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      Há alguns dias atrás foi descoberta por deflagrar uma bomba da Segunda Guerra Mundial, com 250 kg, na cidade alemã de Munique.

      Durante a madrugada foram retiradas 2500 pessoas em redor do bairro de Schwabing e num raio de cerca de 300 metros, pessoas que são vizinhas das obras de construção de um edifício onde a bomba se encontrava enterrada desde a Segunda Grande Guerra.

      Após as manobras de retirada da bomba, um porta-voz dos bombeiros da cidade alemã garantia que a bomba podia explodir a qualquer momento, mesmo após estes 70 anos decorridos desde o fim da Guerra, pois mantinha o detonador ativo.


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Hiroshima

Posted on: 06/08/2012

      Num dia assim, como o de hoje (6 de agosto), mas do ano de 1945 (há 67 anos), pelas 8 horas e 15 minutos da manhã,, todos os relógios pararam na mesma hora em Hiroshima. Os E.U.A. acabavam de lançar a primeira bomba atómica sobre a cidade japonesa de Hiroshima.

      No Memorial da Paz daquela cidade, dezenas de milhares de pessoas cumpriram hoje, como habitualmente o fazem, um minuto de silêncio, apenas quebrado pelo som do pêndulo de um sino de bronze aí instalado. Depois, seguiu-se a tradicional oferta de água e flores em memória das centenas de milhares de mortos.

      Após a Bomba, Hiroshima continuou a ser habitada, foi reconstruída e floresceu. Ao contrário da região em torno de Chernobil, na ex-república soviética da Ucrânia, onde se registou em 1986 o pior acidente da história da energia nuclear. Dois fenómenos distintos, e com consequências diversas.

      A bomba de urânio despejada pelo bombardeiro B-29 Enola Gay matou no imediato entre 60 a 80 mil pessoas. Muitos dos feridos acabaram por não resistir nos meses e anos seguintes, sobretudo devido aos efeitos das radiações. O balanço oficial mais recente das autoridades de Hiroshima aponta para 242’437 mortos, numa cidade então com 350 mil habitantes. Após o 6 de agosto de 1945, o mundo mudou de vez.

      O inferno de Hiroshima e de Nagasaki, o segundo ataque nuclear registado três dias depois com uma bomba de plutónio e que levou à rendição formal do Império japonês em 15 de agosto de 1945, continuam a suscitar acesa polémica.

      Para os defensores do ataque, foi a única forma de evitar o prolongamento de uma guerra que estava a provocar pesadas baixas nas forças norte-americanas.

      O Japão já tinha começado a sugerir iniciativas de paz, sobretudo após a conquista da ilha japonesa de Okinawa pelos “marines”. Mas o recém-empossado Presidente Harry Truman, insistiu no ataque e depois definiu Hiroshima como “a melhor coisa da história”.

      Para outros, tratou-se da concretização de uma experiência num gigante laboratório humano, e um aviso às ambições expansionistas da União Soviética na Ásia.

      Durante a Guerra-fria a corrida aos armamentos nucleares intensificou-se e as forças norte-americanas, entre outras, continuam a utilizar munições de urânio empobrecido nas suas operações militares.

      Hiroshima alberga hoje o Museu Memorial da Paz, construído na zona de impacto. Simbolicamente, uma esperança para o fim da existência de todas as armas nucleares.

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      De acordo com os dados divulgados ontem pelo Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), Portugal aceitou 50 pedidos de asilo político em 2011, isto é, menos de metade dos 120 formulados.

      Estes dados são divulgados no âmbito do Dia Mundial dos Refugiados, que se assinala hoje (quarta-feira, dia 20 de junho). Estes dados mostram ainda um aumento dos asilos concedidos relativamente ao ano anterior (2010), uma vez que neste ano o Estado português concedeu apenas 20 estatutos de refugiado.

      Dos refugiados acolhidos, a maioria são oriundos da República Democrática do Congo, da Colômbia e da Somália.

      No conjunto da União Europeia, foram acolhidos 84100 requerentes de asilo em 2011, mais 75800 do que em 2010, sendo os afegãos o principal grupo populacional (13300 pessoas, 16% do total), seguindo-se os iraquianos (9000, 11%) e os somalis (8900, 11%).


      Num dia assim, como o de hoje, mas do ano de 1942, a Alemanha e a Itália declaravam guerra aos Estados Unidos da América.

      Decorria a Segunda Grande Guerra, conflito bélico que, no século XX, fez envolver exércitos de mais de 70 países, decorreu desde 1939 até 1945 e estima-se que o número de mortos esteja nos 72 milhões de pessoas.

      A morte de um ditador é sempre motivo de alegria.

