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Posts Tagged ‘Saúde

      Cientistas da Universidade de Iowa (EUA) conduziram um estudo dirigido à paciência das pessoas, observando o que acontece no cérebro quando as pessoas ficam sem paciência.

      De acordo com as conclusões apontadas, os cientistas afirmam que o nosso cérebro tem uma capacidade limitada para o autocontrolo e que esta vai diminuindo conforme a sua utilização.

      A equipa de investigadores usou imagens de ressonâncias magnéticas, que dispunham a atividade cerebral de voluntários durante a realização de tarefas que exigiam autocontrolo. As imagens mostraram que a atividade no córtex cingulado anterior – uma área responsável por reconhecer situações que exijam o domínio dos impulsos – permaneceu estável, e na zona do córtex pré-frontal dorsolateral, responsável por manusear o autocontrolo e pela escolha das melhores respostas para as situações problemáticas, não permanecia igual.

      Esta área é ativada com menor intensidade depois de cada esforço, dando sinal que “a paciência vai se esgotando”. Os cientistas interpretaram esses resultados como uma prova de que as pessoas não têm problemas em reconhecer situações que provoquem ansiedade e exijam autocontrolo. No entanto, é mais difícil manter a calma e tomar as melhores decisões se o stresse for contínuo ou recorrente, isto é, e como já se sabia e diz-se, a paciência acaba-se por muito ser usada, e acaba-se por já não haver mais paciência. Assim se certifica cientificamente aquilo que anda na boca de todos nós por tradição oralmente recebida e empiricamente constatada.


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Mais Café

Posted on: 02/07/2012

      Um estudo hoje publicado no jornal “Cancer Research” da Associação norte-americana de pesquisa da doença, afirma que o aumento do consumo de café reduz o risco de desenvolver a forma mais comum de cancro de pele, o carcinoma basocelular.

      «A nossa investigação indica que quantas mais chávenas de café com cafeína se consumir, menor é o risco de desenvolver cancro na pele», referiu o professor da Escola de Medicina e da Escola de Saúde Pública de Harvard, Jiali Han.

      «Não recomendo o aumento da ingestão de café apenas com base nestes dados», ressalvou o investigador, acrescentando, no entanto, que «os resultados colocam o carcinoma basal numa lista de doenças cujo risco é diminuído quando o consumo de café é aumentado». A lista inclui doenças como o diabetes tipo 2 e o Parkinson.

      O carcinoma basocelular é a forma mais comum de cancro de pele e, embora se desenvolva lentamente, tem uma taxa de mortalidade elevada.

      «Tendo em conta o grande número de novos casos diagnosticados, algumas mudanças diárias na dieta podem ter um impacto na saúde», defendeu Jiali Han.


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      William McElligott é um norteamerciano com 66 anos de idade e foi durante a sua vida motorista, tendo apanhado mais Sol de um dos lados da face, pelo que hoje tem de um lado uma cara mais envelhecida do que do outro lado, que não apanhou tanto Sol.

      Que o Sol fazia mal à pele já toda a gente sabia, mas William é uma boa prova disso.

      Este camionista conduziu durante quase 30 anos e apanhou mais sol no lado da janela do camião, verificando-se claramente as consequências dessa insistente exposição solar e as diferenças entre um e o outro lado do rosto.

      A imagem abaixo foi publicada no «New England Journal of Medicine» e mostra o lado muito mais envelhecido com uma pele mais espessa e enrugada. A condição, chamada de dermatoheliosis unilateral ou fotoenvelhecimento (causada por raios solares ultravioletas [UVA]), foi estudada pelos cientistas Jennifer R.S. Gordon e Joaquin C. Brieva, da Universidade norte-americana de Northwestern, em Chicago.

      Os raios UVA são a forma mais comum de raios de luz e, mesmo com a janela fechada, podem penetrar o vidro da janela, se não estiver suficientemente matizado para proteger o passageiro. Embora se acredite que os UVA sejam menos nocivos do que os raios UVB, estes também podem ser responsáveis por cancro de pele e estão presentes até mesmo em dias nublados.

      Passaram 15 anos até que o camionista notasse alguma diferença entre os dois lados da sua cara, mas McElligott ficou mais atento quando os netos começaram a questioná-lo sobre as alterações sofridas na pele.

      Os investigadores sublinharam que o camionista precisa de um acompanhamento regular para prevenção do cancro de pele. “Bloquear a infiltração é a melhor resposta, 365 dias por ano, esteja nublado ou sol, na rua, no carro ou na praia”, alertou a equipa.


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      Foi ontem lançado no Brasil o livro intitulado “Pulmão de Aço” da escritora Eliana Zagui que o escreveu com a boca.

      Eliana está internada há 36 anos no Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas, em São Paulo, devido a uma paralisia que, desde os 2 anos de idade, a fez perder os movimentos do pescoço para baixo.

      Este seu primeiro livro foi escrito com a boca e relata as suas memórias de toda uma vida internada no maior hospital do Brasil.

      Eliana explicou que a origem do nome “Pulmão de Aço”, se deve a «uma máquina, inventada na década de 1920, parecida com um forno», onde as pessoas com insuficiência respiratória eram colocadas com a cabeça de fora e onde ela própria já esteve, devido aos problemas respiratórios de que também sofre.

      Ao longo desta vida acamada, Eliana aprendeu inglês e italiano, tirou um curso de história de arte e tornou-se pintora, sempre deitada na cama desde os dois anos de idade.

      Apesar das dificuldades motoras e também respiratórias, alcançou estas metas utilizando apenas a boca para escrever, pintar e “teclar”’.

      Eliana relata no seu livro que esteve próxima do suicídio. «Avaliava as possibilidades: arrancar o tubo da traqueia com a boca, cortar ou furar o pescoço», conta, nas páginas onde também brincou com a situação, ao dizer que «até para morrer antes da hora precisamos da ajuda de alguém».

      Aos 38 anos, a mulher acrescenta ainda que «volta e meia, essas ideias ainda a visitam, mas que hoje tenta aliviar as suas angústias nas sessões semanais de análise» que frequenta.

      Eliana disse que espera que o seu livro ajude «aqueles que não querem nada com a vida». «É claro que cada um tem as suas dores. A minha desgraça não é maior que a tua nem a tua é maior que a minha. Mas é sempre bom poder aprender a tirar o que vale a pena da vida», defendeu.


