim e olham para trás, percebem quantos sonhos ficaram por realizar. A saúde traz consigo uma liberdade de que poucos se apercebem, até a perderem.»

     Quem me dera não ter trabalhado tanto.

      «Este era um arrependimento comum em todos meus pacientes masculinos. Arrependiam-se de terem perdido a infância dos filhos e de não terem desfrutado da companhia das pessoas queridas. Todas as pessoas que tratei se arrependiam de terem passado muita da sua existência no trabalho.»

      Quem me dera ter tido coragem de expressar os meus sentimentos.

      «Muitas pessoas suprimiram os seus sentimentos, para se manterem em paz com as outras pessoas. Como resultado disso, acostumaram-se a uma existência medíocre e nunca se transformaram nas pessoas que podiam ter sido. Muitos desenvolveram doenças cujas causas foram a amargura e o ressentimento que carregavam como resultado dessa forma de viver. Muitas vezes as pessoas só se apercebem dos benefícios de ter velhos amigos quando estão perto da morte e já é impossível voltar a encontrá-los. Muitos ficam profundamente amargurados por não terem dedicado às amizades o tempo e esforço que mereciam. Todos sentiam a falta dos amigos quando estavam às portas da morte.»

      Quem me dera ter-me permitido ser feliz.

      «Muitos só perceberam no fim que a felicidade era uma escolha. Mantiveram-se presos a velhos padrões e hábitos antigos. O medo da mudança fê-los passarem a vida a fingirem aos outros e a si mesmos serem felizes, quando, bem lá no fundo, tinham dificuldade em rir como deve ser.»

      Irmela Mensah-Schramm é uma cidadã alemã com 66 anos que assumiu a nobre missão de eliminar toda a propaganda grafitada dos grupos neonazis nas ruas da Alemanha, em especial na cidade de Berlim, onde reside.

      Com um raspador, solventes, tintas e ainda uma câmara fotográfica, a professora reformada Irmela, anda dia após dia pelas ruas de Berlim com o objetivo de, como diz: “Destruir o ódio”.

      Este trabalho diário consiste no registo fotográfico da propaganda e a sua eliminação imediata, o que já vem fazendo há 25 anos, com cerca de 90 mil registos removidos.

      Irmela vive com três gatos e gasta cerca de 300 euros por mês com esta sua atividade (fotos e produtos) mas preocupa-se com o Mundo e com toda a gente, por isso age diretamente dentro das suas possibilidades.

      Um exemplo.

      Vê o vídeo abaixo.

      As Conversas Patafísicas da Barbuda decorrem em Lisboa, no Largo da Severa, nº. 8, e são “lições informais” sobre ciência fundamental, onde uma curta exposição inicial lança o mote para pôr não cientistas e cientistas a falar e aprender juntos.

      Não querendo ser uma apologia da ciência, querem trazer os seus temas e métodos de pensamento para a análise do mundo real. Porque não há conhecimentos “só para alguns” parte-se de temas sobre os quais gostamos de conversar, tentando introduzir o mínimo de linguagem e formalismo necessários para partilhar e alargar ao máximo a possibilidade de os discutir.

      No próximo domingo, dia 11DEZ, haverá conversas sobre “neutrinos”.

      Mais info em: http://dabarbuda.blogspot.com/

      Fez agora um ano que foram resgatados os 33 mineiros que, durante mais de dois meses, ficaram presos numa mina do Chile.

      Após este ano e o apagão mediático, o que é feito daqueles 33 homens elevados à categoria de heróis por todos os meios de comunicação de massas?

      A maioria está desempregada e sofre de stresse pós-traumático.

      Dos 33 mineiros, apenas quatro voltaram a trabalhar em minas e dois tornaram-se comerciantes de frutas e vegetais.

      Durante 69 dias o resgate dos mineiros foi acompanhado pelas televisões do mundo inteiro. Os mineiros chilenos saltaram de debaixo da terra diretamente para as luzes dos holofotes e foram tratados como heróis, antes e depois de terem saído da mina.