      A confirmação da morte de Muammar Kadhafi hoje parece constituir um virar de página histórico para, não só para a Líbia, como, com certeza, para a região.

      Recordemos que esta morte advém da revolta iniciada no passado mês de fevereiro, de forma tímida, com alguns protestos na rua que evoluiu lentamente para uma revolta à escala nacional. Os rebeldes organizaram-se com um Conselho Nacional de Transição (CNT), ao qual Kadhafi respondeu nas ruas, brutalmente, com militares e poder de fogo. Em março, a comunidade internacional acordou e, sob a batuta da OTAN (NATO), começou a ajudar as forças rebeldes e a bombardear as forças do regime.

      Entre avanços e recuos na guerra civil, os rebeldes acabariam por ganhar ascendente. Chegam a Tripoli, capital do país, em agosto, e celebram a conquista da cidade na fortaleza que outrora servira de base para Kadhafi. Os rebeldes controlavam já quase toda a Líbia, mas faltava o ditador. Rumores apontavam que estaria no deserto a sul do país, protegido por Tuaregues, mas hoje as notícias da captura e morte saíram disparadas para o mundo.

      Kadhafi governou o país de forma muito dura e extravagante durante 42 anos.

      Agora devemos interrogar-nos sobre o efeito contaminador que a morte deste ditador poderá ter para os demais países ainda com filhos da puta deste género a tolher o povo.

      A queda dos regimes autoritários da Tunísia, em janeiro, e do Egito, em fevereiro, mostraram ao mundo os protestos de dois povos árabes e a sua influência na queda dos ditadores que governavam nos seus países. As revoluções uniram-se na denominação de “Primavera Árabe”, que rapidamente se transformou em movimento de revolta.

      Agora a atenção mediática internacional deverá voltar-se para a Síria e para o Iémen, já em ebulição.

      A Líbia foi a primeira nação do Médio Oriente a incendiar as ruas com protestos, e a primeira a pôr fim à sua ditadura. Sendo muito cedo para avançar com um efeito dominó espoletado pela queda do ditador, não será exagerado dizer que as tensões poderão aumentar tanto na Síria como no Iémen, nações que acompanharam a Líbia na revolta contra os seus ditadores.

      Para além destes dois casos com maior relevância, não podemos esquecer também os protestos e tensões no reino do Bahrain que, embora em menor escala, encontram-se igualmente latentes.

      Depois de jogar um videojogo “online” de guerra denominado “Call of Duty: Black Ops”, Mark Bradford, britânico morador em Plymouth, com 46 anos de idade e pai de três filhos, aborrecido pela derrota no jogo contra um jovem de 13 anos, durante o qual o jovem matara a personagem de Mark, foi a casa dele e atacou-o, estrangulando-o, tendo o jovem se libertado.

      Em tribunal Mark admitiu o ataque justificando-se que o jovem o terá gozado durante o jogo.

      No julgamento, o advogado de Mark alegou problemas mentais, esclarecendo que o menor o provocou. A sentença deverá ser conhecida dentro de um mês.

Hiroshima

Posted on: 06/08/2011

      Num dia assim, como o de hoje (6 de agosto), mas do ano de 1945 (há 66 anos), pelas 8 horas da manhã, os E.U.A. lançam a primeira bomba atómica sobre a cidade japonesa de Hiroshima.

      No Memorial da Paz daquela cidade, dezenas de milhares de pessoas cumpriram hoje como habitualmente o fazem, um minuto de silêncio, apenas quebrado pelo som do pêndulo de um sino de bronze aí instalado. Depois, seguiu-se a tradicional oferta de água e flores em memória das centenas de milhares de mortos.

      Um dos nomes que sempre se recorda é o de hibakusha (literalmente vítima e sobrevivente da bomba) Tsutomu Yamaguchi, o único japonês que sobreviveu às explosões de Hiroshima, onde se encontrava em negócios, e de Nagasaki, a cidade onde então habitava. Yamaguchi morreu em 4 de janeiro de 2010, com quase 94 anos – Vê a imagem abaixo com fotos deste único sobrevivente.

      Após a Bomba, Hiroshima continuou a ser habitada, foi reconstruída e floresceu. Ao contrário da região em torno de Chernobil, na ex-república soviética da Ucrânia, onde se registou em 1986 o pior acidente da história da energia nuclear. Dois fenómenos distintos, e com consequências diversas.

      A bomba de urânio despejada pelo bombardeiro B-29 Enola Gay matou no imediato entre 60 a 80 mil pessoas. Muitos dos feridos acabaram por não resistir nos meses e anos seguintes, sobretudo devido aos efeitos das radiações. O balanço oficial mais recente das autoridades de Hiroshima aponta para 242437 mortos, numa cidade então com 350 mil habitantes. Após o 6 de agosto de 1945, o mundo mudou de vez.