      O cientista que contrariou a teoria dos sonhos de Freud (Allan Hobson), está em Portugal para abrir o 9.º Simpósio sobre o cérebro da Fundação Bial, a partir do próximo dia 28 de março, constituindo uma oportunidade para ouvi-lo defender que quando sonhamos estamos «a treinar».

      O “Sono e os Sonhos” é o tema do Simpósio “Aquém e além cérebro” e decorrerá no Porto. Hobson afirma que «O sono é algo muito elaborado, a única coisa que se perde é consciência, mas a consciência no máximo ocupa cinco por cento da atividade cerebral».

      O cientista debruçou-se sobre os sonhos para concluir, por exemplo, que quando conservamos a visão durante o sono, conseguindo formar imagens perfeitas, aquilo que o nosso cérebro está a fazer «no fundo é treinar a visão e isso é muito importante que ele faça». «A minha teoria é que não poderíamos ver se não fosse o sono REM (Rapid Eye Movement), sem aquilo que considero ser o sistema a trabalhar “off line” ou a criação de uma realidade virtual para o cérebro. E não é só a visão é também, por exemplo, a locomoção, todos os sonhos são animados, nós nunca ficamos quietos, sonhamos sobre correr, andar, mesmo voar, é como um programa de ensaio para o cérebro, é muito sobre integrar visão e movimento o que não coisa fácil, é um grande trabalho».

      O cientista que formulou esta teoria da «protoconsciência» que serve para o desenvolvimento e manutenção da «consciência desperta», lembrou que «nós vemos a consciência como algo que só existe depois de acordarmos», mas aquilo que tentou explicar «é que sonhar é uma outra forma de consciência, que precede no tempo o estado consciente».

      Para Allan Hobbes, essa atividade «começa a acontecer no útero, na terceira semana de desenvolvimento do feto, num momento em que certamente não regista significativos efeitos do meio que o rodeia, ou seja, o cérebro já se está a preparar para estar consciente e está a “correr programas” como um computador que se prepara para o trabalho do dia seguinte».

      O neurocientista publicou em 1977 com Robert McCarley, um estudo em que concluiu que os sonhos são mudanças bioquímicas e impulsos elétricos aleatórios que agitam o cérebro enquanto dormimos, sem qualquer significado no sentido que Freud lhes deu. Só que quando acordamos a nossa consciência, habituada a que tudo faça sentido, força uma «narrativa» para dar alguma lógica a esses impulsos.

      Apesar de ser apontado como o «maior provocador no campo dos estudos dos sonhos» Hobbes afirmou que faz «o que Freud queria fazer, mas que em 1895 não podia, porque não sabia nada sobre o cérebro, por isso estava obrigado a elaborar a sua teoria dos sonhos a partir de especulação». Para ele, “A interpretação dos sonhos” (de Freud) «é um grande livro, mas não há ali nada de científico sobre os sonhos».

      Se dormir e sonhar é para Allan Hobbes tão importante, ele não acha que estejamos obrigados a dormir as aconselhadas sete horas. «Não percebo porque é que o sono deveria ser uniforme quando nada é uniforme na biologia», sustentou. Aconselhou a quem «dorme 11 horas não deve tentar ser uma pessoa que dorme 4 horas porque é como tentar ser basquetebolista sendo muito pequeno». Por outro lado, as escolas de medicina, por exemplo, deviam perguntar se uma pessoa dorme muito ou pouco: «Quem dorme pouco deveria ser favorecido em profissões que limitam o sonho».


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      Já toda a gente sabia (ou devia saber) que as carnes, especialmente as vermelhas, deviam, pelo menos, ser consumidas de forma moderada, mas um amplo estudo da “Harvard School of Public Health” agora divulgado acentua essa ideia, concluindo que mesmo quando comida em quantidades reduzidas, em apenas uma refeição diária, aumenta significativamente os riscos de doenças cardiovasculares e de cancro.

      Pequenas quantidades de carne processada como “bacon”, salsichas ou salame aumentam em um quinto as probabilidades de morte precoce; no caso de bifes o risco aumenta em 12%, referem as conclusões do estudo da referida universidade norte-americana divulgado agora nos “Archives of Internal Medicine”, uma publicação bimensal da “American Medical Association”.

      Frank Hu, um dos co-autores do estudo afirma que “tendo em conta as evidências do estudo” comer carnes vermelhas não pode fazer parte de uma dieta saudável regular e só é admissível tal ingestão de forma ocasional.

      As conclusões são baseadas nos dados recolhidos ao longo de 28 anos num grupo de cerca de 38 mil homens e 84 mil mulheres.

      Os investigadores recomendam que as carnes vermelhas sejam substituídas por outras fontes de proteínas como peixes, aves domésticas, nozes e legumes.

      Podes ler todo o artigo na seguinte ligação: http://archinte.ama-assn.org/cgi/content/full/archinternmed.2011.2287

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      Acaba de ser editado um livro escrito por uma enfermeira australiana, Bronnie Ware, que durante vários anos trabalhou numa unidade de cuidados paliativos para doentes terminais.

      Durante esses anos escrevia no seu blogue “Inspiration and Chai”, aí compilando vários aspetos dos últimos momentos de vida das pessoas, tendo sintetizado as últimas vontades, desejos ou arrependimentos nas cinco coisas que as pessoas à beira do fim da vida mais se arrependem de não ter feito, sendo este o título do livro: “The Top Five Regrets of The Dying”.

      Bronnie afirma que as pessoas «crescem imenso quando confrontadas com a sua mortalidade» e que cada indivíduo passa por uma «grande variedade de emoções», «negação, medo, raiva, remorso, e aceitação».

      Quando questionadas sobre o que gostariam de ter feito de forma diferente em vida, os paciente repetiam os temas com frequência. A seguir fica um resumo dos principais arrependimentos das pessoas no leito de morte, tais como foram testemunhadas por Bronnie Ware:

      Quem me dera ter tido a coragem de viver de acordo com as minhas convicções e não de acordo com as expetativas dos outros.

      «Este é o arrependimento mais comum. Quando as pessoas se apercebem que a sua vida esta a chegar ao fim e olham para trás, percebem quantos sonhos ficaram por realizar. A saúde traz consigo uma liberdade de que poucos se apercebem, até a perderem.»

     Quem me dera não ter trabalhado tanto.