      Depois do resgate, os mineiros beneficiaram de apoio de vários quadrantes da sociedade. Um magnata chileno da indústria mineira deu mais de oito mil euros a cada um, a dois que estavam noivos ofereceu duas casas e ajudou um deles, que encontrou a mulher com outro homem, a receber ajuda psiquiátrica. Agora, um ano depois, já sem as luzes dos holofotes televisivos ou dos flashes das máquinas fotográficas, já com a atenção do público virada para outros acontecimentos igualmente rentáveis para os próprios meios de comunicação de massas, as ofertas de marcas e de pessoas individuais terminaram e a maior parte desses homens estão desempregados e mais pobres do que estavam antes de se tornarem celebridades.

      Um deles, Edison Peña, que está sob acompanhamento psiquiátrico, resume o sentimento que lhes é comum quando afirma: «fizeram-nos sentir que éramos heróis, para agora acabarmos a vender amendoins».

      As luzes dos mass media iluminam ou cegam?

      O motor secreto da sociedade de consumo é a obsolescência programada que obriga o consumidor a comprar, deitar fora e voltar a comprar e assim indefinidamente.

      O controlo do consumo e o fabrico de produtos que carecem de manutenção ou substituição de forma programada para que haja necessariamente consuma, isto é, o fabrico de produtos com programação para falhar; avariar propositadamente, assim obrigando o consumidor a comprar de novo.

      Vê as estratégias no documentário emitido pela televisão pública espanhola que abaixo podes ver e que, apesar de durar 52 minutos, não podes, de forma alguma, deixar de ver.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • In: SabeMais
  • Comentários Desativados em Xadrez: Disciplina Escolar Obrigatória

          Todas as crianças a partir dos 6 anos terão aulas obrigatórias de xadrez nas escolas, pois o governo da Arménia acredita que estas aulas vão estimular o desenvolvimento intelectual das crianças.

      Esta obrigatoriedade vai obrigar o governo arménio a investir mais de 1 milhão de euros para ensinar a modalidade a todas as crianças.

      Afirmam que esta medida vai ser colocada em prática porque existem vários estudos que comprovam que o xadrez desenvolve a inteligência e o raciocínio e que os estudantes que praticam a modalidade têm melhores notas na escola.

      Um dos estudos referidos é um que durante dois anos foi realizado nos Estados Unidos pelo mestre Stuart Marguilies, em crianças do ensino básico, e que veio demonstrar que a aprendizagem do xadrez melhorou os resultados dos exames das crianças, além de ter melhorado ainda o desempenho na leitura.

      A Arménia tem também uma relação muito especial com a prática do xadrez, que se encontra muito difundida e que é tão seguida como noutros países o é, por exemplo, o futebol.

      A Arménia tem 3,2 milhões de habitantes e tem grandes mestres de xadrez, já tendo derrotado jogadores de países como a Rússia, China e Estados Unidos.

      A seleção nacional de xadrez da Arménia venceu a medalha de ouro das Olimpíadas Internacionais em 2006 e em 2008.

      «Este é um grande dia na minha vida. O meu país está livre depois de décadas de repressão. O poder do povo já não pode ser esmagado.»

      Assim o dizia Mohamed ElBaradei (opositor egípcio e prémio Nobel da Paz), referindo-se ao fim da ditadura de Mubarak no Egito.

      Mas o país não está livre, está apenas liberto; liberto de uma carga inútil. Acaba de dar um passo ou subir um degrau, está no bom caminho, mas livre, livre, ainda não.

      De qualquer forma, convém atentar também no seguinte: “o poder do povo já não pode ser esmagado”; o povo egípcio acaba de demonstrar ao Mundo que é possível conquistar mais liberdade, que é possível derrubar cargas inúteis, pesos mortos, desde que haja uma firme vontade para tal. O poder do povo deixou agora de poder ser acorrentado e amordaçado, conquistando os egípcios em 18 dias o que já deviam ter conquistado há, pelo menos, 30 anos.