      O inferno de Hiroshima e de Nagasaki, o segundo ataque nuclear registado três dias depois com uma bomba de plutónio e que levou à rendição formal do Império japonês em 15 de agosto de 1945, continuam a suscitar acesa polémica.

      Para os defensores do ataque, foi a única forma de evitar o prolongamento de uma guerra que estava a provocar pesadas baixas nas forças norte-americanas.

     O Japão já tinha começado a sugerir iniciativas de paz, sobretudo após a conquista da ilha japonesa de Okinawa pelos “marines”. Mas o recém-empossado Presidente Harry Truman, insistiu no ataque e depois definiu Hiroshima como “a melhor coisa da história”.

      Para outros, tratou-se da concretização de uma experiência num gigante laboratório humano, e um aviso às ambições expansionistas da União Soviética na Ásia.

      Durante a Guerra Fria a corrida aos armamentos nucleares intensificou-se e as forças norte-americanas, entre outras, continuam a utilizar munições de urânio empobrecido nas suas operações militares.

      Hiroshima alberga hoje o Museu Memorial da Paz, construído na zona de impacto. Simbolicamente, uma esperança para o fim da existência de todas as armas nucleares.

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      Com a suposta morte do fundador e líder da rede Al-Qaeda, Osama Bin Laden, o FBI, a polícia federal estadunidense, reorganizou a lista dos mais procurados pelos Estados Unidos por atividades terroristas.

      Daniel Andreas San Diego é um fugitivo, pertencente ao movimento de libertação animal e da Terra e é agora o número três da lista dos mais procurados.

      Andreas foi acusado em 2004 pelos ataques relacionadas com a campanha contra a HLS (Huntingdon Life Sciences), Chiron (Emeryville, Califórnia) e Shaklee (Pleasonton, Califórnia).

      A última vez que foi visto foi em 2003, depois de ter escapado à vigilância do FBI no centro de São Francisco.

      Andreas San Diego é o principal suspeito referente ao bombardeio a Shaklee, por ter sido detido por uma simples infração de trânsito, perto do local da detonação dos explosivos, motivo pelo qual se suspeita dele.

      Andreas está em fuga há quase oito anos.

      A inclusão de Andreas na lista dos mais procurados é uma estratégia ousada do governo federal norte-americano, vendendo ao público a falsa informação de que os ativistas pela libertação animal e a ALF são terroristas.

      O movimento de libertação animal atua há mais de 30 anos, nunca tendo ferido nenhum humano ou animal. Os ataques foram realizados a edifícios de escritórios vazios.

      O FBI diz o seguinte sobre o fugitivo:

      «Daniel Andreas San Diego é procurado por seu suposto envolvimento no bombardeio de dois edifícios de escritórios na área de São Francisco, Califórnia. Em 28 de agosto de 2003, duas bombas explodiram, com cerca de uma hora de diferença na Chiron Corporação, em Emeryville. Em 26 de setembro de 2003, uma bomba, amarrada com pregos, explodiu na Corporação Shaklee, em Pleasanton. Andreas foi acusado no Tribunal Federal Distrital, Distrito Norte da Califórnia, em julho de 2004.»

      O FBI diz ainda que Andreas “deve ser considerado armado e perigoso”.

      Andreas San Diego enfrenta uma pena de prisão perpétua, se for preso, por isso está em fuga; pela sua vida.

      Julian Assange, fundador da WikiLeaks, em entrevista ao canal de televisão “Russia Today” afirma que a maior rede social da Internet é “a mais assustadora máquina de espionagem já inventada” e admite que a base de dados de pessoas, as suas relações, nomes e endereços possa estar a ser usada pelos serviços de informação norte-americanos, através de um interface desenvolvido especialmente para esse fim.

      “Facebook, Google, Yahoo; todas estas grandes organizações norte americanas têm interfaces integradas para os serviços de informação. Não é uma questão de responder a mandados judiciais. Eles têm uma interface que desenvolveram para os serviços de informação norte-americanos utilizarem.”, garante Assange.

      Diz ainda: “Os serviços de informação conseguem aplicar pressão legal e política sobre eles [Facebook e outras redes sociais] e não tem custos gerir os dados um a um, por isso automatizaram o processo. Todas as pessoas deviam perceber que quando adicionam amigos no Facebook estão a fazer trabalho gratuito para as agências de informação dos Estados Unidos e a construir uma base de dados para eles”, explica Assange na entrevista.

      Julian Assange falou também do Wikileaks e afirmou que todas as guerras dos últimos 50 anos foram resultado de mentiras, inventadas propositadamente.