      «Este era um arrependimento comum em todos meus pacientes masculinos. Arrependiam-se de terem perdido a infância dos filhos e de não terem desfrutado da companhia das pessoas queridas. Todas as pessoas que tratei se arrependiam de terem passado muita da sua existência no trabalho.»

      Quem me dera ter tido coragem de expressar os meus sentimentos.

      «Muitas pessoas suprimiram os seus sentimentos, para se manterem em paz com as outras pessoas. Como resultado disso, acostumaram-se a uma existência medíocre e nunca se transformaram nas pessoas que podiam ter sido. Muitos desenvolveram doenças cujas causas foram a amargura e o ressentimento que carregavam como resultado dessa forma de viver. Muitas vezes as pessoas só se apercebem dos benefícios de ter velhos amigos quando estão perto da morte e já é impossível voltar a encontrá-los. Muitos ficam profundamente amargurados por não terem dedicado às amizades o tempo e esforço que mereciam. Todos sentiam a falta dos amigos quando estavam às portas da morte.»

      Quem me dera ter-me permitido ser feliz.

      «Muitos só perceberam no fim que a felicidade era uma escolha. Mantiveram-se presos a velhos padrões e hábitos antigos. O medo da mudança fê-los passarem a vida a fingirem aos outros e a si mesmos serem felizes, quando, bem lá no fundo, tinham dificuldade em rir como deve ser.»

      O Centro de Investigação para o Desconhecido da Fundação Champalimaud, em Lisboa, dedicado ao cancro e às neurociências, foi inaugurado há cerca de 1 ano.

      Acaba de ser anunciado que esta Fundação disporá no próximo ano de um equipamento de radioterapia que pode eliminar qualquer tipo de cancro numa única sessão, mesmo com o tumor já espalhado e em cerca de 10 minutos.

      O equipamento é uma novidade e é praticamente único no Mundo. Para já esta máquina existe apenas na Suécia, França, Itália e nos Estados Unidos. Fará radioterapia de dose única, tratamento que requer um elevado nível de precisão e que poderá ser feito em poucos minutos e sem qualquer toxicidade para o doente.

      “É o mais avançado equipamento no mundo. Será absolutamente único em Portugal e, na Europa, há muito poucos. Mas a máquina que chegará em Dezembro [de 2011] vai ser equipada com ferramentas especiais que a tornam mesmo única no mundo”, afirma o director da área do cancro da Fundação Champalimaud.

      As metástases significam 90% das causas de morte por cancro e a resposta da comunidade médica nestes casos passa muito pelos cuidados paliativos. Esta técnica de radioterapia de dose única, disponível para tratamento no final do primeiro trimestre de 2012, vem permitir tratar muitos dos casos de cancro com metástases, sobretudo os menos disseminados.

      Trata-se de uma radioterapia por imagem guiada, em que se faz uma TAC e o tratamento em simultâneo, que exige um elevado nível de precisão para que a dose única seja aplicada no local adequado e se torne suficiente.

      “Já testámos este equipamento e esta técnica na Universidade de Pisa, em Itália, e os resultados foram surpreendentes. Tem é de ser administrada uma dose suficientemente forte para erradicar o tumor. E já provámos que funciona em qualquer tipo de cancro, mesmo num dos mais resistentes à quimioterapia ou radioterapia, como o do rim”, explicou Carlo Greco.

      O responsável da Fundação Champalimaud vinca mesmo que um estudo demonstrou uma taxa de sucesso de 80% deste tipo de tratamento nos casos de cancro dos rins. “É uma revolução”, resume, assegurando que é indolor, se elimina a toxicidade e se consegue fazer o tratamento “de olhos fechados” demorando menos de um quarto do tempo do que as sessões convencionais de radioterapia.

      Ou seja, em 10 minutos consegue-se o mesmo do que com a cirurgia, mas permitindo ao doente ir para casa de seguida e sem risco de morte. A vantagem, segundo o especialista, é que este método permite tratar várias lesões numa mesma e única sessão: “Podemos finalmente oferecer aos doentes metastáticos, mais do que uma esperança, uma realidade, sem dor e sem invasão”.

      Contudo, a radioterapia de dose simples requer uma equipa estruturada e investigação em patologia molecular, para que se estude cada caso e a dose certa a dar em cada tipo de cancro. “Isto significa uma medicina personalizada. Selecionamos a dose conforme a histologia e a genética de cada pessoa. Só pode ser executado por uma equipa multidisciplinar”, comenta.

      Carlo Greco espera vir a receber doentes de hospitais portugueses e também de qualquer país da Europa ou do mundo: “Queremos abrir as portas a todos”.

      A Universidade de Granada (Espanha) acaba de anunciar que uma equipa de investigadores confirmaram que os morangos têm um efeito protetor do estômago.

      Os cientistas forneceram etanol (álcool etílico) a cobaias de laboratório e comprovaram que a mucosa gástrica daquelas que previamente tinham comido extrato de morango sofria menos lesões. Os efeitos positivos dos morangos estão associados à capacidade antioxidante que ativam as próprias enzimas e defesas do organismo.

      As conclusões do trabalho mostram que uma dieta rica em morangos pode exercer um efeito benéfico na prevenção de doenças gástricas, de modo que esta fruta poderia atenuar a formação de úlceras gástricas em humanos.

      A gastrite ou inflamação da mucosa do estômago, além de se relacionar com o consumo de álcool, também pode ser gerada por infeções e pela ação de remédios anti-inflamatórios não-esteróides (como a aspirina). Nestes casos ingerir morangos durante ou depois da patologia poderá aliviar a lesão na mucosa gástrica.

      A equipa de investigadores é muito diversa e encontra-se dispersa por várias universidades: a Universidade Politécnica da Marche (UNIVPM), na Itália; as universidades espanholas de Barcelona, Granada e Salamanca e ainda a Universidade de Belgrado, na Sérvia.

      Os prémios Nobel não são atribuídos a título póstumo, por decisão tomada em 1974, pelo que se tornou uma surpresa que um dos laureados com o Prémio Nobel de Medicina deste ano estivesse morto.

      A Universidade Rockefeller, de Nova Iorque, anunciou que Ralph Steinman, com 68 anos de idade, morreu na sexta-feira (30 de setembro). O Comité do prémio afirmou que desconhecia que Steinmam estivesse morto quando o escolheu, motivo pelo qual não se pode considerar prémio póstumo.