      Sim, é possível a vontade popular impor-se a qualquer tipo de poder, sim e assim sem mais nem menos.

A Vontade

Posted on: 23/12/2010

      «Tudo vence uma vontade obstinada, todos os obstáculos abate o homem que integrou na sua vida o fim a atingir e que está disposto a todos os sacrifícios para cumprir a missão que a si próprio se impôs.

      Atento ao mundo exterior, para que não falte nenhuma oportunidade de pôr em prática o pensamento que o anima, não deixa que ele o distraia da tensão interna que lhe há-de dar a vitória; tem os dotes do político e os dotes do artista, quer modelar o mundo segundo o esquema que ideou.

      Não se trata, claro, de um triunfo pessoal; em história da cultura não há triunfos pessoais; ou a vontade é pura e generosa, nitidamente orientada ao bem geral, ou mais cedo, mais tarde, se há-de quebrar contra vontades de progresso mais fortes que ela.

      Que o querer tenha sua origem e seu apoio em coração aberto à nobreza, à beleza e à justiça; de outro modo é apenas gume fino e duro de faca; por isso mesmo frágil, na sua aparente penetração e resistência.

      Vontade inteligente, e não manhosa, altruísta, e não virada ao sujeito, pedagógica, e não sedenta de domínio; a esta pertencem os séculos por vir: é a voz a que surgem; a outra estabelece os muros que ainda tentam defender o passado.»

Agostinho da Silva  – in “Considerações”

Filósofo/Poeta/Ensaísta (1906-1996)

Português (porque cá nasceu e morreu) e também Brasileiro (porque lá viveu e deixou obra)

      Realizar-se-á amanhã (19 de novembro), pelas 17:30 horas no Auditório 3.1 da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal) uma conferência com o escritor e jornalista Hervé Kempf, segundo o qual, para salvar o planeta devemos descartar-nos do capitalismo e reconstruir uma sociedade onde a economia não seja rainha, mas uma ferramenta, onde prevaleça a cooperação sobre a concorrência e onde o bem comum seja mais importante do que o lucro, considerando ainda que o futuro não reside na tecnologia, mas num novo arranjo das relações sociais.

      A convicção e a celeridade com que exigirmos maior solidariedade humana é o que vai fazer a diferença. É esta a mensagem veiculada pelo conferencista deste acontecimento que tem o mesmo nome do seu último livro (2009): «Para Salvar o Planeta Livrem-se do Capitalismo».

      Na referida obra, o autor explica como o capitalismo se transformou ao longo dos anos de 1980 ao conseguir impor o seu modelo comportamental individualista, marginalizando as lógicas coletivas. Ora, para sair daí, torna-se forçoso desmontar o condicionamento psíquico em que aquele modelo assenta. A oligarquia no poder procura desviar a atenção do público para o desastre iminente fazendo crer que a tecnologia tudo pode fazer, inclusive evitá-lo. Esta ilusão mais não pretende que perpetuar o atual sistema de dominação.

      Como ilustram as reportagens demonstrativas realizadas pelo autor do livro, o futuro não está na tecnologia, mas antes em novas práticas no relacionamento social entre indivíduos e grupos.

      A juventude francesa, que está sob repressão policial constante, expressa agora a sua raiva contra o sistema e especialmente contra a polícia. Houve alguns confrontos muito duros contra os agentes antidistúrbios em diversas cidades por toda a França e, especialmente, nos subúrbios de Paris.

      Num primeiro momento, o governo criticou os jovens por serem manipulados e disseram que o lugar deles era na sala de aula, não na rua. Mas como o governo aprovou uma lei há alguns anos na qual estabeleceu que os adolescentes podiam ser penalmente responsáveis pelos seus atos, a juventude respondeu que se eles tinham idade suficiente para ir para a cadeia com 13 anos, também podiam discutir política e manifestar-se nas ruas.