      A PAGAN – Plataforma Anti-guerra e Anti-NATO (OTAN) organiza uma conferência seguida de debate sob o tema: “Mediterrâneo a Ferro e Fogo”.

      Esta conferência-debate está incluída no conjunto das Conferências/2011 promovidas pela PAGAN.

      Nesta conferência serão oradores Mário Tomé e Vítor Lima.

      Data: 14 de Maio às 15H00.

      Local: Casa do Brasil, sita na Rua Luz Soriano, 42 (Bairro Alto), em Lisboa.

      Mais info na página PAGAN na seguinte ligação: http://antinatoportugal.wordpress.com

      Passou ontem (2 de maio), um documentário no canal holandês NCRV, um dos principais canais da televisão pública holandesa, denominado “Os Soldados Negros” (Zwarte Soldaten).

      Neste documentário constam os testemunhos de ex-oficiais nazis holandeses que afirmam não ter qualquer arrependimento relativamente ao seu passado militar nazi.

      O documentário expõe seis testemunhos de seis ex-oficiais que desempenharam funções no segmento holandês das forças de segurança nazis, o NSB. Todos os declarantes têm idade avançada, tendo o mais novo 85 anos de idade, e quiseram deixar o seu depoimento para o futuro. Um dos entrevistados, entretanto já falecido, Klaas Overmars, confessou que «aqueles uniformes tinham um poder de atração enorme, irresistível» e, em relação a Adolf Hitler, o ex-oficial afirma que «logrou fazer uma boa limpeza [em relação aos judeus]» quando aborda a temática dos campos de concentração e a «solução final» idealizada pelo ditador nazi.

      Outro antigo militar nazi, kris Sol, afirma: «Não sinto nenhum remorso, Hitler fez o correto para manter a pureza da raça».

      Perante as declarações recolhidas a reação do director do documentário, Joost Seelen, começou por referir que os ex-oficiais «não tinham nada a perder» ao prestarem declarações, pois «aperceberam-se que seria a última oportunidade para contar a versão deles e a sua opinião e afirma: «Surpreendeu-me o facto de terem falado de forma tão dura e direta, insensíveis perante o que estavam a explicar».

      A transmissão do documentário está inserida nas comemorações (a 4 de maio) que decorrerão na Holanda em memória das vítimas holandesas da Segunda Guerra Mundial.

      Abaixo podes ver um vídeo com breve extrato do documentário.

      Mais info em: http://www.zwartesoldaten.nl 

      Kadhafi voltou hoje a discursar ao povo líbio e disse que quem está por trás das manifestações do povo é, nada mais nada menos que, o líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden e que este, através dos seus seguidores, cumprindo o seu malvado plano, têm drogado e dado álcool aos jovens líbios e é por isso que os jovens têm provocado tanta “destruição e sabotagem”.

      Kadhafi disse ainda que a organização terrorista está especialmente focada nos jovens com menos de 20 anos (considerados menores na Líbia e por isso com outra responsabilidade perante a lei), pelo que apelou aos pais destes jovens que mantenham os filhos em casa.

      Kadhafi minimizou ainda o seu papel no país, comparando-se à Rainha de Inglaterra e disse: «Este é o vosso país e depende de vocês o modo como lidam com isso. As pessoas não têm razões para se queixarem mais».

      Ahmed Elgazir, um ativista de direitos humanos do Libyan News Centre, disse há momentos à estação de televisão do Qatar, Al Jazira, que as forças de segurança líbias estão “a massacrar” os manifestantes em Trípoli, no oitavo dia de protestos na Líbia que já causaram a morte de pelo menos 230 pessoas, segundo a Human Rights Watch.

      Ahmed Elgazir garantiu à Al Jazira que recebeu um telefonema de uma mulher a relatar um massacre sobre os manifestantes, mas o facto das comunicações terem sido cortadas impediu a confirmação imediata dessa informação. Outra testemunha, Adel Mohamed Saleh, que se identificou como ativista político, relatou também uma forte repressão das autoridades: “O que estamos a viver hoje é inimaginável; aviões e helicópteros estão a bombardear indiscriminadamente uma área e outra. Há muitos, muitos mortos.”

      “Isto parece ser um último ato desesperado”, considerou Julien Barnes-Dacey, analista da organização Control Risks Middle East, referindo-se ao regime de Khadafi, “Se estão a bombardear a própria capital, é difícil ver como poderão sobreviver.”

      Ainda hoje o parlamento líbio ardia. e desde ontem que se ouvem disparos, não só de armas ligeiras como também de armamento pesado. Muitos dos responsáveis governamentais líbios estão a demitir-se.

      “Lutaremos até ao último homem e até à última mulher”, diz Saif.