      Steinman faleceu devido a um cancro no pâncreas que, desde há quatro anos o afetava. Faleceu sem saber do prémio, uma vez que a Academia só o anunciou 3 dias depois.

      O Prémio Nobel deste ano foi concedido, para além de Steinman, ao francês Jules Hoffmann e ao norte-americano Bruce Beutler.

      O prémio deveu-se às descobertas seminais relacionadas com as respostas imunitárias do corpo, designadamente, pela descoberta das células dendríticas e o seu papel na imunidade adaptativa.

      De acordo com um comunicado da Universidade Rockefeller, onde Steinman trabalhava como imunologista e biólogo, a sua própria vida foi estendida até agora porque utilizou a imunoterapia que ele criou, baseada nas células dendríticas.

      A China é o maior país exportador de têxteis de todo o Mundo, já desde 1995, mas a factura ambiental começa a avolumar-se de forma gigantesca.

      Depois do ar, os rios poderão estar contaminados pelos resíduos de fábricas das grandes marcas.

      A denúncia partiu da “Greenpeace”, que elenca etiquetas como a “Abercrombie & Fitch”, “Adidas”, “Bauer Hockey”, “Calvin Klein”, “Converse”, “Cortefiel”, “H&M”, “Lacoste” e “Puma”.

      Durante um ano, a Greenpeace recolheu amostras de água contaminada nos deltas dos rios das Pérolas e Yangtze, e por isso apelou às marcas para que se certifiquem de que os seus produtos não danificam o ambiente e, bem assim, pressionem os fabricantes a quem encomendam os seus produtos.

      Em causa estão os complexos de Youngor e de Well Dyeing, perto de Xangai e Hong Kong, respetivamente.

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      Uma equipa da Universidade de Liverpool, coordenada por um investigador português (João Pedro Magalhães), conseguiu a primeira sequenciação do genoma completo do Heterocephalus glaber, vulgarmente conhecido como rato-toupeira-nu, um animal que possui uma inusitada resistência à dor, às doenças – tal como o cancro – e à velhice, já que vive mais de 30 anos [considerada uma vida longa por comparação com outros roedores]., sendo o único mamífero capaz de reparar danos no seu ADN.

      Este roedor é normalmente encontrado no sul da Etiópia, Quénia e Somália e é famoso por ser o rato mais feio do mundo e viver em ambientes adversos. No entanto, as restantes características, que o distinguem dos demais, captaram a atenção da equipa coordenada pelo cientista português, especialmente pela sua longevidade e metabolismo, cujo trabalho gira em torno da genética do envelhecimento.

      É um animal com falta de sensação de dor na pele e tem um metabolismo muito baixo que lhe permite viver no subsolo, com níveis de oxigénio limitados.

      O cientista explica que “Dedicamo-nos à biologia e genética do envelhecimento e estamos, sobretudo, interessados no rato-toupeira pela sua longevidade. Vive mais de 30 anos e é um animal bastante pequeno” – o que o torna mais cativante, dada a relação entre o tamanho e a longevidade –, “por exemplo, mamíferos grandes, como as baleias e os elefantes, vivem muito mais tempo do que animais de volume menor, tal como os roedores”. O rato-toupeira-nu é uma exceção à regra e consegue ser mais pequeno do que um rato comum. Por todas estas razões, “temos um enorme interesse em estudar os mecanismos de envelhecimento e a sua enorme capacidade de resistência a doenças e ao cancro”.

      Concluiu o cientista que “A sua capacidade de reparação de danos de ADN e de resistência a doenças tem como objetivo final ser usada a favor dos seres humanos em doenças do envelhecimento, como Alzheimer e outras”.

      A Organização Mundial da Saúde (OMS/ONU) adicionou esta terça-feira o telemóvel à sua lista de cancerígenos, a par do chumbo e do clorofórmio; devido às radiações emitidas pelos aparelhos telefónicos móveis.

      Esta nova decisão vai no sentido contrário a todas as posições anteriormente tomadas pela Organização, nas quais afirmava não haver qualquer relação direta entre o uso do telemóvel e o desenvolvimento de doença oncológica.

      Esta nova postura da OMS ocorre após recomendação de um grupo de 31 cientistas de 14 países, adotando um princípio de cautela, ou seja, pese embora o risco não seja certo, verifica-se que é possível, pelo que assim ficam classificados, como “possivelmente cancerígenos”.

      A radiação emitida pelos telemóveis é comparada à de um micro-ondas de baixa potência. Segundo os especialistas, há dois momentos em que o risco pode ser maior: quando se atende uma chamada (momento em que a radiação é momentaneamente mais forte) e quando o sinal é fraco (o que leva o aparelho a realizar um esforço maior para estabelecer ligação com a antena de telecomunicações mais próxima). Já em relação ao uso de auriculares e do “bluetooth”, não existe ainda acordo sobre se estes acessórios diminuem ou aumentam potenciais riscos de saúde.

      Atualmente recomenda-se uma maior cautela na utilização dos telemóveis, designadamente, recomenda-se que não se encoste totalmente o aparelho ao ouvido e que não se use o telefone móvel durante demasiado tempo, em especial por parte de crianças. A Agência Europeia do Ambiente e várias universidades norte-americanas estão entre as organizações que há vários anos recomendam um uso limitado desta tecnologia.

      Um sítio da Internet francês especializado em tecnologia veio agora revelar uma lista com as marcas dos aparelhos mais e menos nocivos, abaixo se indicam os cinco mais seguros e os menos seguros.

      Para veres a lista completa segue o seguinte endereço:
http://www.cnetfrance.fr/produits/ondes-radiofrequence-classement-telephones-nocivite-39382838-les-principaux-mobiles_2.htm

     Os 5 modelos mais seguros:
1. Samsung Galaxy S 0,23 W/kg
2. Samsung Galaxy S 2 0,33 W/kg
3. HTC Desire S 0,35 W/kg
4. Sony Ericsson Xperia Play 0,36 W/kg
5. Samsung Nexus S 0,50 W/kg

     Os 5 modelos menos seguros:
1. Sony Ericsson X10 Mini Pro 1,61 W/kg
2. Sony Ericsson Satio 1,58 W/kg
3. BlackBerry Curve 9300 1,45 W/kg
4. BlackBerry Bold 9780 1,11 W/kg
5. Sony Ericsson Yendo 1,07 W/kg

      Estudo publicado no “Journal of the American Medical Association”, vem indicar que o uso de telemóveis por um período relativamente prolongado (cerca de uma hora) pode afetar o funcionamento do cérebro.