      Agora o governo está tentando incutir o medo dos “jovens delinquentes” que participam do movimento apenas para quebrar tudo e pela violência. Mas, na realidade, esses argumentos não funcionam muito bem (até agora) e as pessoas continuam apoiando o movimento.

      Os trabalhadores, em determinados setores estratégicos, como transportes, portos e transportes de combustível, essencialmente, mantém a sua greve e até mesmo aumentaram o seu nível de luta.

      Pelo menos dois terços dos depósitos de combustíveis foram deixados vazios (em parte pelo bloqueio, em parte porque as pessoas estavam com medo da escassez e correram para as bombas de gasolina… este sentimento irracional de pânico foi uma grande ajuda para os grevistas pela confusão que foi criada).

      A rede de abastecimento esteve prestes a entrar em colapso, o que levaria a um colapso total da economia, pelo que o próprio presidente decidiu enviar o exército e a polícia para interromper o bloqueio. Os trabalhadores decidiram evitar o confronto e continuar a luta por outros meios.

      Além disso, vemos o início da auto-organização em algumas áreas e cidades. Mesmo que isso ainda não tenha um caráter massivo pode ter um impacto significativo no movimento geral. Por exemplo, em Toulouse, o sindicato local da CNT-AIT, convocou assembleias populares. A razão destas assembleias populares foi para dar liberdade de expressão, para demonstrar que a política não é apenas para profissionais ou especialistas, para promover o pensamento crítico e a auto-organização.

      Durante as primeiras manifestações, estas assembleias reuniam apenas 50 pessoas, mas depois o número aumentou 10 vezes (300 no dia 2 de outubro, 500 no dia 12, entre 500 e 700 no dia 16).

      Essas assembleias populares foram organizadas com calma e determinação. Por exemplo, em 2 de outubro, quando a polícia exigiu que a assembleia fosse dissolvida, o público recusou-se e continuou reunido durante 3 horas ocupando o centro da cidade sem ser incomodado. Tudo pelo poder que dela emana. Isto resultou numa manifestação espontânea no centro da cidade.

      Este modelo organizacional está se expandindo; na Universidade de Mirail, cidades como Auch, Montauban, Figeac (onde existem outras secções da CNT-AIT) ou Poitiers (onde não há nenhuma).

      Sobre a repressão policial, em algumas cidades os antidistúrbios estão muito nervosos e agem com muita brutalidade. Na cidade de Caen dispararam à queima-roupa uma granada de gás lacrimogéneo no rosto de um manifestante. A lata de alumínio da granada incrustou-se no crânio, e teve a sorte de sobreviver. A CNT-AIT de Caen está em contacto com a família do manifestante.

      Em Montreuil, um subúrbio de Paris, um estudante foi atingido com um tiro de “flash” disparado pela polícia, o impacto na cara fez com que perdesse parte do rosto e pode perder um olho.

      Em muitas outras cidades, especialmente em cidades portuárias como St Nazaire, Le Havre, Boulogne foram registados fortes confrontos entre manifestantes e a polícia.

      Desde o início do conflito mais de 2000 pessoas foram detidas durante as diversas ações.

      Além dos embates mais espetaculares, muitas ações menores foram organizadas para tentar popularizar a ideia da greve geral. Por exemplo, em 13 de outubro a CNT-AIT participou num piquete em frente à fábrica da Peugeot em Aulnay para atrair outros trabalhadores para o movimento. Mas embora muitos trabalhadores simpatizem com a causa não se podem unir ao movimento devido às muitas dívidas que têm que pagar, dos empréstimos bancários de que se socorreram e não querem nem podem perder o seu salário. É por isso que se pensa noutro tipo de ações, como a sabotagem, interrompendo a produção, bloqueios económicos circulares, etc., por exemplo, na biblioteca da Universidade de Paris XIII, os trabalhadores estão em greve cada um em um dia diferente. Ao fazer isso, o sistema pára sem que os trabalhadores percam muito.