      O povo árabe é agora uma espécie de fenómeno atmosférico; uma súbita tempestade que vai limpando os ditadores há muito instalados, o Kadhafi há mais de 40 anos.

      A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou hoje que os preços dos alimentos a nível mundial atingiram um novo recorde este último mês de janeiro, sendo o sétimo aumento consecutivo, devido à escalada no preço das matérias-primas.

      Os maiores aumentos verificaram-se nas matérias-primas relacionadas com os laticínios, com uma subida de 6,2%.

      Os preços já vinham subindo desde 2010, devido às secas e cheias que se fizeram sentir em vários pontos do planeta, causando danos graves nas plantações.

      Os preços elevados dos alimentos começaram já a repercutir-se um pouco por todo o planeta, designadamente, contribuindo para a escalada das tensões e dos protestos na Tunísia que levaram ao exílio do presidente Abidine Ben Ali no mês passado e às manifestações que ainda se fazem sentir nas ruas do Egito, onde os manifestantes exigem a demissão do presidente Hosni Mubarak, que já anunciou que não ser irá recandidatar nas eleições de setembro, depois de mais de três décadas no poder.

      O Cocktail Molotov é uma arma incendiária muito simples de fazer e acessível a todos.

      Atualmente é muito utilizada em protestos e guerrilhas urbanas mas já foi utilizada intensamente em guerras.

      A primeira vez de que há notícia da sua utilização é na Guerra Civil Espanhola de 1936/39 com o propósito de atacar os tanques mas veio a tornar-se famosa na Segunda Guerra Mundial, na Finlândia, também como arma anti-tanque contra o exército soviético.

      O nome advém de um diplomata russo de apelido Molotov.

      Para fazer uma arma destas basta utilizar um líquido inflamável, como petróleo ou gasolina, e eventualmente um outro qualquer agente, misturado, que melhore a aderência do combustível ao alvo.

      A mistura ou o líquido são inseridos numa garrafa de vidro e, no gargalo, é colocado um pano embebido no próprio líquido inflamável, que serve como pavio.

      Primeiro incendeia-se o pavio e uma vez a arder atira-se a garrafa contra o alvo que, atingindo-o, deve partir-se fazendo com que o líquido inflamável se espalhe, se incendeie e faça arder o alvo.

      Com a mistura pretende-se que a adesão do líquido ao alvo seja mais eficaz e que o líquido não se disperse muito, para o efeito usam-se habitualmente misturas de petróleo com sabão ou com óleo de motor, gasolina com clara de ovos, álcool e detergente, etc.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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      Ontem, mais uma Greve Geral na Grécia, com fortes protestos e paralisação dos transportes aéreos, marítimos e ferroviários, o que reduziu a atividade económica ao mínimo em todo o país.

      Mais uma vez os gregos aderiram em massa a uma Greve Geral decretada para protestar contra o pacote de austeridade e duas reformas do mercado de trabalho aprovadas no Parlamento.

      Estima-se que mais de 100 mil pessoas tenham tomado as ruas de Atenas, participando em confrontos violentos com a polícia grega. Os distúrbios surgiram quando milhares de pessoas se reuniram no centro da cidade, na Praça Syntagma, próxima ao Parlamento, para protestar contra as medidas de austeridade e reformas.

      Gritavam: “Ladrões. Ladrões. Devolvam o dinheiro do povo”, “Não pagaremos. Não pagaremos. Que seja a plutocracia que pague”.

      Os polícias atacaram os manifestantes com gás lacrimogéneo e bombas de efeito moral e os manifestantes contra-atacaram com coquetéis molotov, pedras da calçada e outros objetos. Vários pequenos incêndios foram registados no centro de Atenas; carros de luxo, um veículo da polícia e a fachada de dois dos principais hotéis de luxo da capital grega foram atacados com bombas caseiras.

      Uma área do Ministério das Finanças foi incendiada com coquetéis molotov, bem como o primeiro andar de um edifício estatal na praça Syntagma.

      O ex-ministro dos Transportes e ex-comissário europeu, o conservador Kostis Hatzidakis, foi agredido pelos manifestantes quando caminhava por uma das avenidas do centro da cidade.

      Algumas dezenas de manifestantes tentaram ocupar o prédio do sindicato GSEE, que é controlado pelo partido PASOK (partido “socialista” grego, no poder) e que na prática apoia as medidas de austeridade.

      Próximo da reitoria da Universidade de Atenas, a cerca de 400 metros do Parlamento, os polícias foram recebidos com uma chuva de pedras e responderam com gás lacrimogéneo e cassetetes.

      Os confrontos entre os manifestantes e a polícia ocorreram corpo-a-corpo pelas avenidas e pelas ruas adjacentes da Universidade.