      Após 50 minutos de conversa telefónica, a zona do cérebro mais próxima do aparelho consome mais 7% de açúcar. A presença de glicose é um sinal de aumento na actividade cerebral.

      Os participantes do estudo utilizaram dois telemóveis, um em cada ouvido, sendo que um deles estava ligado e o outro desligado. Durante 50 minutos, os cientistas monitorizaram a diferença nos níveis de glicose e observaram que, no lado do cérebro próximo ao telefone ligado, a presença de açúcar era maior.

      Apesar dessa constatação e da afetação verificada, este estudo ainda não oferece nenhuma conclusão sobre possíveis riscos para a saúde que a utilização do telemóvel pode implicar.

      O professor Patrick Haggard, do Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade College London, apesar de considerar que o estudo norte-americano apresenta conclusões interessantes, ressalva que «flutuações muito maiores nas taxas metabólicas do cérebro ocorrem naturalmente, por exemplo quando bebemos».

      Um dos responsáveis pela pesquisa americana explicou que: «Não podemos determinar a relevância clínica do estudo, mas os nossos resultados mostram que o cérebro humano é sensível aos efeitos dos campos magnéticos em exposições prolongadas».

      Fazer 150 minutos de atividade física moderada por semana pode reduzir o risco de cancro da mama e do cólon, segundo as novas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS-ONU), recentemente divulgadas.

      Ala Alwan, diretor-geral adjunto da OMS para as Doenças não Transmissíveis e Saúde Mental, veio afirmar que «A atividade física desempenha um papel importante na redução da incidência de determinados cancros», acrescentando que «a inatividade física é o quarto fator de risco principal para todas as mortes globais, sendo que 31 por cento da população de todo o mundo não pratica atividade física».

      Estas novas recomendações alertam para a imperiosa necessidade realizar, pelo menos, 150 minutos de atividade física aeróbica de intensidade moderada durante a semana, para as pessoas com 18 anos ou mais. Já nas idades entre os 5 e os 17 anos, é recomendado, pelo menos, 60 minutos de atividade física moderada a vigorosa.

      A inatividade física, crescente em muitos países, está associada a 3,2 milhões de mortes por ano, incluindo 2,6 milhões em países mais pobres, a mais de 670 mil mortes prematuras (pessoas com idade inferior a 60 anos) e a cerca de 30 por cento de diabetes e doença cardíaca isquémica.

      Assim que, se pretendes continuar a ler este blogue por muitos mais dias, abandona imediatamente o computador e vai dar uma volta, voltando amanhã, porque aqui não se pretende que haja leitores mortos mas vivos e bem vivos; todos os dias.

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      Estudo espanhol com ratos revela que o excesso de exercício físico é prejudicial para o coração.

      De acordo com os dados obtidos, as atividades físicas de resistência de forma intensa provocam alterações na estrutura e no funcionamento do coração, favorecendo o aparecimento de arritmias. Embora já se soubesse das mudanças físicas na anatomia do coração, este é o primeiro trabalho que demonstra que a atividade física intensa e mantida durante muito tempo pode ter impactos negativos. 

      A verificarem-se os mesmo dados nos humanos, haverá implicações importantes para aqueles que praticam exercício atlético de alto nível, como os maratonistas, ciclistas ou triatletas, conforme afirmam os membros do Instituto de Investigações Biomédicas August Pi i Suñer, de Barcelona, na revista científica “Circulation”.

      O risco potencial não afeta as pessoas que praticam exercício moderado de forma regular, mas aquelas que o fazem de uma forma muito intensa, isto é, enquanto que a atividade física normal confere benefícios amplamente reconhecidos, como a prevenção das doenças cardiovasculares e da diabetes, a atividade física intensa será prejudicial.

      No estudo, os ratos foram submetidos a várias semanas de exercício, com os roedores a praticarem uma hora de exercício intenso diário durante quatro, oito e 16 semanas, o que nos humanos, poderia equivaler à realização de atividade física muito rigorosa durante dez anos. 

      Quando examinado o estados dos seus corações e comparados os resultados com um grupo de controlo (em que os animais tinham permanecido sedentários) foi verificado que os que praticaram mais exercício apresentaram anomalias na estrutura do músculo cardíaco, o que favorece o aparecimento de arritmias.

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      Investigadores chilenos estão a desenvolver a primeira vacina contra o alcoolismo, baseada numa mutação genética presente em 20% da população asiática. Para esta parcela de pessoas, o consumo de álcool tem consequências tão severas que acabam por inibir o vício nesta substância, sendo esta reacção resultante da ausência de um gene que produz a enzima que metaboliza o álcool no organismo.

      A vacina irá aumentar os enjoos e as náuseas naqueles que consomem álcool.  “Com a vacina, a vontade de beber será muito pequena devido às reações que terão”, disse o médico, que já testou este princípio em ratos alcoólicos, obtendo resultados positivos.

      Nos animais, o consumo do álcool diminuiu 50%. No entanto, “a ideia é que nos seres humanos o consumo diminua entre 90 e 95 por cento”.

      Esta nova solução de combate ao alcoolismo induz a mutação nas células do fígado através de um vírus que transmite esta informação genética, atuando sob o mesmo princípio dos fármacos para controlar o vício do álcool. Contudo, a sua eficácia poderá ser maior, pois não terá tantos efeitos secundários.

      Os testes em humanos estão previstos para 2012 e, caso sejam bem sucedidos, será suficiente tomar a vacina uma vez por mês para que os pacientes comecem a sentir os sintomas que desencorajam o vício.

     A rede social “Facebook” acaba de proibir um anúncio do Departamento de Saúde Pública de Toronto (Canadá), anúncio inserido numa campanha de sensibilização para a prevenção do cancro nos testículos.

      O “Facebook” considerou a imagem do anúncio (a que abaixo se coloca) “imprópria”, acrescentando que também continha uma linguagem “inaceitável”, designadamente, a mensagem que dava título ao anúncio e à imagem: “Check Your Package”, isto é, algo como: “Verifica o teu pacote”.

      O anúncio refere ainda que os homens entre os 15 e os 35 anos encontram-se no grupo de risco, advertindo que 95% dos casos podem ser curados quando são diagnosticados no início, sendo por isso o auto-exame da zona pélvica muito importante.