      Outras ações podem ser tomadas, por exemplo, camufladas, em Clermont Ferrand, a CNT-AIT local organizou durante a última manifestação um ato em solidariedade com os trabalhadores do Peru, em frente a uma loja da Zara.

     Hoje (sábado 23) começa uma semana de feriados nacionais, o governo espera que o movimento estudantil se esvazie e que o resto o siga.

      Veremos.

      Durante dois meses estiveram 33 mineiros chilenos enterrados a centenas de metros de profundidade, depois de uma derrocada na mina onde trabalhavam sem as mínimas medidas de segurança.

      A imprensa, o governo e os capitalistas chilenos rejubilam-se pelo sucesso e organização do resgate, ignorando completamente as condições miseráveis do trabalho, a negligência homicida e a pouca estima pela vida humana dos donos da mina.

      A televisão transformou a desgraça num “reality show” no qual englobou as famílias cuja privacidade devassou até ao mais ínfimo pormenor.

      Foi eleito um líder e definida uma dinâmica autoritária vertical na organização dos mineiros, dando-se a entender que a organização autoritária é espontânea em situações dramáticas.

      Como se tudo isto não bastasse, os mineiros saíram agradecidos para com as pessoas que os enterraram, lucraram com a sua situação e depois os resgataram, ignorando centenas de anos de lutas e dignidade dos trabalhadores e do povo chileno, curvando-se perante um governo e um Estado que durante a história nunca teve problemas em assassinar os trabalhadores quando estes se revoltavam por melhores condições de vida.

      Os media converteram, sem qualquer pejo, um delito patronal numa vitória política do capitalismo e o pior de tudo é que há milhões de pessoas em todo o mundo que acreditam nisso.

    Num dia como o de hoje (13 de Fevereiro) mas do já antigo e longínquo ano de 1633 (há 377 anos) Galileu era detido pela Inquisição (espécie de polícia e tribunal da Igreja Católica) devido aos seus estudos e conclusões científicas, designadamente sobre o heliocentrismo.
    Galileu Galilei (Galileo Galilei em italiano) (1564-1642) foi um físico, matemático, astrónomo e filósofo italiano que teve um papel preponderante na chamada Revolução Científica.
    Desenvolveu os primeiros estudos sistemáticos do movimento uniformemente acelerado e do movimento do pêndulo. Descobriu a lei dos corpos e enunciou o princípio da inércia e o conceito do referencial inercial, ideias precursoras da mecânica newtoniana.
    Melhorou significativamente o telescópio refrator e com ele descobriu as manchas solares, as montanhas da Lua, as fases de Vénus, quatro satélites de Júpiter, os anéis de Saturno e as estrelas da Via Láctea.
    Estas descobertas contribuíram decisivamente na defesa do heliocentrismo.
    Galileu desenvolveu ainda vários instrumentos e propôs uma nova metodologia científica, introduzindo um método científico que constituiu um corte com o método aristotélico e é, por este motivo, considerado como o “pai da ciência moderna”.
    As publicações dos seus estudos e conclusões teóricas cedo lhe valeram reconhecimento mas também muita polémica.
    A Inquisição pronunciara-se já em 1919 sobre a sua Teoria Heliocêntrica, declarando que a afirmação de que o Sol é o centro imóvel do Universo, movendo-se a Terra em seu torno, estava “teologicamente” errada, proibindo assim que se falasse da teoria contrária que até então se considerava, o Geocentrismo, isto é, que a Terra estava parada no centro do Universo e que todos os outros corpos celestes orbitavam em círculos concêntricos ao seu redor.
    Mantendo Galileu a sua ideia, foi julgado e condenado, proibindo-se os seus livros. A condenação obrigava-o a retratar-se publicamente sobre as suas teorias, afirmando que se enganara, e condenava-o ainda a prisão por tempo indefinido.
    No decorrer dos séculos, a Igreja Católica foi revendo a sua posição relativamente a Galileu, tendo iniciando em 1992, isto é, mais de 3 séculos após a sua condenação, um processo de revisão dessa condenação.
    O processo de revisão foi demorado e durou 7 anos!
    Em 1999 a Igreja Católica decidiu absolver Galileu da heresia cometida há mais de 3 séculos.
    Não, não te rias, porque isto é mesmo muito sério.