      Os manifestantes também atearam fogo a dezenas de contentores de lixo e partiram montras de lojas e agências bancárias.

      Em Tessalónica também houve enfrentamentos entre manifestantes e as forças da ordem em frente à sede da autoridade regional, ponto de concentração dos milhares de manifestantes.

      Vê fotos e vídeos na seguinte ligação:
http://athens.indymedia.org/front.php3?lang=el&article_id=1237676

      Num dia assim como o de hoje mas do ano de 1989 (há 21 anos), começou a ser derrubado o Muro de Berlim, pelos populares que espontaneamente invadiram e se apropriaram do muro, abrindo passagens para todos.

      O Muro foi construído não para dividir a cidade de Berlim, nem a Alemanha, apesar de realmente as dividir, mas o seu propósito foi antes o de dividir dois distintos conceitos do Mundo e da apreensão da realidade, dois diferentes sistemas políticos, económicos, sociais, militares, ideológicos… Dois diferentes mundos que ficaram por décadas em tensão permanente e com permanentes conflitos de toda a ordem mas sem um confronto direto de guerra declarada, situação que ficou conhecida como Guerra Fria, isto é, a tensão de guerra não declarada existente entre o capitalismo ocidental e o comunismo soviético oriental.

      O Muro dividia as duas Alemanhas: a República Federal da Alemanha (RFA) da República Democrática Alemã (RDA), desde 1961, com mais de 65 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas e com alarmes e 255 pistas de corrida para cães de guarda ferozes.

      Desconhecem-se os reais números das vítimas das inúmeras tentativas de fuga por atravessamento do muro, porque tais factos eram silenciados, mas sabe-se de 80 mortes identificadas mais de uma centena de feridos e milhares de prisioneiros.

      Este Muro acabou por cair. Ainda há muitos muros por aí para derrubar.

      A seguir se reproduz parcialmente o primeiro Comunicado para a Imprensa do Movimento Internacional da Paz.

      Na próxima Cimeira da OTAN-NATO a decorrer em Lisboa, de 19 a 21 de novembro, será definida a nova estratégia da OTAN-NATO.

      Paralelamente, o movimento internacional da paz diz “Não à guerra; Não à NATO” (“No to War; No to NATO”) (http://www.no-to-nato.org), através do seu Comité Coordenador Internacional, que colaborou na preparação dos protestos em Estrasburgo, integra membros de 11 Estados e representa uma rede com mais de 650 organizações, e apela aos protestos contra a OTAN-NATO em Lisboa.

      Na tradição de Estrasburgo, estão a ser preparadas as seguintes acções:

      – Uma Contra-Cimeira internacional (de 19 a 21 de novembro), com oradores de 15 países, os quais irão debater sobre formas de alcançar a paz mundial, o desarmamento e o fim da OTAN-NATO.

      – Uma manifestação internacional (20 de novembro), com pessoas de todo o mundo que irão encher as ruas numa manifestação não-violenta.

      – Desobediência Civil por grupos internacionais e portugueses: vários grupos de desobediência civil irão opor-se, de forma não-violenta, à Cimeira da OTAN-NATO.

      – Um ponto de encontro internacional: – “Praça da Paz” – no coração de Lisboa dará espaço aos ativistas e organizações para ações criativas e coloridas.

      – Um debate público entre deputados e ativistas da paz (20 de novembro) no centro de Lisboa.

      – A transmissão em direto, pela internet, de todos os eventos, dará às pessoas em casa a oportunidade de seguirem as diversas iniciativas e de participarem nas ações.

      Todas as ações serão não-violentas.

      OTAN é a designação portuguesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte e NATO é a designação inglesa de North Atlantic Treaty Organization.

      Mais info em http://anarquinfo.blogspot.com  e no vídeo abaixo.

      A imagem abaixo é a de um grupo “Maquis” de guerrilha anti-fascista, em La Tresorerie, em 14 de Setembro de 1944, na cidade francesa de Bolonha.

      Os “Maquis” resistiram às ocupações dos nazis (alemães) e dos franquistas (espanhóis) em diversos pontos da Europa, na primeira metade do século XX.

      No sudoeste francês algumas células “Maquis” eram inteiramente compostas de veteranos da Guerra Civil Espanhola e muitos destes eram anarquistas.

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      Num dia como o de hoje mas do ano de 1939 (há 71 anos), o Reino Unido e a França declaravam guerra à Alemanha Nazi.

      A Alemanha conquistou e ocupou a maior parte da Europa e do Norte da África durante a Segunda Guerra Mundial.

      Milhões pessoas, especialmente judeus e outras minorias foram perseguidas e mortas. Apesar da aliança com outras nações, principalmente com a Itália e o Japão, em 1945, foi derrotada e subsequentemente ocupada pelas potências aliadas vitoriosas: a União Soviética, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, e França.