      Mary Margaret Crapper, relações públicas do departamento de saúde disse que esperava obter, pelo menos, meio milhão de contactos com esta publicidade de sensibilização, afirmando que “a política do “Facebook” é uma barreira a uma efectiva educação para a saúde”.

      O cancro testicular aparece sem qualquer queixa ou dor, sem sinais especiais, sendo por isso necessário um rastreio regular, porque só o detetamos se o procurarmos.

      Este tipo de cancro é mais vulgar em indivíduos de raça caucasiana, nos homens cujo testículo não desceu para a bolsa do escroto, em casos de cancro testicular anterior ou de antecedentes familiares.

      Embora a fase de risco seja em indivíduos com menos de 40 anos, pode obviamente surgir depois e já se encontra identificada uma segunda fase de risco entre os 65 e os 70 anos.

      Sendo precocemente detetado, este tipo de tumor pode ser totalmente curável, caso contrário existe a possibilidade de se espalhar para os nódulos linfáticos e pulmões. Neste contexto, o diagnóstico precoce é decisivo e basta um simples exame realizado pelo próprio homem para detectar antecipadamente os sinais de alarme.

      O exame consiste tão-só na palpação dos testículos. Devido ao relaxamento que a água quente proporciona, esta palpação deve ser feita, pelo menos uma vez por mês e, preferencialmente, durante ou após o banho, facilitando assim a deteção de possíveis endurecimentos.

      Deverá ser examinado um testículo de cada vez, para que o outro sirva de termo de comparação. Deve-se envolver o escroto com as mãos, de modo a deixar o polegar e alguns dedos livres para conseguir tocar nas várias zonas dos testículos, de seguida, examina-se o conteúdo escrotal a fim de se tentar detetar algum alto ou inchaço.

      Caso seja detetado algum nódulo ou alteração no tamanho, forma ou consistência no escroto ou nos testículos, é necessário recorrer-se de imediato a ajuda médica.

      Geralmente, os homens que têm padecido desta doença só sentiram o nódulo quando este já tinha cerca de 1 cm de diâmetro.

      Há urologistas que afirmam que é um bom sinal se o endurecimento detetado doer, pois provavelmente poderá ser apenas um processo inflamatório.

      Para além das alterações referidas, de tamanho, forma, consistência, ou deteção de caroços ou saliências, pode identificar-se uma certa sensação de peso no testículo e, numa fase avançada, o tumor pode provocar uma dor persistente na parte inferior do abdómen e/ou costas, na virilha e/ou no escroto.

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      Em Portugal existe uma linha telefónica de apoio emocional denominada SOS Voz Amiga, que atende, com destaque, chamadas de indivíduos suicidas.

      Esta linha, atendeu mais 2000 chamadas no primeiro semestre deste ano, a maioria de mulheres, e cerca de 400 de apenas silêncio.

      Responsável pela linha contabiliza em cerca de 70% as chamadas efectuadas por mulheres com idades compreendidas entre os 35 e os 50 anos; cerca de 10% de homens e cerca de 20% de silêncio, isto é, de alguém que chama e não fala.

      Responsável pela linha disse ainda que a chamada de indivíduo mais novo tinha 15 anos e do mais velho 89, explicando que, para além das questões relacionadas com o suicídio, ideia de morte ou até mesmo de tentativa de suicídio em curso, no geral, em todas as chamadas há situações agudas de sofrimento, de solidão, angústia e depressão.

      Esta linha está em funcionamento há mais de 30 anos.

      No Chile, os 33 mineiros presos numa mina, há quase um mês, poderão ser resgatados só daqui a 3 ou 4 meses, uma vez que é necessário fazer uma perfuração de cerca de 700 metros em rocha sólida.

      A situação torna-se preocupante pela demora do resgate, desconhecendo-se se os mineiros conseguirão sobreviver durante os próximos 3 ou 4 meses.

      As autoridades chilenas pediram a ajuda da NASA (Agência Espacial EUA) para garantir a sobrevivência dos mineiros, pois a situação dos mineiros, retidos a 700 metros de profundidade, “é comparável à situação dos astronautas que permanecem durante meses nas estações espaciais”.

      A colaboração com os peritos norte-americanos irá incidir especialmente na alimentação dos trabalhadores retidos nos escombros, enquanto durem as operações de resgate.

      Os 33 mineiros estão soterrados no fundo de uma mina de cobre e ouro no norte do Chile na sequência de um desmoronamento.

      Os trabalhadores começaram por receber, através de uma sonda, água, soro glicosado e alguns medicamentos para diminuir a acidez estomacal. Após uma fase de realimentação e rehidratação, que poderá demorar entre quatro a cinco dias, os mineiros vão começar a receber alimentos ricos em proteínas e em calorias.

      Outra das preocupações é a saúde mental dos confinados, encontrando-se uma equipa de psicólogos a monitorizar as condições mentais dos trabalhadores, principalmente durante o longo período de espera, até 4 meses, que terão que permanecer, tantos e em tão pouco espaço, a 700 metros de profundidade.

      A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou ontem formalmente o fim da pandemia da Gripe H1N1, Gripe A ou Gripe Suína, como foi conhecida.

      Esta gripe com aspeto pandémico teve início no ano passado (2009), em Abril, registando-se casos pelo mundo fora, após os primeiros detetados no México em meados do mês de março de 2009.

      A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em 25 de Abril de 2009 que a epidemia era um caso de “emergência na saúde pública internacional”, significando que os países em todo o mundo deveriam acentuar a vigilância em relação à propagação do vírus. Pouco depois, a 11 de junho, o nível de alerta subiu ao máximo (nível 6) e é decretada a pandemia, uma vez que a gripe existe em mais de 75 países e em vários continentes.

      Ontem, a diretora-geral do organismo da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan, anunciou o fim da pandemia, dizendo que “O Mundo já não está na fase seis de alerta pandémico. Passamos para a fase pós-pandémica”, observando que a pandemia de gripe A (H1N1) poderia ter sido muito pior.

      Segundo as últimas estatísticas da OMS, o vírus causou a morte a mais de 18 mil pessoas desde o seu aparecimento.