Mark Boyle mudou de nome para Saoirse, que significa Liberdade, em gaélico, tendo fundado a comunidade virtual da “FreeEconomy”, que postula um estilo de vida sem o recurso ao deus dinheiro.

    Mark propôs-se passar todo o ano de 2009 sem usar o dinheiro, assim tendo sucedido.

Inspirado em Gandhi, este irlandês de 29 anos, pretende abolir o dinheiro como base de uma sociedade que ambiciona seja mais generosa e menos consumista, acreditando na partilha, na parcimónia e na interdependência.

    Viveu numa roulotte, comeu o que cultivou numa zona de cultivo biológico em Bristol (Inglaterra), fez trocas da sua produção, cozinhou numa fogueira e alimentou o computador e o telemóvel (que só recebe chamadas) com energia solar.

Mark, em 2001, enquanto estudante de economia viu o filme “Gandhi” que muito o afectou, tendo a vida do pacifista indiano muito o influenciado, levando-o a mudar o tipo de vida e ambições.

    Despertou para as questões ambientais e resolveu ganhar dinheiro de forma ecologicamente correcta. Criou uma empresa de produtos orgânicos e o negócio corria bem, mas Mark continuava insatisfeito: «Dei-me conta de que nem mesmo negócios sustentáveis conseguem mudar as coisas», dizia no seu blogue (http://www.justfortheloveofit.org/blog).

Na procura do seu próprio caminho, descobriu que não bastava diagnosticar os problemas, mas que era preciso chegar às causas e intervir.

    «Decidi tornar-me um homeopata social, um pró-activista, e investigar as raízes dos sintomas», explica Mark.

Decidiu iniciar uma nova vida, mudando até o nome para um novo, tendo escolhido “Saoirse”, palavra que em gaélico significa Liberdade.

    Fundou uma comunidade virtual para troca solidária de conhecimentos e serviços, a Freeconomy. O princípio é que todos têm algo que podem oferecer, seja uma explicação, um corte de cabelo (um dos serviços mais trocados), uma reparação…

Em quase dois anos, cerca de 15 mil pessoas de 118 países inscreveram-se no Freeconomy.

A Vontade

Posted on: 21/12/2009

    «Tudo vence uma vontade obstinada, todos os obstáculos abate o homem que integrou na sua vida o fim a atingir e que está disposto a todos os sacrifícios para cumprir a missão que a si próprio se impôs.
    Atento ao mundo exterior, para que não falte nenhuma oportunidade de pôr em prática o pensamento que o anima, não deixa que ele o distraia da tensão interna que lhe há-de dar a vitória; tem os dotes do político e os dotes do artista, quer modelar o mundo segundo o esquema que ideou.
    Não se trata, claro, de um triunfo pessoal; em história da cultura não há triunfos pessoais; ou a vontade é pura e generosa, nitidamente orientada ao bem geral, ou mais cedo, mais tarde, se há-de quebrar contra vontades de progresso mais fortes que ela.
    Que o querer tenha sua origem e seu apoio em coração aberto à nobreza, à beleza e à justiça; de outro modo é apenas gume fino e duro de faca; por isso mesmo frágil, na sua aparente penetração e resistência.
    Vontade inteligente, e não manhosa, altruísta, e não virada ao sujeito, pedagógica, e não sedenta de domínio; a esta pertencem os séculos por vir: é a voz a que surgem; a outra estabelece os muros que ainda tentam defender o passado.»
    Agostinho da Silva – in “Considerações”
    Filósofo/Poeta/Ensaísta (1906-1996)
    Português (porque cá nasceu e morreu) e também Brasileiro (porque lá viveu e deixou obra)

    “A Escravidão Moderna” (“De La Servitude Moderne”) é um filme de 52 minutos complementado por um pequeno livro de 25 páginas, ambos disponíveis gratuitamente no sítio que abaixo se indica e em 4 línguas: Francês, Inglês, Castelhano e Italiano.