      Num dia assim, como o de hoje, mas do ano de 1945 (há 65 anos), pelas 8 horas da manhã, os E.U.A. lançam a primeira bomba atómica sobre a cidade japonesa de Hiroshima.

      No Memorial da Paz dezenas de milhares de pessoas cumpriram hoje um minuto de silêncio, apenas quebrado pelo som do pêndulo de um sino de bronze. Depois, seguiu-se a tradicional oferta de água e flores em memória das centenas de milhares de mortos.

Um dos nomes mais recordados foi o hibakusha (literalmente vítima e sobrevivente da bomba) Tsutomu Yamaguchi, o único japonês que sobreviveu às explosões de Hiroshima, onde se encontrava em negócios, e de Nagasaki, a cidade onde então habitava. Yamaguchi morreu em 4 de janeiro de 2010, com quase 94 anos.

      Hiroshima continuou a ser habitada, foi reconstruída e floresceu. Ao contrário da região em torno de Chernobil, na ex-república soviética da Ucrânia, onde se registou em 1986 o pior acidente da história da energia nuclear. Dois fenómenos distintos, e com consequências diversas.

      A bomba de urânio despejada pelo bombardeiro B-29 Enola Gay matou no imediato entre 60 a 80 mil pessoas. Muitos dos feridos acabaram por não resistir nos meses e anos seguintes, sobretudo devido aos efeitos das radiações. O balanço oficial mais recente das autoridades de Hiroshima aponta para 242.437 mortos, numa cidade então com 350 mil habitantes. Após o 6 de agosto de 1945, o mundo mudou de vez.

      O inferno de Hiroshima e de Nagasaki, o segundo ataque nuclear registado três dias depois com uma bomba de plutónio e que levou à rendição formal do Império japonês em 15 de agosto de 1945, continuam a suscitar acesa polémica.

      Para os defensores do ataque, foi a única forma de evitar o prolongamento de uma guerra que estava a provocar pesadas baixas nas forças norte-americanas.

      O Japão já tinha começado a sugerir iniciativas de paz, sobretudo após a conquista da ilha japonesa de Okinawa pelos “marines”. Mas o recém-empossado Presidente Harry Truman, insistiu no ataque e depois definiu Hiroshima como “a melhor coisa da história”.

      Para outros, tratou-se da concretização de uma experiência num gigante laboratório humano, e um aviso às ambições expansionistas da União Soviética na Ásia.

      Durante a Guerra Fria a corrida aos armamentos nucleares intensificou-se e as forças norte-americanas, entre outras, continuam a utilizar munições de urânio empobrecido nas suas operações militares.

      Hiroshima alberga hoje o Museu Memorial da Paz, construído na zona de impacto. Simbolicamente, uma esperança para o fim da existência de todas as armas nucleares.

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      Este fim-de-semana (de 25 a 27 de Junho) decorreu em Toronto (Canadá) mais uma cimeira dos G20 (grupo que reúne os países mais ricos e os principais países emergentes), cimeira na qual se discute, anualmente, o futuro dos outros e de todos, sob a perspectiva económico-financeira.

  

      Como sempre, estas cimeiras são alvo de grandes protestos e, por mais que se reforce a força policial, o povo sempre os confronta.

      Grandes áreas da baixa de Toronto tiveram a aparência de um estado policial, sendo reforçadas as forças em 5 vezes mais as que foram utilizadas no ano passado, na última cimeira, em Pitsburgh.

  

      Durante as marchas pacíficas organizadas por sindicados e ONG, centenas de anarquistas quebraram vidros de estabelecimentos de multinacionais, bancos, incendiaram viaturas da polícia e danificaram tudo por onde passavam.

  

      Abaixo estão alguns vídeos representativos desta última cimeira G20.

      Num dia como o de hoje, do ano de 1975 (há 35 anos), era proclamada a independência de Moçambique.

       Passou a presidir o país Samora Machel, terminando assim com 500 anos de colonialismo português neste país e pondo fim à guerra de libertação que aquele povo encetara contra Portugal e que já durava há 10 anos.

      Moçambique torna-se independente na sequência da Revolução dos Cravos portuguesa, revolução esta que pôs fim à ditadura que grassava não só em Portugal como em todas as então colónias portuguesas, territórios que foram de imediatos libertados, tornando-se países independentes.

      Após a independência, Moçambique adoptou a denominação de República Popular de Moçambique, sendo instituído no país um regime socialista de partido único, cuja base de sustentação política e económica se viria a degradar progressivamente até à abertura, feita nos anos de 1986-1987, quando foram assinados acordos com o Banco Mundial e FMI.