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      Estudo realizado no estado de Dakota do Norte (EUA) revelou que os genes de variedades transgénicas de colza estão disseminados no meio selvagem, ocorrendo em 80% das localizações em que se recolheram amostras daquela planta. Os cientistas sugerem que os transgenes conferem às plantas selvagens resistência aos herbicidas.

       O estabelecimento das plantas transgénicas fora dos campos de cultivo tinha, até à data, sido apenas confirmado no Canadá e no Japão. Agora surgem as primeiras evidências do fenómeno nos Estados Unidos.

      Os cientistas da Universidade do Arkansas percorreram 5000 km tendo recolhido 604 amostras de plantas. Os resultados revelaram a presença de colza (planta a partir da qual se produz óleo), em 46% das localizações, sendo que 80% destas eram plantas que continham um ou mais transgenes.

      A colza cultivada no estado do Dakota do Norte é maioritariamente transgénica, geneticamente modificada para ser resistente a certos herbicidas e produzida e comercializada por duas empresas: a Monsanto e a Bayer.

      A deteção de transgenes em plantas selvagens indica que formas geneticamente modificadas das plantas conseguem estabelecer-se fora dos campos de cultivo. Além do mais, a existência de plantas com os 2 tipos de transgenes que constituem as duas variedades geneticamente modificadas em uso no referido estado, revela que já houve inclusive polinização cruzada.

      Segundo explica Cindy Sagers, que liderou o estudo, “encontrámos as maiores densidade de plantas nas proximidades de campos agrícolas e ao longo das principais auto-estradas. No entanto, também encontrámos plantas no “meio do nada” – e há muito “meio do nada” no Dakota do Norte”.

      Entretanto, na Europa, a União Europeia deu luz verde à importação de milho transgénico, para responder à procura do cereal que, não é produzido em quantidades suficientes no espaço europeu.

      As seis variedades de milho transgénico importadas serão produzidas maioritariamente nos Estados Unidos e destinam-se tanto à alimentação humana como animal e, uma vez que nos Estados Unidos não se faz a distinção entre as diferentes variedade de milho (transgénico e natural), o cereal transgénico chegará misturado com milho não-geneticamente modificado; tudo junto.

      Acaba de ser decifrado o genoma do piolho, por uma equipa internacional de investigadores, constatando-se ser o menor alguma vez decifrado em insetos.

      Esta investigação vem revelar ainda novas informações, para além do inseto, sobre a biologia humana.

      De acordo com a “Proceedings of the National Academy of Sciences”, onde foi publicado o artigo, a sobrevivência deste parasita, que mede de dois a três milímetros de comprimento, é totalmente dependente dos humanos, sendo que o inseto desapareceria da Terra se estivesse separado dos homens por muito tempo.

      Os autores do estudo decifraram ainda o genoma de uma bactéria que vive no corpo do piolho, a “Candidatus riesia pedicullicola”.

      Um estudo da Universidade de Buffalo (E.U.A.) demonstrou que o sumo de laranja é eficaz a neutralizar os efeitos negativos do consumo de “fast food”, isto é, de refeições ricas em gordura e hidratos de carbono.

      De acordo com a investigação publicada no “American Journal of Clinical Nutrition”, as grandes quantidades de antioxidantes presentes no sumo de laranja, principalmente o flavonoíde naringenina e o antioxidante hesperidina, ajudam a prevenir os danos causados pelos radicais livres inflamatórios produzidos devido às agressões provocadas pelo consumo excessivo de gorduras.

      No estudo, liderado por Husam Ghanim, formaram-se 3 grupos de dez pessoas para ingerirem ao pequeno-almoço uma refeição de “fast food” de 900 calorias, composta por 81 gramas de hidratos de carbono e 51 gramas de gordura.

      Os participantes tinham idades compreendidas entre os 20 e os 40 anos e estavam todos dentro do peso normal.

      Um dos grupos de voluntários bebeu 300 calorias de sumo de laranja à refeição, outro grupo ingeriu 300 calorias de bebida à base de glicose e um terceiro só bebeu água.

      Foram retiradas amostras de sangue a todos os voluntários, antes da refeição e a 3 e 5 horas após o pequeno-almoço.

      Verificou-se que quem consumiu 300 calorias do sumo de laranja apresentou menores níveis de radicais livres no sangue (47 por cento) do que aqueles que beberam água (62 por cento) ou uma bebida à base de glicose (63 por cento).

      Uma nova técnica desenvolvida em Espanha aponta a possibilidade de criação de um coração artificial biológico através da “lavagem” das células do doador e do “semear” de células mães do receptor transplantado.

      O órgão usado será um coração descartado para transplante. Primeiro, trata-se o órgão com um detergente enzimático para eliminar as células do doador, eliminando-se a carne e deixando a matriz limpa. Num segundo momento a estrutura é semeada com células-mãe para que o coração se regenere.

      O projecto designa-se “SABIO” (Scaffolds and Bioartificial Organs for Transplantation) e nele participam o Hospital Gregório Marañón (Espanha), a Universidade de Minnesota (EUA) e a Organização Nacional de Transplantes.

      Um grupo de neurocientistas da Universidade de Southampton (Reino Unido) acaba de descobrir a molécula responsável pela ressaca, designadamente, dores de cabeça, náuseas, sede e sensibilidade ao barulho e à luz, alguns dos sintomas depois de uma noite bem bebida.

      Num artigo, publicado na “PLoS One”, os investigadores explicam que se trata de um neuropéptido; um “marcador” do cérebro que ao ativar-se é o responsável pela mescla de sensações e sintomas desagradáveis sofridos no dia seguinte à ingestão de uma quantidade significativa de álcool.

      Os investigadores britânicos usaram o cérebro de um verme para o comparar ao nosso. Tudo porque a estrutura mais simples do “Caenorhabditis elegans” (o verme), tem a particularidade de reagir de uma forma idêntica à do ser humano às intoxicações ou dependências do álcool.

      A equipa, liderada por Lindy Holden-Dye, descobriu que, tal como o verme, o cérebro do ser humano quando exposto ao álcool durante um período prolongado de tempo, habitua-se a um certo grau de intoxicação e quando o consumo de álcool é interrompido, começa a ansiedade, a debilidade, a agitação e até espasmos, um rodopio de sintomas que são característicos das ressacas na sua forma mais grave.

      Holden-Dye explica que “a investigação mostra que os vermes sentem os efeitos do corte de álcool e isto permite-nos definir a forma em que este afeta os circuitos nervosos responsáveis pela alteração de comportamento”. Durante a fase de interrupção, os cientistas davam aos vermes pequenas quantidades de álcool e os seus sintomas suavizam de imediato.