Jean-François Brient, coadjuvado por Victor León Fuentes conceberam e disponibilizaram estas duas obras em:
http://www.delaservitudemoderne.org

    Entras, escolhes a língua e vês ou descarregas o livro (em ficheiro pdf) e o filme mas o filme está também inserido abaixo, no fim deste artigo.

Nestas obras alerta-se para o facto de existirem escravos modernos neste denominado sistema mercantil totalitário que os esconde sob formas diversas de mistificação que ocultam essa condição servil.

    Considera o autor que neste imenso campo de batalha de guerra civil mundial, a linguagem constitui uma das nossas armas, pelo que deve ser usada com correcção, chamando as coisas pelos seus nomes próprios, daí denominações como a de “escravos”, “sistema mercantil totalitário”, “guerra civil mundial”, etc.
    «A Escravidão Moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela massa de escravos que se arrastam à face da Terra. Eles próprios compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais. Eles próprios procuram um trabalho cada vez mais alienante que lhes é concedido se demonstrarem estar suficientemente amansados. Eles próprios escolhem os amos que querem servir.

Para que esta tragédia absurda possa ter lugar foi necessário despojar esta classe da consciência da sua exploração e alienação.
Eis aqui a estranha modernidade da nossa época.

    Da mesma forma que os escravos da antiguidade, que os servos da Idade Média e que os operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia em frente de uma classe totalmente escravizada, só que não o sabe, ou melhor; não quer saber.

Eles ignoram a rebelião que deveria ser a única reacção legítima dos explorados. Aceitam, sem discussão, a vida lamentável que lhes foi planeada. A renúncia e a resignação são a fonte da sua desgraça.

    Mostrar a realidade tal como é e não como a apresenta o poder, constitui a subversão mais genuína.
    Só a verdade é revolucionária.»

Extracto de “De La Servitude Moderne” de Jean-François Brient, seleccionado e traduzido por Anarquinfo.

    Vê o Filme seguindo o “link” abaixo:

Uma criança britânica cega conseguiu desenvolver com êxito uma visão sónica idêntica à utilizada, por exemplo, pelos morcegos.

    A criança executa sons com a língua, provocando uns estalidos que lhe permitem, ouvindo o eco dos mesmos nos objectos, equacionar a distância e a posição dos obstáculos e ainda, note-se, a forma e a densidade dos objectos.

Esta criança foi treinada nesta técnica pelo americano Daniel Kish que fundou uma organização não governamental internacional para ajudar a mobilidade das pessoas com deficiência visual.

    No vídeo abaixo podes comprovar como surpreendentemente Lucas Murray distingue a forma e a densidade dos objectos, bem como a distância e a posição dos mesmos o que lhe permite até jogar basquetebol.

O escritor português Pedro Paixão acaba de disponibilizar na Internet, para “download” gratuito o seu livro “A Cidade Depois”.

    O autor decidiu avançar com esta iniciativa por constatar que o livro, pese embora seja uma das obras recomendadas para os alunos do 10º ano de escolaridade, está esgotada.

O livro, de 70 páginas, reúne 13 textos escritos em Nova Iorque após o 11 de Setembro de 2001.

A Cidade Depois

Recente estudo apresentado no Reino Unido afirma que a utilização excessiva de tecnologias prejudica a aprendizagem.

    O computador e o telemóvel encabeçam a lista dos dispositivos tecnológicos mais viciantes e que incentivam o plágio, geralmente de trabalhos publicados na Internet, e/ou problemas de concentração em face da permanente atenção ao telemóvel e às SMS.

O estudo analisou o comportamento tecnológico de jovens com idades entre os 11 e os 18 anos, concluindo que as suas preocupações fundamentais são um estilo de vida mais social, com ligação permanente aos amigos, relegando para segundo plano outros aspectos da vida.


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