      A abertura do regime foi ditada pela crise económica em que o país se encontrava, pelo desencanto popular com as políticas de cunho socialista e pelas consequências insuportáveis da guerra civil que o país atravessou entre 1976 e 1992.

      Na sequência do Acordo Geral de Paz, assinado entre os presidentes de Moçambique e da Renamo, o país assumiu o pluripartidarismo, tendo tido as primeiras eleições com a participação de vários partidos em 1994.

      Os protestos na Grécia não são meras procissões nas ruas, são batalhas de uma guerra geral na qual se destacam, como sempre, os audazes companheiros anarquistas pela frontalidade das suas ações.

      A seguir estão algumas fotos exemplificativas.

      No próximo mês de Novembro, nos dias 19 e 20 (sexta e sábado), decorrerá em Lisboa uma cimeira da OTAN (NATO).

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    Num dia assim, como o de hoje, mas do ano de 1942, a Alemanha e a Itália declaravam guerra aos Estados Unidos da América.
    Decorria a Segunda Grande Guerra, conflito bélico que, no século XX, fez envolver exércitos de mais de 70 países, decorreu desde 1939 até 1945 e estima-se que o número de mortos esteja nos 72 milhões de pessoas.

No próximo dia 29 de Novembro, os Suiços irão votar em referendo se concordam ou não com a interdição das licenças de exportação de armas e material de guerra.

Num dia assim como o de hoje mas do ano de 1989 (há 20 redondos anos), começou a ser derrubado o Muro de Berlim, pelos populares que espontaneamente invadiram e se apropriaram do muro, abrindo passagens para todos.

    O Muro foi construído não para dividir a cidade de Berlim, nem a Alemanha, apesar de realmente as dividir, mas o seu propósito foi antes o de dividir dois distintos conceitos do Mundo e da apreensão da realidade, dois diferentes sistemas políticos, económicos, sociais, militares, ideológicos… Dois diferentes mundos que ficaram por décadas em tensão permanente e com permanentes conflitos de toda a ordem mas sem um confronto directo de guerra declarada, situação que ficou conhecida como Guerra Fria, isto é, a tensão de guerra não declarada existente entre o capitalismo ocidental e o comunismo soviético oriental.
    MuroBerlim
    O Muro dividia as duas Alemanhas: a República Federal da Alemanha (RFA) da República Democrática Alemã (RDA), desde 1961, com mais de 65 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas e com alarmes e 255 pistas de corrida para cães de guarda ferozes.

Desconhecem-se os reais números das vítimas das inúmeras tentativas de fuga por atravessamento do muro, porque tais factos eram silenciados, mas sabe-se de 80 mortes identificadas mais de uma centena de feridos e milhares de prisioneiros.

    Este Muro foi um primeiro passo. Ainda há muitos muros por aí para derrubar.
    MuroBerlim2

Yes We Can

Posted on: 09/10/2009

Foi com especial surpresa e espanto que hoje se soube da atribuição do Prémio Nobel da Paz, deste ano, ao presidente em exercício, há cerca de 9 meses, do país mais belicoso do Mundo, os E.U.A., Barack Obama.

    É o 120º prémio atribuído e este ano foi batido o recorde de nomeações, eram 205 as nomeações e, de entre elas e tantas, o melhor foi seleccionar este político, sendo a primeira vez que o prémio é atribuído a um governante em exercício.

Uma vez que os contributos para a paz de Obama não passaram ainda de intenções, este prémio é dado por antecipação, como um investimento em bolsa e não como o premiar de facto ou retribuição pelos feitos.

    O próprio laureado afirmou que “Este prémio é um apelo à acção para os desafios do século XXI.”

No ano passado, o prémio foi atribuído ao finlandês Martti Ahtisaari, pela sua contribuição para a solução de conflitos internacionais em diversos continentes, durante mais de 3 décadas e três décadas são mesmo 30 anos e não 9 meses de promessas, isto é, de nada.

Hoje é feriado nacional em Portugal porque é o Dia da Implantação da República.

    Foi num dia como o de hoje mas de 1910 (há 99 anos) que se proclamava a República e se punha termo a mais de 7 séculos de regime monárquico iniciado com D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal.

Foi também num dia assim como o de hoje que o referido primeiro rei de Portugal, vitorioso nos seus confrontos com o rei de Castela e Leão (Espanha) (Afonso VII) fazia assinar este rei castelhano o Tratado de Zamora, no qual era reconhecida a independência de Portugal, pondo assim termo às guerras constantes entre os dois territórios e permitindo que o rei português se concentrasse apenas na conquista de território para Sul, guerreando apenas com os árabes que ocupavam a parte Sul, praticamente metade, do actual território português.

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