      Os autores do estudo foram capazes, pela primeira vez, de identificar exatamente de onde e como o consumo de bebidas alcoólicas afeta o sistema nervoso, o que “abre novas portas para o tratamento do alcoolismo”, refere Holden-Dye que acrescenta: “O nosso estudo proporciona um sistema experimental efetivo para atacar este problema”.

      A investigação abre também a possibilidade para o fabrico de novas armas químicas que minimizem ou eliminem por completo os efeitos posteriores ao consumo abundante de bebidas alcoólicas. Contudo, o mesmo estudo garante que, esta última hipótese é algo que pode inclusive aumentar a dependência de 13 por cento da população adulta que sofre deste problema.

Dormir

Posted on: 07/05/2010

      Estudo da Universidade de Warwick e da Universidade de Medicina Federico, em Itália, conclui que dormir pouco pode levar à morte prematura.

      Os cientistas afirmam ainda que um sono saudável não deve ter menos que 6 horas nem mais de 9 horas.

      Quem dorme regularmente menos de 6 horas por noite tem mais 12% de hipótese de morrer mais cedo do que as pessoas que dormem o período ideal, de 6 a 8 horas.

      O estudo analisou os padrões de sono e mortalidade de 1,3 milhões de pessoas e concluiu que a morte prematura pode ter ligações com pouco tempo de sono, mas também por sono excessivo, quando fora da tal faixa considerada ideal das 6 a 8 horas.

      O professor Francesco Cappuccio, chefe do Programa de Sono, Saúde e Sociedade, afirmou que “5 horas é insuficiente para a maioria das pessoas e ficar sonolento durante o dia aumenta o risco de um acidente de trabalho ou no trânsito. Na sociedade moderna, o stress acaba por afectar-nos até de noite, perturbando o sono, o que pode levar a outros problemas daí decorrentes, como a depressão.”

      É já depois de amanhã, sábado, dia 17 de Abril, que decorrerá o Dia de Acção Internacional Antitransgénicos.

      A Plataforma Transgénicos Fora vai levar a cabo uma iniciativa de protesto nas duas maiores cidades portuguesas: Lisboa e Porto, com uma homenagem à célebre sobremesa do arroz doce, aproveitando a oportunidade para enviar uma mensagem de repúdio à aprovação da comercialização na União Europeia de arroz transgénico.

      A empresa alemã Bayer pretende comercializar arroz transgénico no espaço europeu, para consumo humano. Até agora as plantas transgénicas estavam praticamente limitadas às rações animais mas agora pretende-se que a engenharia genética chegue diretamente ao nosso prato.

      O arroz é o alimento mais importante e difundido do Mundo. Mais de metade da população mundial come arroz todos os dias e, dos europeus, são os portugueses os maiores consumidores de arroz, comendo em média, cada português, cerca de 17 kg por ano.

     A iniciativa decorrerá às 15H00; em Lisboa na Praça do Comércio e no Porto na Praça da Liberdade.

      Mais informação na página da Plataforma. Vê a ligação na coluna dos “Sítios a Visitar” sob a designação de “Transgénicos Fora”.

    As vacinas do futuro poderão ser parecidas com rebuçados.
    Uma equipa de investigadores da Universidade de Oxford (Reino Unido) desenvolveu um método de conservação de vacinas que dispensa a refrigeração.
    A refrigeração é um grande problema nos países africanos e asiáticos, pois existindo refrigeração, o custo da vacina é aumentado e, não havendo refrigeração, não há vacinas.
    A novidade do método consiste na utilização da sacarose do açúcar normal, usado, por exemplo, para adoçar o café.
    A equipa misturou a sacarose com dois tipos de vírus usados em vacinas e, após evaporação da água, obtiveram um cristal sólido de açúcar que contém o vírus imobilizado.
    O cristal pode ser empacotado e enviado para qualquer parte do mundo e uma vez chegado ao destino é só juntar água para obter a solução e mesmo que passem seis meses e que a temperatura suba até aos 45º Centígrados, a vacina continuará eficaz e se o termómetro apenas subir aos 37º, poderá aguentar um ano.
    Os investigadores afirmaram ainda que o sistema poderá funcionar com actuais vacinas para o sarampo e a febre-amarela. Contudo, o objectivo é criar uma nova geração de fármacos contra a malária, sida e tuberculose. Muitos destes tratamentos incluirão adenovírus e o chamado “poxvírus” para a inoculação.
    A equipa recebeu uma verba de cerca de 7 milhões de euros da Fundação Bill Gates para desenvolver o estudo que se prevê estar pronto em cinco anos.


Um estudo realizado pela Universidade de Westminster (Reino Unido), em parceria com a Tork, líder mundial na área de produtos de higiene, comprovou que os secadores de ar quente, utilizados para secar as mãos em casas de banho públicas, podem aumentar o número de bactérias nas mãos após a lavagem e contaminar também os locais onde estão inseridos.

    Os investigadores recomendam a utilização de toalhas de papel na secagem das mãos a fim de se reduzir o número de bactérias e promover uma higiene mais segura.

Nos testes realizados, foi verificado que depois de se secar as mãos com um secador de ar quente, o número total de bactérias encontradas aumentava, em média, 194 por cento na cabeça dos dedos e 254 por cento na palma das mãos. Já quando as mãos eram secas com toalhas de papel, o número de bactérias diminuía 76 por cento na cabeça dos dedos e 77 por cento na palma das mãos.

    Outro aspecto observado foi o facto de os secadores de jacto de ar espalharem o ar a uma velocidade de 643 quilómetros por hora, fazendo com que os microorganismos presentes nas mãos possam dispersar-se pelo espaço público e contaminar outros utilizadores presentes no local até dois metros de distância.

Já com a utilização do secador de ar quente comum, os microrganismos podem alcançar até 0,25 metros de distância, mas com as toalhas de papel não há esse risco.

    “Os resultados deste estudo sugerem que se deve repensar a utilização de secadores de ar quente em locais onde a higiene é prioritária, tais como hospitais, clínicas, escolas, lares de terceira idade, cozinhas e outras áreas de preparação de alimentos”, afirmou Keith Redway, do departamento de Ciências Biomédicas da Universidade de Westminster.

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